Genk 1x3 FC PORTO

Com vários Portistas na assistência, ficou selada mais uma vitória dos novos patrocinados da Warrior.

Onze Inicial

Fabiano

Danilo

Maicon (2º Capitão)

Diego Reyes

Alex Sandro

Josué

Óliver Torres

Carlos Eduardo

Ricardo Quaresma (1º Capitão)

Adrián López

Cristian Tello

Alguns erros inadmissíveis, nos minutos iniciais, na nossa defesa. É certo que agora é que é tempo de errar e errar, arrumar a casa, é tempo de aprender o know-how que pretende Lopetegui, mas mesmo assim, como adepta ferrenha e muito exigente, vi alguns erros grosseiros que espero que não passem da pré-época. O FC Porto começou então a pressionar alto e, aproveitando um erro de Kara Mbodji, Carlos Eduardo vai para o golo. Apesar do remate ter esbarrado em Bizot, Quaresma acerta na recarga; estava feito o primeiro golo em Cristal Arena. O jogo estava rápido, com as duas equipas em grande intensidade e, antes dos 10’m, o capitão do Genk, o avançado Jelle Vossen, usufrui de um passe de Diego Reyes, num erro colossal e escandaloso, ao nível de um autogolo, e empata o jogo. Ao contrário de outros tempos (bem presentes na memória de todos os Dragões), a equipa não acusou o golo sofrido (ainda por cima fruto de um enorme desatino) e voltou a encostar o Genk, desta feita por Josué, que não perde “o jeito” de subir no terreno e pressionava a defesa belga. Num ritmo elevado e intenso foi notório o desalinhe da defesa Azul & Branca, que, nos primeiros 15’m, “meteu água”. Valeu a falta de pontaria dos adversários. Tello e Adrián hoje não estiveram enquadrados. Antes dos 16’m, voltamos a ver magia por C. Eduardo. Que grande oportunidade para o brasileiro de pontapé forte! Tello esteve na jogada. O FC Porto estava muito atrevido, com mais de metade da equipa a atacar, deixou a defesa desprotegida. Maicon estava muitas vezes tapado por dois adversários e o meio-campo dos Dragões era um verdadeiro “deserto”. Foi por Carlos Eduardo que voltámos a estar na cara do golo. Aos 36’m o médio aparece na zona do PL e quase bisa. Nesta fase o FC Porto estava morno e o Genk pressionava o mais na frente que podia. Aos 40’m, apesar de o FC Porto não estar a conseguir ultrapassar os médios da equipa belga, Óliver agradece o excelente trabalho de Quaresma e, com tudo para fazer o golo, falha graças à “mancha” de um defesa adversário. Com a 1ª parte terminada, e apesar do domínio Portista, houve muitos erros. Alguma tolerância para esta situação dadas as condicionantes: novo treinador, novas ideias num novo plantel, mas a exigência é máxima e cá eu não gosto de perder seja a feijões ou a milhões!

A 2ª parte, como já se previa, trouxe muitas alterações no FCP.

O Genk entra em força e Schrijvers e Julien Gorius estiveram à beira de se colocar em vantagem. Com Sami em jogo, a história do jogo viria a mudar… e muito. O guineense coloca à prova o pé esquerdo de Bizot e logo de seguida abre para Kelvin, mas também este não conseguiu. Eis que surge o 2º golo (e tão desejado foi)! Canto muito bem batido por Rúben e Sami, de costas para a baliza, cabeceia de forma certeira. Kelvin e Rúben Neves (quase fez um golaço de bandeira), muito activos no jogo, obrigaram Bizot a sacudir como pôde. Finalmente a hegemonia do FC Porto via-se e sentia-se! Aos 77’m Sami bisa na partida e fecha o marcador. Agradecimentos a Ricardo, que fez o passe para o ex-Marítimo e, já no final do jogo, cruza para Kelvin, mas a defesa belga antecipa-se, evitando males maiores. Antes do apito final, um erro gritante de Igor Lichnovsky quase dá o 3-2. Fabiano também não esteve bem neste lance! Há momentos em que a circulação de bola por parte do guarda-redes é totalmente irresponsável.

Terminava assim mais uma prova para os pupilos de Lopetegui.

Substituições (todas feitas no 2º tempo)

Sai Josué, entra Herrera

Sai Quaresma, entra Ricardo Pereira

Sai. C. Eduardo, entra Rúben Neves

Sai Tello, entra Kelvin

Sai Adrián, entra Sami

Sai Reyes, entra Igor Lichnovsky

Sai Óliver, entra Evandro

Melhores em campo: Rúben Neves e Sami

Destaques

As paragens para os jogadores se hidratarem parecem-me bem e deveriam valer nos jogos oficiais.

O equipamento do FC Porto, que tanta polémica tem causado, é espectacular!

Apoio incondicional dos adeptos Dragões na Bélgica. Relembro que já contra o Venlo, as claques Portistas não faltaram. Um grande destaque para esta Raça que nos distingue em todo o lado.

Opinião

Tello é um jogador veloz, acelerando o jogo com relativa facilidade, apesar de nem sempre os colegas estarem preparados para esses movimentos. Adrián não se viu muito, é certo que as bolas que lhe chegaram não vinham fáceis, mas os adeptos continuam à espera que se mostre mais na frente; já se percebeu que ajuda no processo defensivo. O mexicano Reyes hoje teve uma péssima leitura de jogo, hesitante e com passes arriscados. Alex Sandro ainda não está no seu melhor. É visível a falta de concorrência para os laterais, o que desmotiva os jogadores e torna-se cansativo ao fim de alguns jogos. Espero ver esta situação resolvida pela nossa SAD. Danilo já tem, mas Alex continua a lutar pelo seu lugar… sozinho!

O meio-campo que Lopetegui escolheu para o jogo de hoje não é o mais forte, mas não serei demasiado dura com as “experiências” do espanhol. Ainda é cedo.

É patente que o técnico quer perfeição na triangulação, na circulação de bola. Quer pressão, quer intensidade, quer 0% de margem de erro. E nós, adeptos, concordamos com ele.

TE AMO PORTO, LÁ LÁ LÁ…

JB