domingo, 31 de maio de 2015

Não desistir, jamais!

Não desistir são as palavras de ordem que nos são incutidas sempre, desde pequenos. Será mesmo assim? Por vezes, a vontade é muita, não vimos a luz, não sabemos o que fazer, para onde ir, ou o que fazer. A vida não corre bem e desistir parece a vontade mais resistente.

Não o faremos, não o queremos lá no fundo há uma voz que reclama e continua a gritar dentro de nós. E é a essa voz que devemos dar ouvidos: não desistir. E sabem porquê? Porque a vida é só uma, por mais que achemos que não temos vontade de seguir em frente, vale a pena fazê-lo. Vale porque a vida é uma montanha russa, hoje estamos em baixo, amanhã em cima. E não vamos querer perder o momento em que estamos em cima. O momento em que vimos tudo: a luz, a vontade, o momento em que nos sentimos capazes de tudo. É certo que há dias menos bons, mas os dias em que queremos viver, valem muito mais a pena. Não desistam, por mais que doa, por mais que o desespero queira vencer, lutem contra esses sentimentos, afinal, somos seres de luta. Percamos e vençamos, mas ao menos vivemos. E viver é muito raro. 

A maioria de nós sobrevive e não é suposto. É suposto ser livre para viver uma vida boa, usem a vida. E não o contrário!


JB

terça-feira, 26 de maio de 2015

O FC Porto é nosso e há de ser!

Erguer meus Portistas! Erguer. Época não famosa, mas Portismo igual. Há revolta, há quem lamente, há quem apregoe o que está mal (e aqui as opiniões divergem), há quem culpe este ou aquele ou a própria Instituição. Diz-se que muita coisa vai mal e, por certo, algumas irão, pois querem saber de algo extremamente RARO? O FC Porto não conquistar títulos. Atípico. Coisa estranha até.

Foi uma época que nenhum Portista quer lembrar jamais. Mas eu vou lembrar-me, porque o FC Porto irá voltar a vencer, já que este é o seu ADN. O FC Porto vai voltar a fazer-nos arrepiar até à espinha. E, nós, como os melhores adeptos do mundo que somos, vamos lá estar. Estivemos lá para dar força, para contestar, para exigir mais e também lá vamos estar para apoiar em cada degrau que vamos subir até chegar ao topo. O lugar onde pertencemos. O lugar a que só os melhores têm direito. E nós conquistámos por direito este lugar há muito tempo.


Força a todos os Portistas e coragem, porque vamos enfrentar a luta e não virar a cara.

Afinal, é mais difícil derrubarem-nos quando estamos de joelhos!


Saudações Azuis & Brancas.


JB

terça-feira, 19 de maio de 2015

Seres Equilibrados? Quando?

Não acredito que algum dia haja seres humanos totalmente equilibrados. E tenho medo deles até!


Temos momentos de equilíbrio. Claro que em algumas pessoas esses momentos são mais constantes, noutras, porém, nunca existiram sequer.
Quem não tem explosões emocionais? Motivos não nos faltam. Quem não tem “ataques”, quando o controlo se afasta? Desde um motivo ridículo a um motivo importante, afinal o que para uns é muito importante para outros não interessa nada.

A questão do equilíbrio é algo que menosprezo. Não me interessa ser uma pessoa equilibrada e tenho tendência a rir-me das pessoas que tentam passar essa imagem. Lá por dentro… Lá por dentro com toda a certeza vai um turbilhão de emoções. Somos seres pensantes, vulneráveis (por mais que o neguemos), somos seres vivos. Deixem-se ser desequilibrados. Não tenham receio de o ser. Não quero com isto dizer que as pessoas devem enlouquecer e atentar contra a integridade física de terceiros! Quero apenas dizer que não se deixem atormentar, não se achem malucos porque se comportam como seres desequilibrados. Não são doidos porque vos apetece devorar a cozinha (é mais o seu conteúdo alimentar) a meio do dia, da noite; não são doidos por não saberem o que querem ser, ter ou fazer; não são desequilibrados por vos apetecer bater ferozmente em alguém (mas não o façam). São humanos. Os seres humanos são, para mim, perfeitos. Conseguem ser tudo: de bom e de mau. Há de tudo um pouco. Poderá haver mais perfeição do que esta?

