Moreirense FC 0 2 FC Porto
Início de jogo relativamente calmo. O FC Porto deixou claro, desde cedo, que
estava ali para arrecadar os 3 pontos
e não deixaria a “coisa” por menos.
Mas a turma de Moreira de Cónegos não se fez rogada
também. A tempos, lá ia criando um ou outro lance, alguns a merecerem mais
cuidado e atenção da nossa parte, mas sem êxito.
Assim se contava a história do jogo, com os Dragões
a fazerem pressão, na procura da tão almejada vantagem. E não é que não foi
preciso esperar assim tanto? Cha Cha Cha encarregou-se de enviar
a bola para o fundo da baliza do guardião do Moreirense.
Estava feito o 1º.
Em boa verdade vos digo que o colombiano anda inspirado. A prová-lo está o 1º lugar na lista de melhores marcadores
do campeonato, com 16 golos (e muitas jornadas ainda pela
frente).
Apita-se para o intervalo em Moreira de Cónegos.
No segundo tempo mantém-se a tendência: os Azuis e Brancos procuram aumentar a
vantagem. Sabemos bem que um golo é muito pouco e que o futebol às vezes tem desfechos insólitos… Além disso, o Moreirense
não fez cerimónia e, sempre que conseguiu chegar mais à frente no terreno, lá
ia tentando a sua sorte.
Chamem-lhe persistência,
chamem-lhe ambição ou garra, o que quiserem. Ou isto tudo
junto. A verdade é que tanto procurámos que encontrámos! Ou melhor marcámos! Desta vez foi Casemiro quem fez a gentileza de faturar.
Estava lá dentro o 2º da partida.
Com ele chegou também mais tranquilidade para dominar o resto que faltava do
jogo (e ainda faltava uma boa meia hora, mais coisa menos coisa).
Mas tal como na vida, no futebol também é melhor jogar sempre (que possível) pelo seguro…
Ainda o golo Azul e Branco arrefecia
nas redes “inimigas” e já o Moreirense voltava a (tentar) deitar as garrinhas
de fora. Sem prejuízos.
Se me permitem a ousadia (e sem querer ferir
suscetibilidades), tenho de fazer um pequeno reparo a algumas atitudes de Tello. Não está em causa a sua qualidade,
mas hoje protagonizou um lance que
considerei um tanto ou quanto egoísta. A dado momento do jogo, poderia (e
deveria) ter desviado os olhos da bola (e do mérito pessoal por si só) e procurado
os colegas. Óliver estava muito
melhor posicionado que ele… Mas adiante…
Tempo ainda para assistirmos a um dos últimos
suspiros da equipa de Moreira de Cónegos: um bom lance de João Pedro obriga Fabiano a esmerar-se na defesa.
A partir daqui o jogo decorreu sem grandes tumultos
e sem lances vistosos. Ainda houve tempo para Lopetegui esgotar as substituições trocando Tello por Evandro, Óliver por Brahimi e, já ao descer do pano, que é como quem diz, quase à
beirinha do apito final, Jackson por
Aboubakar.
Gostos ou preferências à parte, saúdo a volta de Brahimi. O regresso de um génio sabe sempre bem. E o nosso número 8 chegou bem a tempo de dizer
“presente”, com um excelente remate à baliza de Marafona.
Ouve-se finalmente a ordem de retirada, com o
árbitro a terminar o jogo. Missão
cumprida! A equipa esteve bem. Coesa. Organizada.
Martínez merece o destaque de MVP.
Notas soltas:
Causou-me alguma estranheza ver Indi no banco e Marcano a titular…
Brahimi está de volta.
Bem-vindo (já o disse). Mas… Quaresma
também merece a confiança do
treinador… E a titularidade. A ver
vamos…
Tempo ainda para vermos, na bancada, o mais recente
reforço dos Dragões, o jovem Hernâni.
Bem-vindo à família Portista. Como sempre dizemos aos nossos:
Honra o símbolo que
trazes ao peito!
Aida Batalha