Mas porquê?

Volto de novo a este espaço, convite que mais uma vez agradeço na pessoa da Juliana, para falar de um tema que para mim é muito importante e que não deve ser esquecido por todos os Portistas. Falo da equipa de Basquetebol do FC Porto/Dragon Force.

A preparação da nova temporada futebolística tem deixado os Dragões entusiasmados. Treinador novo, reforços conceituados e uma esperança renovada, depois da catastrófica época passada. A nação Portista está focada no futebol e no tão desejado resgate do Título Nacional, ganho o ano passado por uns tristes que jogam de vermelho, que nesta pré-época mais parecem uma “Loja dos Trezentos” em liquidação total. Mas com tudo isso, o tema do Basquetebol tem ficado esquecido na mente dos Portistas e é importante não deixar cair no esquecimento algo com 90 anos de história.

O FC Porto não vai assumir o lugar na Liga Principal, conquistado com todo o mérito dentro do campo. Relembro que na altura em que deixámos cair o Basquetebol Profissional, o Presidente disse que contava, dali a 3 anos, ter uma equipa no escalão principal, a jogar “à Porto”.

Moncho López e os seus pupilos excederam todas as expectativas, assegurando o lugar na Liga, um ano mais cedo do que o previsto. Facto esse que colocou nas mãos da direcção do nosso Clube mais uma decisão importante. Inscrever ou não a equipa, que todos sabemos que se denomina como Dragon Force, no principal escalão da modalidade. E optámos por dar um passo atrás, assumindo o lugar do Maia na ProLiga. Não vou discutir a decisão, apesar de não concordar com ela. O que me leva a escrever este texto é o facto de, até hoje, nada ter sido dito por parte do FC Porto acerca desta decisão.

Mas porque é que se seguiu este caminho? Quais os motivos? Penso que todos os Portistas, principalmente aqueles que acompanham as modalidades com mais entusiasmo, mereciam uma resposta e uma palavra por parte do nosso clube. Como o nosso Clube nada diz, obviamente, vários rumores vão surgindo. O maior de todos é de que o FC Porto não se inscreveu na Liga Principal, por divergências com a direcção da Federação Portuguesa de Basquetebol. Pois bem, isso a ser verdade, por uma questão de coerência, levaria a que tivéssemos de abandonar as primeiras divisões de mais um par de modalidades, nomeadamente, futebol e hóquei em patins. Essa desculpa não colhe, pois é demasiado simplista. No entanto, visto que o nosso clube não clarifica a situação e como diz o ditado “quem cala, consente”, esta é, neste momento, a razão “oficiosa” para a nossa não participação na Primeira Liga. Os sócios e adeptos do FC Porto não merecem que façam deles “ceguinhos”, por isso é importante que o clube tome a palavra para falar deste tema. Pode ser um comunicado, pode ser no Facebook, pode ser no Porto Canal, isso o Marketing e a Comunicação decidirão, agora é imprescindível fazê-lo.

Como disse, não vou discutir a decisão, nem esgrimir argumentos contra e a favor, apesar de os ter, para ambos os casos. Apenas venho apelar a que o meu Clube apareça em público para dizer o que é que o levou a seguir por este caminho e, obviamente, dar uma palavra de apoio e incentivo aos nossos jovens atletas e à nossa equipa técnica, liderada por um grande homem, que, com certeza, devem ter ficado bastante abalados com esta decisão. Todo o seu esforço, empenho e dedicação acabaram por nada valer.

Acredito que Moncho López terá a capacidade necessária para motivar estes jovens, de forma a que na próxima temporada o Dragon Force adquira novamente o direito desportivo de estar na primeira divisão do Basquetebol Nacional.

Para terminar lanço, não um triplo, mas sim mais um apelo ao Júlio Magalhães, Director Geral do Porto Canal e ao Rui Cerqueira, Director de Conteúdos do FC Porto no Porto Canal, para que na época 2014-2015 os jogos do basquetebol, no Dragão Caixa, tenham transmissão televisiva. É mais do que merecido, para quem tanto tem feito pelo basquetebol no nosso clube.

Texto escrito por Pedro Ferreira

(É sempre um prazer ter a tua colaboração. Obrigado Pedro.)

