domingo, 28 de dezembro de 2014

PARABÉNS PRESIDENTE PINTO DA COSTA


Um amor incondicional. Um obrigado incondicional por tudo. Que venham mais 76. Jamais haverá outro igual.
Acima deste SENHOR? NINGUÉM. Mais do que Um Presidente, mais do que um dirigente, mais do que qualquer um de nós: Ele é SER PORTO.


Jorge Nuno Pinto da Costa

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Amam o FC PORTO? Ou amam vencer? Atenção à confusão

Não abordarei mais o clássico. Tanto já foi dito em jornais, facebook’s de seres iluminados, a própria televisão, comentadores. Obrigado por serem tão previsíveis, digo eu, incompetentes.
Para mim o Porto foi melhor equipa. Entrou bem de “Azul & Branco”. Gritei tantas vezes golo, levantei-me vezes sem conta, porque sim, DEVERIA ter sido golo. Só podia ser. Não foram. Merecíamos.

Não me vergarei nem perante esta derrota. Quero lá saber de recordes quebrados, quero é Portismo. Não me cansarei de repetir. Quero Porto sim, quero VENCER, quero pontos e competições. Quero taças e reconhecimentos. Quero continuar o legado deste “Ouro Sobre Azul”.

O que eu não quero perto de mim são pessoas que são a vergonha deste Símbolo.



JB

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Porquê?

“As pessoas ficam juntas pelas razões erradas; para esquecer outras pessoas, para mudar de vida, porque acham que chegou a altura de fazer o que todos esperam que se faça; casar e ter filhos. Raramente ficam juntas de uma forma livre e totalmente sincera. Raramente se unem de uma forma pura e verdadeira, por amor.”

terça-feira, 11 de novembro de 2014

“Ó mágico Porto…”

É caso para perguntar:
- Por onde anda a magia?

Desencontrámo-nos do estado de graça que nos tem acompanhado desde há muito. Parece que a ânsia de chegar rápido nos dificulta os movimentos e atrapalha a eficácia.
Esta bem que poderia ser uma análise do jogo de domingo. Mas, como diz o cliché, seria “estar a chover no molhado”. Certamente já se fizeram milhares de análises ao que faltou na Amoreira.
Já se apuraram causas, razões, já se encontraram culpados. E até poderei concordar com um ou outro apontamento. Lopetegui continua a inventar, Adrián não se consegue adaptar, erros individuais continuam a surgir, passes falhados, enfim. De tudo isto se pode espremer umas quantas boas razões para nos terem escapado os tão almejados 3 pontos.
Noite fria, começou bem, prometia. A juntar ao frio da noite, o golo do adversário, após aquela magia de Brahimi. Como poderia isto ser? Um pensamento recorrente em todos quantos, como eu, erguemos bem alto os nossos cachecóis e afinámos as gargantas para apoiar a equipa do nosso coração. E desabafos não faltam, para todos os gostos.
Mas é assim mesmo. Nem sempre corre bem. Mas por ti, nosso mágico Porto, tudo. Damos (quase) tudo, fazemos o (im)possível. E reclamamos, porque é um direito que nos assiste, mas lá continuamos, juntos por um amor maior.


Por mim digo que alguns “ares” do Soares também não estiveram à altura dos acontecimentos e a história repetiu-se: um empate com algumas decisões duvidosas e um tanto fora de tempo.

Como já perceberam, não vou entrar em pormenores técnicos que já devem ter sido bem dissecados. Apeteceu-me poetizar o “frio” da Amoreira. Parvoíce certo? Onde é que já se viu poesia rimar com futebol. Não rima de facto, mas a arte de escrever poesia e a arte de praticar bom futebol têm algumas semelhanças: não é para todos, está claro, mas devemos tentar sempre compreender os resultados, por mais inexplicáveis ou incompreensíveis que possam parecer.
Os nossos rapazes nem sempre nos dão a magia de que gostaríamos; teremos de fazer com que nos percebam, sem ataques ou julgamentos mordazes.
Numa relação de amor dá-se e recebe-se. Nós damos-lhes o nosso tempo, a nossa fé, a nossa dedicação, os nossos fins-de-semana. Precisamos também de alguns “mimos”.

