terça-feira, 18 de novembro de 2014

Porquê?

“As pessoas ficam juntas pelas razões erradas; para esquecer outras pessoas, para mudar de vida, porque acham que chegou a altura de fazer o que todos esperam que se faça; casar e ter filhos. Raramente ficam juntas de uma forma livre e totalmente sincera. Raramente se unem de uma forma pura e verdadeira, por amor.”

terça-feira, 11 de novembro de 2014

“Ó mágico Porto…”

É caso para perguntar:
- Por onde anda a magia?

Desencontrámo-nos do estado de graça que nos tem acompanhado desde há muito. Parece que a ânsia de chegar rápido nos dificulta os movimentos e atrapalha a eficácia.
Esta bem que poderia ser uma análise do jogo de domingo. Mas, como diz o cliché, seria “estar a chover no molhado”. Certamente já se fizeram milhares de análises ao que faltou na Amoreira.
Já se apuraram causas, razões, já se encontraram culpados. E até poderei concordar com um ou outro apontamento. Lopetegui continua a inventar, Adrián não se consegue adaptar, erros individuais continuam a surgir, passes falhados, enfim. De tudo isto se pode espremer umas quantas boas razões para nos terem escapado os tão almejados 3 pontos.
Noite fria, começou bem, prometia. A juntar ao frio da noite, o golo do adversário, após aquela magia de Brahimi. Como poderia isto ser? Um pensamento recorrente em todos quantos, como eu, erguemos bem alto os nossos cachecóis e afinámos as gargantas para apoiar a equipa do nosso coração. E desabafos não faltam, para todos os gostos.
Mas é assim mesmo. Nem sempre corre bem. Mas por ti, nosso mágico Porto, tudo. Damos (quase) tudo, fazemos o (im)possível. E reclamamos, porque é um direito que nos assiste, mas lá continuamos, juntos por um amor maior.


Por mim digo que alguns “ares” do Soares também não estiveram à altura dos acontecimentos e a história repetiu-se: um empate com algumas decisões duvidosas e um tanto fora de tempo.

Como já perceberam, não vou entrar em pormenores técnicos que já devem ter sido bem dissecados. Apeteceu-me poetizar o “frio” da Amoreira. Parvoíce certo? Onde é que já se viu poesia rimar com futebol. Não rima de facto, mas a arte de escrever poesia e a arte de praticar bom futebol têm algumas semelhanças: não é para todos, está claro, mas devemos tentar sempre compreender os resultados, por mais inexplicáveis ou incompreensíveis que possam parecer.
Os nossos rapazes nem sempre nos dão a magia de que gostaríamos; teremos de fazer com que nos percebam, sem ataques ou julgamentos mordazes.
Numa relação de amor dá-se e recebe-se. Nós damos-lhes o nosso tempo, a nossa fé, a nossa dedicação, os nossos fins-de-semana. Precisamos também de alguns “mimos”.

Queremos mais: mais alegrias, mais vitórias, mais exibições de luxo.
Dito isto, gostava de ouvir desse lado reacções e emoções que o nosso grande FCP vos desperta. Como dizia há tempos um anúncio da tv, “deita cá p’ra fora”.


Aida Batalha


(Obrigada minha querida, por partilhares o nosso Portismo, sempre bem representado, mesmo quando eu não posso. Obrigado por ergueres o nosso símbolo com tanto orgulho. “Manuscas” como tu já não se fazem) 

sábado, 8 de novembro de 2014

Somos muitos em quantidade. Somos quase nenhuns em qualidade.

Todos se queixam do mesmo: há falta de pessoas com cérebro, interessantes e estimulantes mentalmente. É um facto. Não há como negá-lo. Mas também não podemos negar que grande parte dos “queixosos” se insere no leque de “serezinhos pouco significantes”. São aquelas pessoas que nada acrescentam à nossa vida e, no pior dos casos, ainda estragam.



Num mundo que vive num rodopio é importante saber o que se quer e quem se quer por perto (ou longe). Temos responsabilidade nas nossas escolhas. Mais do que responsabilidade, temos LIBERDADE. Eliminar quem ou o que não nos faz felizes é um dever nosso e não um ato de frieza ou arrogância.


JB

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

No País Vasco ou do Manel, o FC PORTO mostrou quem manda

Recolhi 5 opiniões diferentes sobre o jogo frente ao Athletic (12º lugar na Liga Espanhola).
Sintam-se livres para comentar as opiniões, desde que fundamentadas.


1.   Lopetegui mostrou ser um técnico de grande qualidade, em quem podemos confiar, escolheu os melhores e os resultados ficaram à vista: um Porto dominador, a disputar um grande jogo, talvez o melhor de toda a época, se englobarmos todas as competições. O relvado estava em mau estado, mas nem isso impediu o nosso grande Porto de fazer o jogão que fez. Melhor em campo: Brahimi.

2.  O FC Porto dominou o jogo por inteiro e ainda na primeira parte poderia ter saído em vantagem. Gostei do desempenho à frente da defesa, só Tello parecia não estar em campo, de resto todos contribuíram para o resultado e para a passagem aos oitavos. MVP: Jackson.

3.  O FCP entrou no jogo a querer mandar, mas o Bilbao ainda tentou fazer alguma oposição. Primeira parte um pouco “morna”, e apesar da supremacia da nossa equipa, não conseguimos faturar. Jackson falhou uma grande penalidade. A segunda parte foi muito superior. Domínio claro do FCP. 2 Golos. Brahimi em grande destaque. Vitória justíssima. MVP: Brahimi.

4.   Estar qualificado à 4ª Jornada para a próxima fase da Champions diz tudo. Fizemos um enorme jogo, com todo o colectivo a contribuir para uma vitória que foi fundamental. Foi uma total demonstração de força e raça, de querer vencer. Onde estão agora aqueles que se oponham a Lopetegui, após a derrota com a equipa do sul? Danilo, para mim continua a ser o melhor.

5. Como MVP hoje vou destacar o Casemiro. Tem evoluído muito, quando bem apoiado mostra todo o seu potencial. Brahimi é brilhante, mas é demasiado prendido à bola. Apesar do seu drible e fantásticos golos, já falhou no campeonato por egoísmo. Outro aspecto: já é uma palhaçada o falhanço nas grandes penalidades.





sábado, 1 de novembro de 2014