Final Masquerade

Varela: o mal-amado que eu sempre amei

Ainda “ontem” te tirámos do Estrela da Amadora e já foste embora. Não escondo a minha tristeza por estes dias. Nem pretendo fazê-lo.

Foram momentos imensos e intensos. Foram golos e cruzamentos festejados efusivamente. Foram saltos nas cadeiras. Foram milhares de corações que quase paravam quando servias Falcao ou acompanhavas Hulk numa arrancada “à incrível”. Foi Varela. O extremo sem consenso, mas um homem que marcou todos os Portistas.

Silvestre nunca procurou protagonismo. Talvez tanta humildade tenha irritado os adeptos. Talvez te acusem de escorregar no momento errado ou de, por vezes, perderes a bola para o adversário num lance mal pensado. Mas jamais te poderão acusar de não honrares o símbolo que carregaste ao peito durante 5 épocas.

O nome nas costas da camisola nunca foi colocado em primeiro lugar. O vedetismo nunca te afectou. Nem sempre as coisas em campo correram bem, mas as memórias boas que partilhámos são as que vamos recordar sempre. E essas são vastas e de qualidade.

Varela e FC Porto serão sempre sinónimo.

Obrigado e torcemos para que findes a tua carreira com muitas, mas mesmo muitas conquistas. Não é fácil “vestir” o Clube que tem os adeptos mais exigentes do mundo.

E sempre que um Dragão ouvir Silvestre… Responderá Varela.

JB

Porto - estado de alma.

Será um fim de semana muito especial para todos os Portistas.

Lamento muito por todos aqueles que não o são.

Bom fim de semana.

Yacine Brahimi

Brahimi está entrosado, gosta dos colegas, do ambiente em torno do Clube e é mais uma aposta para ajudar o plantel Azul & Branco.

Tem 24 anos o argelino recém-chegado ao FC Porto. Com passagens pelo Rennes e Granada, o médio fica até 2019 na Invicta blindado por uma cláusula de 50 milhões de euros (o FC Porto já fez saber no decorrer do dia de hoje que vendeu 80% do passe do jogador lucrando assim 5 milhões).

Não se vai cruzar com o compatriota Ghilas, mas com toda a certeza não se irá sentir sozinho.

Nova cara, o mesmo objectivo!

Antes de iniciar o meu artigo, agradeço o convite que mais uma vez me foi feito, na pessoa da Juliana. É sempre um enorme prazer para mim, contribuir para este espaço.

Falemos do FC Porto, versão 2014-2015. Um FC Porto que se espera diferente do da última época, não em termos de ambição, porque essa é sempre ganhar, mas na qualidade de jogo e, sobretudo, nos resultados obtidos dentro das quatro linhas.

Depois de toda a turbulência que marcou a temporada passada, a escolha do novo treinador foi célere e, como também já é habitual no nosso Clube, apanhou quase toda a gente de surpresa. Julen Lopetegui foi o escolhido, um basco (ex-guarda-redes), e que, como treinador, apresenta um currículo bastante vitorioso nos escalões de formação, da Federação Espanhola de Futebol. Lopetegui esteve no Dragão, em Abril, a ver o seu próximo clube jogar, já tinha conhecido os cantos à casa e retirou as anotações necessárias sobre os jogadores que constituiam o plantel do FC Porto. Tudo isto com uma particularidade, ninguém sabia de nada. Uma contratação à Porto, claramente com o dedo do Presidente e que logo nos fez perceber que a forma de trabalhar iria mudar, tendo como comparação aquilo que se passou na época transacta.

Lopetegui parece ser um homem decidido e bastante motivado com o seu novo projecto. Após algumas semanas de trabalho, já conseguimos perceber que é um treinador que gosta de impôr disciplina, que é rigoroso, metódico e a inovação está sempre presente no seu trabalho. O caso mais flagrante trata-se das já famosas torres construídas no Centro de Estágio do Olival, com o objectivo de filmar os treinos, com uma panorâmica diferente, capaz de mostrar ao treinador, pormenores que o olhar à face da relva não consegue escrutinar.