Queremos mais: mais alegrias, mais vitórias, mais exibições de luxo.
Dito isto, gostava de ouvir desse lado reacções e emoções que o nosso grande FCP vos desperta. Como dizia há tempos um anúncio da tv, “deita cá p’ra fora”.


Aida Batalha


(Obrigada minha querida, por partilhares o nosso Portismo, sempre bem representado, mesmo quando eu não posso. Obrigado por ergueres o nosso símbolo com tanto orgulho. “Manuscas” como tu já não se fazem) 

sábado, 8 de novembro de 2014

Somos muitos em quantidade. Somos quase nenhuns em qualidade.

Todos se queixam do mesmo: há falta de pessoas com cérebro, interessantes e estimulantes mentalmente. É um facto. Não há como negá-lo. Mas também não podemos negar que grande parte dos “queixosos” se insere no leque de “serezinhos pouco significantes”. São aquelas pessoas que nada acrescentam à nossa vida e, no pior dos casos, ainda estragam.



Num mundo que vive num rodopio é importante saber o que se quer e quem se quer por perto (ou longe). Temos responsabilidade nas nossas escolhas. Mais do que responsabilidade, temos LIBERDADE. Eliminar quem ou o que não nos faz felizes é um dever nosso e não um ato de frieza ou arrogância.


JB

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

No País Vasco ou do Manel, o FC PORTO mostrou quem manda

Recolhi 5 opiniões diferentes sobre o jogo frente ao Athletic (12º lugar na Liga Espanhola).
Sintam-se livres para comentar as opiniões, desde que fundamentadas.


1.   Lopetegui mostrou ser um técnico de grande qualidade, em quem podemos confiar, escolheu os melhores e os resultados ficaram à vista: um Porto dominador, a disputar um grande jogo, talvez o melhor de toda a época, se englobarmos todas as competições. O relvado estava em mau estado, mas nem isso impediu o nosso grande Porto de fazer o jogão que fez. Melhor em campo: Brahimi.

2.  O FC Porto dominou o jogo por inteiro e ainda na primeira parte poderia ter saído em vantagem. Gostei do desempenho à frente da defesa, só Tello parecia não estar em campo, de resto todos contribuíram para o resultado e para a passagem aos oitavos. MVP: Jackson.

3.  O FCP entrou no jogo a querer mandar, mas o Bilbao ainda tentou fazer alguma oposição. Primeira parte um pouco “morna”, e apesar da supremacia da nossa equipa, não conseguimos faturar. Jackson falhou uma grande penalidade. A segunda parte foi muito superior. Domínio claro do FCP. 2 Golos. Brahimi em grande destaque. Vitória justíssima. MVP: Brahimi.

4.   Estar qualificado à 4ª Jornada para a próxima fase da Champions diz tudo. Fizemos um enorme jogo, com todo o colectivo a contribuir para uma vitória que foi fundamental. Foi uma total demonstração de força e raça, de querer vencer. Onde estão agora aqueles que se oponham a Lopetegui, após a derrota com a equipa do sul? Danilo, para mim continua a ser o melhor.

5. Como MVP hoje vou destacar o Casemiro. Tem evoluído muito, quando bem apoiado mostra todo o seu potencial. Brahimi é brilhante, mas é demasiado prendido à bola. Apesar do seu drible e fantásticos golos, já falhou no campeonato por egoísmo. Outro aspecto: já é uma palhaçada o falhanço nas grandes penalidades.





sábado, 1 de novembro de 2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Os Outros E A Vida... Dos Outros!

Todos pensamos o mesmo. Todos partilhamos este sentimento: os outros importam-se mais com a nossa vida do que com a deles. Achamos que os outros ficam felizes com os nossos fracassos e tristes e invejosos quando estamos bem. A minha pergunta é: achamos apenas ou as pessoas são mesmo assim? Se são mesmo assim, porque querem o nosso mal? E qual é o problema com a felicidade alheia? Somos assim seres tão maus?

A amostra que elaborei, não tem validade científica, é meramente exemplificativa, mas demonstra que mais de 90% das pessoas inquiridas responderam SIM à questão “Fala da vida dos outros com frequência?”. À pergunta “Fica feliz com a tristeza alheia?”, houve unanimidade: um rotundo NÃO. Já em conversas informais, quando questionei sobre a origem da necessidade de se falar da vida dos outros, foi-me dito que falam sobretudo de quem não gostam ou então mediante a ocorrência de algum acontecimento novo/específico.


