quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ser Porto. Estamos vivos.

Houve um amor que tudo ultrapassou hoje.
Nenhuma crónica poderá fazer justiça ao que hoje todos os Portistas viveram durante 94 minutos. Foi um “jogaço”. Foi uma adrenalina. Foi Raça de Dragão.

Serei breve na minha apreciação “cerebral”, já que a minha apreciação emocional está feita. Fomos FC PORTO.

Raça de Dragão. Defesa sobe demasiado. Muitas vezes Maicon e Helton ficaram sozinhos. O nosso jogo vai todo pelos flancos, desde os laterais aos extremos, Danilo acabou o jogo rebentado. Jogo a 300km/h (já que esta é única velocidade a que os alemães sabem jogar). Meio-campo? Carlos Eduardo continua traumatizado com a lesão. É nítido isso. São muitos a rodar a posição de Moutinho. Mas nem 20 fazem 1. Não há 2 Moutinhos neste mundo. É altura de lidar com isso. Meio-campo tem de travar o jogo, antes de chegar à defesa (que muitas vezes está subida).

Já sabem: é mais difícil derrubarem-nos quando estamos de joelhos. Porque afinal… é sempre muito cedo para desistir.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Portistas De Sangue Azul

Há adeptos que não merecem o Futebol Clube do Porto
A vossa crise mental é tão redundante que já ninguém vos atura. 
Oxalá um dia passem por tudo aquilo que estão a fazer passar os jogadores e técnicos. Há coisas que o dinheiro não paga! E a sanidade mental é uma delas. Um jogador pode ganhar 1 Milhão todos os dias, mas se não estiver mentalmente são, bem o pode gastar no psiquiatra.
Aí está o resultado da vossa estupidez!!! Muito bem feito! 
Ah e tenho mais um recado: o Benfica joga hoje caso alguns queiram vir à Luz, assistir e apoiar. #shame
DEFENSE MONSTER

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

FC PORTO 2x2 Eintracht Frankfurt – Que mal que souberam estes Pretzels

E como estes souberam mal, para a semana levamos “francesinhas”!

FC PORTO entrou no jogo com grande intensidade, concentração e a ponderar cada jogada. Fernando sempre com distinção na base da estratégia dos Dragões. Boas aberturas de Quaresma e o nosso Jackson bem cedo poderia ter marcado, mas a bola “embrulhou-se”.
Josué à beira dos 11’m usa o seu poderoso remate, valeu a intenção. Daria um bonito golo.
Oportunidade de levantar qualquer um da cadeira chegou-nos por Jackson, aos 17’m, a rodar sobre Zambrano. Herrera a dar profundidade ao jogo no meio-campo, mas deveria subir mais e preocupar-se menos com Fernando.

Quaresma aproveitava o bom trabalho de Josué e rasou ainda as malhas laterais algumas vezes. Danilo e Herrera muito activos na construção do ataque, mas algumas perdas de bola no meio-campo Portista deixavam os adeptos de cabelos em pé (não fosse a chuva e era no sentido literal). Um passe fantástico de Alex Sandro descobre Martínez! Que remate em arco do colombiano! Poderia ter sido aqui o primeiro.

Os alemães não desistiam das suas investidas, donos de um enorme poderio físico, parecem mexer-se à velocidade da luz. Só que hoje encontraram uma equipa capaz de lhes fazer frente. O Eintracht é uma equipa fraca no seu campeonato, é um facto, mas o campeonato deles é muito, mas muito mais competitivo que o português. O futebol alemão requer uma aptidão física do outro mundo.

Para acalmar todos os corações Azuis & Brancos, Ricardo Quaresma numa recuperação de bola, vai numa arrancada fantástica para um GOLO, aos 44’m, que foi uma obra de arte! Não haveria melhor maneira de terminar a primeira parte.

Maicon aparecia sempre (ou quase) no momento certo. Helton também teve direito ao seu disparate europeu habitual. Alguns erros defensivos assustaram as redes Azuis!
Estava uma segunda parte agitada e com grande velocidade. Maior desgaste para os Portistas.
A equipa estava solidária, era necessário sê-lo para fazer frente à equipa alemã. Danilo e Mangala reparavam alguns erros de Quaresma. Aos 59’m, Varela descobre Jackson, mas este já não chegou a tempo. O extremo português aparecia agora mais com bola, já que no primeiro tempo esteve limitado aos movimentos sem o esférico. Josué apresentava desgaste físico, dadas as suas movimentações no jogo e Carlos Eduardo substituiu o internacional português.

Aos 68’m surge o 2º GOLO! Silvestre Varela!! Meio golo de Maicon que, ao não conseguir rematar em posição, oferece ao outro extremo Portista o golo. A dupla “Varesma” está em altas. Se na primeira parte Varela esteve apagado, sublinhe-se que devido ao esquema de disputa de bola, o lado de Varela raramente tinha a dita cuja, agora aparecia em todos os lances.

Como que caído do céu, aparece o golo germânico. Joselu reduz a desvantagem, beneficiando de um mau alívio de Mangala. 5’m mais tarde, os alemães empatam mesmo a partida. Russ no encalço da bola, confusão na área, Mangala e Alex Sandro dividem as culpas. Pedia-se agora frieza. Ghilas substitui Fernando. Paulo Fonseca abdica do trinco, na procura incessante de se colocar em vantagem no marcador novamente.