Outro aspecto a reter deste início de pré-temporada é a constituição do plantel. Praticamente todos os jogadores contratados tiveram o aval do novo míster, e alguns deles já trabalharam anteriormente com o técnico, enquanto que outros, a grande maioria vindos da Liga Espanhola, são “velhos conhecidos” de Lopetegui.

O plantel ainda não está fechado, será necessário fazer uns pequenos reajustamentos, talvez mais 1 ou 2 contratações, capazes de colmatar saídas que irão existir, bem como o empréstimo de alguns atletas a outros emblemas, pois o seu espaço no plantel ficou bastante reduzido.

Na minha opinião, o plantel está a ser bem construído. Os jogadores estão a ser escolhidos pelo treinador, apresentam uma qualidade inegável e todos os sectores estão a ser bem povoados, com pelo menos dois jogadores para cada posição.

Mesmo sem toda a gente disponível até ao momento, a pré-época tem dado sinais positivos. Já se vê trabalho do novo líder, embora ainda muito tenha de ser feito, mas acima de tudo, nota-se uma grande motivação em todo o grupo, para que o FC Porto regresse ao caminho dos triunfos. Claro que a pré-temporada vale o que vale e a época passada é o exemplo claro de que uma boa preparação, não é sinónimo de uma boa época. No entanto, os dados apresentados são animadores, fazem os Portistas acreditar na equipa e, com toda a certeza, criarão uma corrente positiva em toda a Familía Portista.

Ainda assim, não podemos entrar em euforias desmedidas. Não vai ser fácil voltar a ganhar. Aliás, nunca é fácil ganhar. O FC Porto sempre foi habituado a lutar na adversidade, por isso, desta feita não será diferente. 

Maus momentos vão acontecer e, com certeza, não faltarão os mesmos de sempre a tentarem-nos enterrar de vez. Não vão conseguir, porque nós não vamos deixar. É hora de todos os Portistas estarem unidos em torno do mesmo. É hora de encher o Dragão, ou pelo menos perto disso, é hora de encher o sector visitante dos Estádios por esse país fora (e a geografia do nosso campeonato, apenas nos coloca 8 vezes a mais de 100 Km do Dragão). Todos juntos, a remar para o mesmo lado, conseguiremos fazer desta época, mais uma, cheia de sucessos para o nosso Clube.

Concluo citando Pedro Homem de Mello, com a frase que, para mim, melhor caracteriza o FC Porto e todo este sentimento que nos une: “...e azul e branca, essa bandeira avança azul, branca, indomável, imortal como não pôr no Porto uma esperança se «daqui houve nome Portugal»?”.

Texto escrito por Pedro Ferreira

(É sempre um prazer ter a tua colaboração. Obrigado Pedro.)

Amy Winehouse

“I don't think your ability to fight has anything to do with how big you are. It's to do with how much anger is in you.”

Amy Winehouse 

3 Anos passaram.

Vida breve. Legado musical para sempre.

"Sirens"

Porque detestamos a Segunda-Feira?

Trabalhando. Não trabalhando. Estudando. Não estudando. É o dia da semana mais odiado. Mesmo que esteja um dia lindo lá fora e possamos aproveitá-lo… Nada a fazer. 

Segunda-Feira virou sinónimo de mau-humor.

Porquê?

Casemiro

Carlos Henrique Casemiro tem 22 anos.

Vem por empréstimo do Real Madrid.

Estará encontrado o sucessor de Fernando?

Genk 1x3 FC PORTO

Com vários Portistas na assistência, ficou selada mais uma vitória dos novos patrocinados da Warrior.

Onze Inicial

Fabiano

Danilo

Maicon (2º Capitão)

Diego Reyes

Alex Sandro

Josué

Óliver Torres

Carlos Eduardo

Ricardo Quaresma (1º Capitão)