Fiquei a pensar comigo mesma na contradição que este questionário informal foi. Então não ficam contentes com o mal dos outros, mas fazem deles o alvo favorito das suas conversas menos abonatórias?
Deduzi que é gasto muito tempo a falar de quem não se gosta, de quem nos fez mal, directa ou indirectamente. Deduzi também que raramente falamos dos que amamos. Logo, raramente temos uma conversa positiva.

Parece-vos saudável esta conclusão? Leva-nos de questão em questão: porque não falamos do que amamos? Receio da inveja dos outros? Ou não temos nada na nossa vida que amemos? Não acredito! Todos gostamos de alguém, ainda que não falemos disso (lá está). De uma música. De um filme. Não falamos muito das coisas que nos dão prazer fazer.
Proporciona mais prazer falar mal do que falar bem? Estamos viciados em tudo o que é mau?

Partilhemos respostas! É urgente mudar mentalidades, quiçá a nossa inclusive.

Os outros somos todos nós!


JB

(o questionário de que o texto se socorre foi feito a 17 pessoas de diferentes idades, profissões, escalões sociais, sob promessa de anonimato)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Nós e as redes sociais

Nas redes sociais todos dizemos o que não sentimos. Ocultamos mensagens de tristeza disfarçadas de mensagens de força. Disfarçamos as inseguranças com 'frases feitas' ditas por alguém, em algum século que provavelmente desconhecemos.

Publicamos as melhores fotos para que as imperfeições sejam escondidas. E claro, também fotos de 'grandes noitadas'. Grandes só mesmo nas fotos, na realidade nem foi nada de jeito. Mas é importante que os outros achem que curtimos a vida e somos 'gandas malucos'. 


Sentimo-nos umas verdadeiras estrelas. Porém, sem brilho. E quando desligamos o computador, encaramos a realidade. 

Porque perdemos tempo a tentar convencer os outros do que não somos?


Concordam?


terça-feira, 28 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

Arouca 0x5 FC PORTO – Uma mão cheia de motivos

A vitória era o único caminho. Desde os adeptos incansáveis, que se deslocaram ao estádio (com bilhetes a preços exorbitantes), passando pelos jogadores, julgo que até o mítico Dragão: todos queriam vencer bem, jogar bem e golear, de preferência. Assim foi.

Marcano entra no 11 titular, remetendo Maicon para o banco. Foi a única mudança que Lopetegui fez comparativamente ao último jogo.

Os primeiros sinais de perigo foram da equipa Portista, perante um Arouca que não se escondeu nos minutos iniciais. André Claro chega mesmo a assustar Fabiano. Jackson não se deteve nas tentativas de inaugurar o marcador e a partida manteve-se equilibrada, obviamente com mais posse de bola para o FC PORTO. Apesar da pressão dos arouquenses, à beira dos 24’m, Juan Quintero marcou um golaço. Dois minutos depois foi Jackson a aumentar a vantagem, graças a um excelente cruzamento de Brahimi. Os Dragões iam crescendo no jogo, tornando-o mais agressivo e Casemiro fez o 3-0 ainda no primeiro tempo. Ressalve-se que grande parte dos 45’m, apesar da notória superioridade Azul & Branca, a partida teve um ritmo lento.

O domínio dos Dragões manteve-se na segunda parte. Jackson volta a marcar, após receber bola de Tello. A vencer por 4-0, procuravam-se mais golos. O Arouca procurava o golo de honra, foi uma equipa que nunca desistiu e nem colocou o “autocarro” à frente da baliza. Tanto que a mão cheia chegou por Aboubakar, fruto de uma assistência de Quaresma.



Não fomos brilhantes, mas fomos muito superiores.


JB

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

FC Porto 2 x 1 “Ole” Bilbao

Dia “D” de Dragão! Todos ao estádio. Um verdadeiro Dragão está lá sempre, a apoiar os seus. E foi com este espírito que vimos e ouvimos o apito inicial.
A bola começou a rolar e os primeiros minutos até pareciam prometer. O tempo passava e tudo ia ficando por aí mesmo. A equipa estava algo nervosa. A consciência de não poder falhar aumentava a pressão. E isso sentiu-se em campo. Mas a fé no nosso FC Porto era mais forte, tinha de ser! Crenças à parte, a verdade é que o jogo não tinha muito para contar. Passes falhados, desorganização, pouca inspiração, erros individuais, pareciam dar o mote. Um susto com uma bola à trave. Depois algum alívio.