As convenções sociais (gostava de saber quem as inventou) são a “morte” dos fracos e o desafio dos guerreiros. Ser equilibrado emocionalmente, fisicamente ou qualquer outra coisa acabada em “mente” é um delírio social (afirmo-o eu) e algo que convém sempre transparecer. Fica bem. Mesmo que não nos faça sentir bem, pelo menos fica bem aos outros. Dá a ideia de que somos pessoas de confiança. Confiança e equilíbrio têm alguma coisa a ver? Quem disse que tinha? As pessoas em quem mais confio são totalmente desequilibradas (terei de usar assim o termo que a sociedade me ensinou). Quando parámos de ser felizes para sermos equilibrados? Quando foi que permitimos que a falsa aparência dominasse o que queremos ser? E se não quisermos ser “nada”? A sociedade vai julgar-te, diminuir-te, excluir-te. E depois? Que importa isso? É bom saber viver em sociedade, desde que respeitemos as escolhas de cada um, mas viver dependente do que a sociedade pensa/sente sobre a tua pessoa? Mais vale estar em morte cerebral. E o pior é que a sociedade somos todos nós. Somos nós que julgamos, maltratamos, falamos mal dos outros (como se existisse alguém que não fale), excluímos os que nos parecem errados… Parece-vos isto uma sociedade equilibrada? Bem me pareceu. Não o fomos, não o somos e não aspirem a sê-lo.
Que fartura de conselhos (que ninguém usa em si mesmo): sê otimista, toma resoluções, cumpre o que dizes, traça metas, sê gordo, sê magro, sê sincero, faz isto, faz aquilo. A sério? Não sejam ridículos. As pessoas têm de ser aquilo que lhes apetece. E porquê? Porque só a nossa vontade satisfeita nos dá prazer, nos faz felizes.


Não permitam que a sociedade dite regras. Não tem esse poder. Ou melhor, é capaz de ter, porque somos nós que lho damos. So sad!


For someone who is so much more than she thinks she is.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

‘Recuerdos’ de quem nasceu nos 70’s & 80’s… Isto diz-vos algo?

Depois de ler o texto que vai abaixo copiado, só me apetece dizer:


Obrigado mami e papi. Por me deixarem fazer bolinhos de areia, confiando que eu não os comeria (e se comesse a minha mãe dizia “o que não mata engorda”). Obrigado por me deixarem brincar às escondidas, às corridas. Obrigado por me deixarem jogar à bola e ao moche (não, não era da TMN) com os amigos do mano. Obrigado por me deixarem esfolar os joelhos, o queixo, e tudo o resto! Estas cicatrizes, hoje, levam-me a um lugar perfeito chamado: infância. E não, a minha mãe nunca ficou histérica por isso. Dizia-me que tinha de ser rija. Obrigado por me deixarem brincar na rua até à hora de jantar. Obrigado papis, por me terem deixado ser criança.


Apreciem!

“De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 70, 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós, muitas vezes, lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas ‘à prova de crianças’, ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar à frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos todos partidos nas silvas… aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos – se os quiséssemos encontrar íamos à rua.

Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Aprendíamos a andar de bicicleta, na bicicleta do pai ou do vizinho e chegávamos a casa com os joelhos todos esfolados.


Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados!!

Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas. Jogávamos à bola e brincávamos ao pião. Jogávamos à carica e ao berlinde, às três covinhas.
As meninas jogavam às pedrinhas e saltavam à corda. Brincavam às casinhas e às enfermeiras.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei!!!

Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.”

quinta-feira, 14 de maio de 2015

És Porto? Não me faças rir.

Porque o FC PORTO não é um Clube da moda. Não é algo que não se ame quando as coisas não correm bem. Não é para todos. Ser Porto é muito mais do que se possa traduzir em palavras ou gestos. É um sentimento, um modo de estar e amar. É vida, sim vida! É sentirmo-nos vivos, no auge, SEMPRE! Nada pode deter este estado de alma. Que fique aqui claro que é do Porto quem pode e não quem quer.


#EuSouPorto

Se não entendes o que é sê-lo, não o sejas. Nem hoje e nem nunca. E muito menos estejas lá: nos Aliados ou na Alameda a gritar histericamente que “Sou Porto”. Não fazes lá falta.

A todos que o sentem, que o amam, que o apoiam SEMPRE, estás convidado para novas conquistas e celebrações.


JB