Adrián López

Cristian Tello

Alguns erros inadmissíveis, nos minutos iniciais, na nossa defesa. É certo que agora é que é tempo de errar e errar, arrumar a casa, é tempo de aprender o know-how que pretende Lopetegui, mas mesmo assim, como adepta ferrenha e muito exigente, vi alguns erros grosseiros que espero que não passem da pré-época. O FC Porto começou então a pressionar alto e, aproveitando um erro de Kara Mbodji, Carlos Eduardo vai para o golo. Apesar do remate ter esbarrado em Bizot, Quaresma acerta na recarga; estava feito o primeiro golo em Cristal Arena. O jogo estava rápido, com as duas equipas em grande intensidade e, antes dos 10’m, o capitão do Genk, o avançado Jelle Vossen, usufrui de um passe de Diego Reyes, num erro colossal e escandaloso, ao nível de um autogolo, e empata o jogo. Ao contrário de outros tempos (bem presentes na memória de todos os Dragões), a equipa não acusou o golo sofrido (ainda por cima fruto de um enorme desatino) e voltou a encostar o Genk, desta feita por Josué, que não perde “o jeito” de subir no terreno e pressionava a defesa belga. Num ritmo elevado e intenso foi notório o desalinhe da defesa Azul & Branca, que, nos primeiros 15’m, “meteu água”. Valeu a falta de pontaria dos adversários. Tello e Adrián hoje não estiveram enquadrados. Antes dos 16’m, voltamos a ver magia por C. Eduardo. Que grande oportunidade para o brasileiro de pontapé forte! Tello esteve na jogada. O FC Porto estava muito atrevido, com mais de metade da equipa a atacar, deixou a defesa desprotegida. Maicon estava muitas vezes tapado por dois adversários e o meio-campo dos Dragões era um verdadeiro “deserto”. Foi por Carlos Eduardo que voltámos a estar na cara do golo. Aos 36’m o médio aparece na zona do PL e quase bisa. Nesta fase o FC Porto estava morno e o Genk pressionava o mais na frente que podia. Aos 40’m, apesar de o FC Porto não estar a conseguir ultrapassar os médios da equipa belga, Óliver agradece o excelente trabalho de Quaresma e, com tudo para fazer o golo, falha graças à “mancha” de um defesa adversário. Com a 1ª parte terminada, e apesar do domínio Portista, houve muitos erros. Alguma tolerância para esta situação dadas as condicionantes: novo treinador, novas ideias num novo plantel, mas a exigência é máxima e cá eu não gosto de perder seja a feijões ou a milhões!

A 2ª parte, como já se previa, trouxe muitas alterações no FCP.

O Genk entra em força e Schrijvers e Julien Gorius estiveram à beira de se colocar em vantagem. Com Sami em jogo, a história do jogo viria a mudar… e muito. O guineense coloca à prova o pé esquerdo de Bizot e logo de seguida abre para Kelvin, mas também este não conseguiu. Eis que surge o 2º golo (e tão desejado foi)! Canto muito bem batido por Rúben e Sami, de costas para a baliza, cabeceia de forma certeira. Kelvin e Rúben Neves (quase fez um golaço de bandeira), muito activos no jogo, obrigaram Bizot a sacudir como pôde. Finalmente a hegemonia do FC Porto via-se e sentia-se! Aos 77’m Sami bisa na partida e fecha o marcador. Agradecimentos a Ricardo, que fez o passe para o ex-Marítimo e, já no final do jogo, cruza para Kelvin, mas a defesa belga antecipa-se, evitando males maiores. Antes do apito final, um erro gritante de Igor Lichnovsky quase dá o 3-2. Fabiano também não esteve bem neste lance! Há momentos em que a circulação de bola por parte do guarda-redes é totalmente irresponsável.

Terminava assim mais uma prova para os pupilos de Lopetegui.

Substituições (todas feitas no 2º tempo)

Sai Josué, entra Herrera

Sai Quaresma, entra Ricardo Pereira

Sai. C. Eduardo, entra Rúben Neves

Sai Tello, entra Kelvin

Sai Adrián, entra Sami

Sai Reyes, entra Igor Lichnovsky

Sai Óliver, entra Evandro

Melhores em campo: Rúben Neves e Sami

Destaques

As paragens para os jogadores se hidratarem parecem-me bem e deveriam valer nos jogos oficiais.

O equipamento do FC Porto, que tanta polémica tem causado, é espectacular!

Apoio incondicional dos adeptos Dragões na Bélgica. Relembro que já contra o Venlo, as claques Portistas não faltaram. Um grande destaque para esta Raça que nos distingue em todo o lado.