Certo é que, entre faltas, empurrões e passes falhados, lá conseguimos finalmente marcar. Herrera! Golo!!! Teve momentos altos e baixos, mas conseguiu faturar. O nosso balão de oxigénio para o que faltava da partida. O intervalo vinha a calhar para (tentar) arrumar as ideias. Um bálsamo para as nossas emoções (que por esta altura estavam ao rubro), as boas e as menos boas.
Segunda parte. Quando pensávamos que teríamos algum sossego, eis que surge uma falta feia de Brahimi que dá origem a um livre perigoso. O perigo passa. Tanto nos assustámos, até que o pior aconteceu: o Atlético empata. Nervos em franja! Paciência no limite. E assim seguia o jogo.
Até que do banco se começam a avistar bons ventos: entra Rúben Neves e pouco depois Quaresma! Ainda houve o bom senso de tirar também Casemiro (já foi tarde) e colocar em jogo Óliver.
E permitam-me o desabafo: finalmente Lopetegui lembrou-se que ainda tinha Quaresma no plantel. E com toda a sua classe, fez magia e… que bela estalada de luva branca!! Golaço! Quaresma!! Que orgulho!!
À beira dos 80’, Jackson quase brilhou. Quase. E que golo bonito seria! Já perto do final teve novamente oportunidade para marcar, mas hoje não aconteceu.


Terminou a partida e valeu a perseverança. Porque o jogo jogado não encantou, não primou pela qualidade. Mas no fim de contas, sendo fria e calculista como se quer nestes momentos, o que interessa são os pontos, as vitórias. E essa ficou em casa!



Ariel B. L.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Meio-Campo Azul & Branco - Liga dos Campeões

Dos 9 médios que estão listados na equipa principal do FC PORTO, foram convocados para o jogo de hoje 7.
Ficaram de fora Otávio e José Campaña.



Palpites para o meio-campo de hoje?



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Helpo


Há sempre formas de ajudar. De plantar um sorriso. Fazer um coração palpitar de alegria. 
Há sempre maneira de fazer a diferença na vida de alguém.


http://www.helpo.pt/

sábado, 18 de outubro de 2014

Taça de Portugal - FC PORTO 1x3 zbordingui

Onze Inicial
25 Andrés Fernández
5 Iván Marcano
14 José Ángel
2 Danilo
4 Maicon
6 Casemiro
16 Héctor Herrera
10 Juan Quintero
30 Óliver Torres
9 Martínez
18 Adrián López

Substituições
Sai Casemiro, entra Rúben Neves
Sai Óliver, entra Tello
Sai Adrián, entra Brahimi


O Jogo Jogado



Os adeptos pediam um jogo agressivo, de ataque e coesão. Queriam sufocar o “leão”. Mal começou o “mata-mata”, o visitante, através da sua figura mais sonante, Nani, rasou o poste da baliza de Fernández. Os Portistas podiam ter chegado ao golo logo após uma falta extremamente elegante de Maurício sobre Jackson. Adrián não consegue finalizar, após bom cruzamento de Óliver. Herrera também remata fraco aos 8’m. O visitante não se escondia e Casemiro resolve imitar Maurício, fazendo uma falta muito dura sobre Montero. Jorge Sousa manteve os cartões no bolso até aqui. Perderia a paciência aos 20’m, mostrando o amarelo a… Casemiro! Não satisfeito com a tentativa de levar um à primeira, escolhe Capel como segunda vítima. Péssima exibição do médio Portista. Aliás, as suas faltas demasiado agressivas e desnecessárias são habituais. Lope (como carinhosamente lhe chamo) estava literalmente passado ao ver a sua equipa sem conseguir manter a bola, e a somar erros colossais.
Adrián? Onde anda este jogador? É certo que nem sempre recebeu a bola nas melhores condições para um remate, mas a sua ineficácia já dura há meses. Como se toda esta desorientação não bastasse, Marcano resolve marcar um golaço… na própria baliza! 31’m e após muitas bolas perdidas no meio-campo Azul & Branco, Martínez iguala, após passe de excelência de Quintero. Sol de pouca dura. Nani haveria de fazer um grande golo, com uma excelente entrega de bola por parte de… Casemiro!
Perdas de bola, passes errados… Lope tem tido ideias bem tristes. Roda tanto, mas tanto, que os jogadores até ficam tontos. Posições/jogadores num verdadeiro processo lunático de rotatividade sem pés nem cabeça.