Opinião

Tello é um jogador veloz, acelerando o jogo com relativa facilidade, apesar de nem sempre os colegas estarem preparados para esses movimentos. Adrián não se viu muito, é certo que as bolas que lhe chegaram não vinham fáceis, mas os adeptos continuam à espera que se mostre mais na frente; já se percebeu que ajuda no processo defensivo. O mexicano Reyes hoje teve uma péssima leitura de jogo, hesitante e com passes arriscados. Alex Sandro ainda não está no seu melhor. É visível a falta de concorrência para os laterais, o que desmotiva os jogadores e torna-se cansativo ao fim de alguns jogos. Espero ver esta situação resolvida pela nossa SAD. Danilo já tem, mas Alex continua a lutar pelo seu lugar… sozinho!

O meio-campo que Lopetegui escolheu para o jogo de hoje não é o mais forte, mas não serei demasiado dura com as “experiências” do espanhol. Ainda é cedo.

É patente que o técnico quer perfeição na triangulação, na circulação de bola. Quer pressão, quer intensidade, quer 0% de margem de erro. E nós, adeptos, concordamos com ele.

TE AMO PORTO, LÁ LÁ LÁ…

JB

Dia Internacional Nelson Mandela

“Ser livre não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma a respeitar e ampliar a liberdade dos outros.”

Faria hoje 96 anos.

Um homem cuja vida foi, é e será por todo o sempre, um incomparável exemplo da luta pela paz, pela liberdade e pela igualdade.

Porque adoramos o Verão?

"Summer is the annual permission slip to be lazy. To do nothing and have it count for something. To lie in the grass and count the stars. To sit on a branch and study the clouds."

Eddie Vedder - More Than You Know

Cristian Tello

Tello é o que o FC Porto precisa?

Adrián López? Sim ou não?

Boa ou má contratação?

Bom dia!

Há jogadores e jogadores...

Eis a nossa reacção, enquanto adeptos...

O que é o Futebol Clube do Porto para ti?

Nunca saberei responder da forma como realmente o sinto. O FC Porto sou eu. Eu sou o FC Porto. Sei lá. O FC Porto é o meu corpo, a minha cabeça, tudo o que sinto. É o meu pai, a minha mãe, irmão, irmã, avós, amigos, tios, primos. Amo-o na mesma medida, essa medida fantástica e surreal que é amar sem medida.

Ouvir/ ler coisas más a respeito do FC Porto é o mesmo que ofenderem um dos meus, ou pior, é o mesmo que me ofenderem a mim. Revolto-me, a ira cresce, as hormonas da agressividade disparam para níveis que desconheço e a ética comportamental desaparece num ápice. Algo que me acontece até mesmo quando é alguém conhecido que tem a triste ideia de se referir ao FC Porto de forma insultuosa. Secretamente, começo a odiar essa pessoa. Não, não consigo simplesmente dar-me bem com quem ataca o meu Clube. Posso gerir de forma cordial uma amizade com pessoas de outros clubes, aliás tenho algumas, tal como laços sanguíneos com esses seres errantes e infelizes. Desde que não toquem no santo nome do FC Porto, é tudo uma alegria. Mas se tocarem… Não sou dessas que ouve dizer mal do seu Clube e continua pacatamente a falar com a pessoa que o fez. Sou extremista a esse ponto, aliás sou extremista até para muito mais.

Protejo o FC Porto como uma mãe protege um filho. Chamem-lhe o que quiserem. Já ouvi de tudo: exagero; a vida não é só futebol; aborreces-te demasiado e são os jogadores que ganham milhares. Saibam que considero estas respostas parvas e desprovidas de sentido. E que, de cada vez que me dizem isto, vos acho mais patéticos. E porquê? Acham-me assim tão pouco inteligente? Claro que a vida não é só futebol! E felizmente tenho um cérebro preenchido com um pouco de tudo, bem vivo e funcional.

Mas o FC Porto não é só futebol. É um estado de alma. Uma forma de vida. É um amor visceral.