Na 2ª parte, mais do mesmo. Nem a grande penalidade duvidosa marcada a favor do FC Porto foi solução. Martínez oferece a Patrício. O descontrolo emocional dos Dragões era evidente e o visitante aproveitava-se disso. Ainda que Marcano e Jackson estivessem perto de marcar, falharam e perante o adversário a fechar-se em copas, só aos 81’m gritámos golo de Brahimi… O golo que os verdadeiros Portistas queriam roçou as redes do visitante, mas do lado de fora. O golpe final surgiu de Carrillo. Com Quintero em grandes problemas físicos, os últimos minutos foram um tormento para qualquer Dragão.
Péssimo jogo do FC Porto. Péssimo!

Parece-me que…

Nani é pequeno para o Man. Utd., mas é grande para o clube onde está.
Houve um fora de jogo mal assinalado, aos 27’m a Adrián.
Casemiro é um jogador que corre riscos desnecessários. Rúben Neves ficou de fora porquê? Porque não se chega à frente até à “posição 8”? Falta de agressividade? Rúben é um pivô. Enquanto o “puto” finta as dificuldades no jogo, Casemiro (um verdadeiro 6???????!!!!) fica a tentar perceber o jogo e, como se viu, muitas vezes não o percebe.
A rotatividade tem aniquilado a equipa Portista.
José Ángel, passa invisível numa partida, mas é um jogador competente, que faz o seu serviço sem “espinhas”.

Não posso deixar passar ao lado a vertente humana dos jogadores e, por isso mesmo, a intranquilidade de hoje preocupou-me. Num “mata-mata”, com um dos dois rivais mais odiados, o treinador parece brincar com as posições dos seus atletas. Lopetegui tem de saber gerir a componente emocional dos jogadores, dando-lhe confiança, firmeza e a convicção de que os colocará no melhor caminho.


Se há coisa que já vi e vivi no futebol é que há jogos, em que nem houvessem 5 CR7’s e mais 5 Messi’s a jogar no mesmo lado, se conseguem ganhar. Má sorte, desconcentração, cansaço, ROTATIVIDADE A MAIS, vá se lá saber. Não queremos que isto nos aconteça nunca mais. Damos demasiado a este Clube, amamos demasiado esta Instituição.
Abre a pestana Lopetegui.


JB

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Quem esquece o dia 11 de Setembro de 2001?


“Then conquer we must, when our cause it is just
And this be our motto: "In God is our trust"
And the star-spangled banner in triumph shall wave

O'er the land of the free and the home of the brave…”

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Que toque a música…

Esta semana deu-me para passear pelas lembranças dos gloriosos anos 80 e 90, musicalmente falando. Contagiada pela magia de grandes lendas, a música cedo entrou na minha vida. Daí por diante teve sempre um papel importante. Minha companheira nos bons e nos maus momentos, como um casamento. Sei exatamente o que ouvir, consoante o estado de espírito. E ajuda muito, acreditem. É terapia mesmo.
Mensagens fortes, puras e duras. O nosso “outro” lado desmistificado e tratado sem pudores. As duas faces da moeda. O certo e o errado. O santo e o pecador. As injustiças, as frustrações, amores e desamores. Estava tudo lá, havia espaço para todas as emoções: as boas e as menos boas (porque apesar dos pesares não deixavam de o ser). Éramos uma espécie de rebeldes sem causa, mas conscientes do mundo à nossa volta.
                                                                                                 
Como me lembro das paixões assolapadas e da admiração que tínhamos pelas nossas bandas preferidas. Sem desprimor para qualquer género ou época, tenho de dizer que aqueles tempos foram verdadeiramente valiosos em termos musicais. Os artistas arrastavam verdadeiras legiões de fãs dedicados (que felizmente ainda encontro por aí).
Quem nunca colou nas paredes do quarto posters de todos os tamanhos possíveis e imaginários com os seus ídolos? Eu posso mesmo dizer que quase forrei o meu, após uma longa batalha com a minha mãe, que teimava em dizer que as paredes não eram para colar aquelas porcarias como ela lhes chamava. Depois de muita insistência, levei a minha avante com a condição de me responsabilizar pela perfeita conservação do meu território. E assim foi.

Todas as semanas, religiosamente, corríamos atrás de uma ou outra revista que oferecesse a reportagem mais completa ou o poster maior. E aquele quarto de repente passava a ser o meu “palco”, como se me colocasse um pouco mais perto deles, dos meus preferidos.
Passávamos semanas, se não meses, a juntar os magros escudos (sim escudos) para comprar as cassetes ou os vinis das bandas que mereciam a nossa admiração. E que saudades dos “gira-discos” e dos leitores de cassetes. Era uma questão de honra: comprar o original, quase acabadinho de sair. Bem, nem imaginam (ou alguns talvez imaginem) o orgulho com que exibíamos os nossos pequenos tesouros. Guardo uns quantos.

Foram tempos de boa música. Letras e melodias imortalizadas, que ainda hoje ouço, quase como se fossem hits contemporâneos. E imediatamente a minha mente voa no tempo.
Hoje as coisas estão diferentes. Não se compra muita música. Para quê, se ela está ali à mão de semear? Não podemos censurar, dada a dificuldade dos tempos. Mas eu, aluna orgulhosa da old school, ainda corro atrás dos originais que vão saindo.


E os concertos? Como era difícil convencer os pais a deixarem-nos ir, nas raras oportunidades em que as bandas visitavam o nosso país. “- Vá lá, prometo que vão adultos connosco e que me porto bem”. “- Oh, é só desta vez. Nunca peço nada e porto-me bem na escola”. Estas eram algumas das nossas armas. Mas era difícil. E era preciso encontrar, de facto, um adulto que fosse cool (do nosso ponto de vista, está claro) e fizesse o favor de nos acompanhar. Só assim (e não era garantido).
Lembro-me de quando se confirmou a notícia da vinda de Guns n’ Roses a Portugal. Estava eu nos meus sweet sixteen. Encetei uma longa luta com os meus pais, que achavam que ainda não era apropriado deixarem-me ir ver um concerto de “malucos”, era muito nova. Lembro-me de como achei que se não os conseguisse demover teria uma coisinha má, seria uma tragédia. Sim, esta é outra das características da adolescência, achamos que tudo é o fim do mundo. Mas não foi.
Uns anitos depois, mais um grande nome. Era altura da faculdade, já gozava de alguma confiança e liberdade e os meus pais lá assentiram, sem grandes ondas, depois de lhes repetir umas 30 vezes com quem ia, onde era o concerto e por aí. E lembro-me como se fosse hoje, Bon Jovi. As borboletas na barriga. Ainda guardo o bilhete comigo. Felizmente, desde então, já consegui guardar mais uns quantos.

Ainda nessa época, assisti pesarosa ao desaparecimento de algumas figuras e bandas que eram uma inspiração para um bando de jovens sonhadores como eu. Alguns por fatalidade, outros nunca soubemos muito bem por que motivos. Freddie Mercury, Kurt Cobain. Nunca serão esquecidos. Guns n´Roses: golpe rude para os seus seguidores (que era praticamente toda a gente que eu conhecia na altura). “Como podem eles fazer-nos isto, a nós que gostamos tanto deles?”, lembro-me de pensar.
Gostos e preferências à parte, havia magia nesta maneira de sentir a música. Os novos fãs terão outros hábitos, possivelmente. Não sei se ainda forram as paredes com posters. Eu forrava. E ainda guardo religiosamente esses retalhos que antes adornavam as minhas paredes. Que patetice não é? Mas a alegria que isso me trazia compensava tudo.

“Remember the first time you went to a show and saw your favorite band. You wore their shirt, and sang every word. You didn't know anything about scene politics, haircuts, or what was cool. All you knew was that this music made you feel different (…). Someone finally understood you. This is what music is about.” – Gerard Way




Ariel B. L.