É uma Instituição com diversas modalidades, lojas, Museu e tanto mais. Mesmo assim, não entendem pois não? Não é isso que faz do FC Porto um amor incondicional. O FC Porto faz-me feliz. Felicidade! Aquilo que todos procuramos incessantemente. Como uma alma gémea mais do que perfeita. Transcendental. Uma alma gémea de quem tens muito orgulho e que te proporciona momentos puros de alegria. Uma alma gémea que admiras. Podemos amar sem admirar (infelicidade a médio prazo é certo), mas não podemos admirar sem amar, pois a admiração já pressupõe amor. Admirar é um estado elevado e superior. Passem mil anos e o frio na barriga ao entrar na Alameda só cresce.

Quem não ouviu já que não vale a pena aborrecermo-nos, que não somos nós que ganhamos o €? Não vale a pena?!! Não vale a pena??? É ignorante e ofensivo estabelecerem um paralelismo entre o Amor dos adeptos pelo FCP e qualquer valor material. Aqui somos um só. Festejamos juntos, gritamos juntos, choramos juntos (apesar de não sermos uma linhagem de choramingas), falhamos juntos e reerguemo-nos juntos! Pelo FC Porto TUDO, mas TUDO vale a pena. Especialmente se os jogadores não estão a honrar o santo nome do Futebol Clube do Porto. Sofremos com isso. Eu sofro como se tivesse uma ferida aberta. Nada me alegra quando o Dragão é atingido. Nada e nem ninguém e nenhum bem material! Dói… como dói ver o FC Porto ferido.

Os atletas do FCP (todos) não falham porque querem. Já pensaram no absurdo que isso é? “Deixa-me lá fazer um mau jogo para que o mundo veja que não pesco nada disto. Gosto mesmo que vejam os meus falhanços.” Acham mesmo que um atleta pensa assim? Prejudicando o Clube, prejudica-se a si mesmo e aqueles que têm discernimento cognitivo jamais o farão intencionalmente.

Somos uma família. Somos um todo. Somos uma Nação. Uma raça suprema, destemida, ambiciosa e imortal. Somos união. Somos rigor. Somos paixão. Somos amor. Somos Porto. Se te sentes assim, então és Porto. E se és Porto, és distinto.

Podem ferir-nos, mas jamais nos destruirão. Somos Dragões. A eternidade é pouco para nós.

Sou Porto. Em todos os segundos da minha vida.

JB

Dá que pensar...

Digam-me...

Linkin Park - "Until It's Gone"

FC Porto e o reino do ataque

Que avançados ficam e que avançados saem?

Deverá ser englobado Gonçalo Paciência no plantel principal em definitivo?

A chegada de Tello (a confirmar-se) vem pressionar o leque de avançados que devem ficar (ou partir) no Dragão.

Questões que não terminarão tão cedo e agitam o mundo Azul & Branco.

Está quase aí – O CAMPEÃO VOLTOU

Noite fria ou quente, são ou doente, um Dragão está sempre, mas sempre presente. Um mar de gente esteve na apresentação dos equipamentos do FC PORTO para a temporada 2014/2015. 

O FC Porto saiu, literalmente, à rua (e logo numa das zonas mais emblemáticas da cidade). Entre Ricardo Quaresma, Danilo, Alex, o nosso sentinela da casa Helton, Fabiano e o recém-chegado Ricardo Nunes (ex-Académica), desfilaram também modelos afectos ao FC Porto, com a classe que nos distingue dos demais.

Da Nike Inc. passamos para a Warrior Sports, algo que não vem agradando a muitos Portistas, devido às mudanças nas cores e padrões dos equipamentos Azuis dos Dragões. Mesmo assim,  a data tinha de ser assinalada com um evento diferente, distinto, digno. Foi uma noite marcante para todos e, aos poucos, o grande Futebol Clube do Porto vai-se regenerando e desta vez para melhor, com toda a certeza. 

A “pele” pode ser nova, mas a vontade de vencer remonta a 1893.

Muito importante: as rápidas melhoras a Mikel Agu, o nosso trinco fracturou a tíbia e uma demorada recuperação o espera. Estamos contigo Mikel!

Aguardo as vossas opiniões sobre a noite de ontem e sobre os equipamentos. Colaborem, por favor.

Confiantes para a próxima época? 

#SemprePreparados

JB