Um golpe duro para um jogo que estava a ser superior para os Dragões. Carlos Eduardo não entrou bem na partida, vindo de uma lesão, o médio não conseguiu impor a sua “magia”.
Aos 90’m Ghilas e Jackson falharam duplamente, a defesa alemã estava batida. Martínez rematou, rematou, mas nunca para o fundo das redes de Trapp.


Fim do jogo. Mas que abanão. Abanamos, mas não caímos. Somos uma raça superior.
Vamos lutar até ao último segundo pelo apuramento.

Gostei do jogo do FC PORTO. Da sua superioridade, da sua organização.
Estamos juntos, até ao fim.
Porque afinal… é sempre muito cedo para desistir!

Vamos EQUIPA!


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Kurt Donald Cobain (February 20, 1967 – April 5, 1994)


Por mais tempo que passe, jamais te esquecerei.
Mil saudades dessa voz única.
Grunge was never the same.
Happy B-Day Kurt.

4 Ever and Ever, we will miss u.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ser Porto - Silvestre Varela

Tu, sim tu. Tu sabes que o símbolo que carregas ao peito é muito mais importante do que o nome que tens nas costas. I really love this boy!!!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Caminho do HEXA

Antes de começar o meu artigo, agradeço o convite que me foi feito para voltar a escrever neste espaço. Convite que aceitei novamente com todo o gosto e que me honra bastante. É sempre um prazer, para mim, poder escrever algo sobre o meu Clube.

Hoje vou falar de Andebol, modalidade em que o FC Porto é Penta Campeão Nacional (proeza nunca vista em Portugal) e na qual, na presente época, conseguiu o feito inédito de se qualificar para a Liga dos Campeões.

O Andebol Portista tem vindo a crescer nestes últimos anos. Depois de quatro anos sem conquistar qualquer Campeonato (o último havia sido conquistado em 2003-2004), uma equipa comandada por Carlos Resende, com alguns jogadores que ainda hoje constituem a nossa equipa (Hugo Laurentino, Ricardo Moreira, Gilberto Duarte, Wilson Davyes e Tiago Rocha) e com outros de enorme valia como, por exemplo, Eduardo Filipe, Carlos Martingo e Filipe Mota, conseguiram, numa final à melhor de cinco jogos, derrotar o Benfica por 3-2, tendo o último jogo sido ganho no Dragão Caixa por 26-23. Estava montada a base do sucesso da nossa secção de Andebol para o futuro. Na época seguinte Obradovic assumiu o comando técnico da equipa. Um treinador sérvio, com muita experiência e já com provas dadas em Portugal, veio revolucionar por completo o Andebol Portista e, de certa forma, o Andebol praticado em Portugal.

Sempre com grande exigência para com os seus pupilos, o treinador sérvio fez crescer jogadores, que à data do primeiro dos 5 campeonatos, eram ainda jovens atletas. É o caso de Hugo Laurentino, Gilberto Duarte, Wilson Davyes e Tiago Rocha. Jogadores foram entrando, alguns estrangeiros, como os três cubanos que jogam actualmente na nossa equipa, Alfredo Quintana, Daymaro Salina e Alexis Hernández, o dinamarquês Schubert e o espanhol Davi Davis que apenas veio para ajudar na tão desejada qualificação para a Champions. Também houve a aposta em portugueses de grande qualidade, como são o Pedro Spínola, João Ferraz, Miguel Sarmento e Hugo Rosário, atletas do nosso plantel actual e outros, que por variadas razões, já abandonaram o nosso clube. Exemplo disso são Inácio Carmo, Ricardo Candeias, Nuno Grilo, Dario Andrade e Álvaro Rodrigues. Estes optaram pelo maior poderio financeiro do nosso rival de vermelho. Por outro lado, ficaram a perder nos títulos.

Outro dos resistentes desde o primeiro campeonato é o nosso capitão Ricardo Moreira. O ponta direita foi pedra fundamental em todos os títulos conquistados até ao momento e é um grande poço de experiência numa equipa ainda bastante jovem.

Na presente época conseguimos o sonho da Champions. Depois de algumas eliminações muito frustrantes, onde existiu manifesta falta de sorte, a equipa liderada por Obradovic conseguiu a tão desejada presença inédita na maior competição europeia de clubes da modalidade. Um prémio justo para estes grandes atletas, que jogo após jogo, dão tudo em campo, honrando sempre a camisola que vestem e o símbolo que trazem ao peito. Obviamente o apuramento para a 2ª fase era quase impossível, no entanto tivemos uma presença positiva, com 2 vitórias, com o acumular de experiência ao mais alto nível e com alguns destaques individuais, como é exemplo os prémios de jogadores da jornada ganhos por Tiago Rocha e por Pedro Spínola.

Infelizmente, as lesões têm sido um tormento esta temporada, o que fez com que o desempenho no Campeonato não esteja a ser condizente com o que tem sido hábito nas últimas épocas. Tiago Rocha está parado pela segunda vez, Salina também já acumula uma longa paragem, Spínola esteve cerca de 1 mês sem jogar e Schubert também falhou alguns jogos. No entanto, os Dragões vão entrar na segunda fase a apenas 1 ponto do líder Sporting e, com o plantel na máxima força, têm tudo para renovar o título nacional e alcançar mais um feito histórico no Andebol Nacional. Se um Penta já é inédito, um Hexa ainda mais o é. Não esquecer a Taça de Portugal, pois nunca conseguimos uma dobradinha na nossa história. Porque não fazer história novamente? Primeira presença na Champions, primeira vitória na Champions, primeiro Hexa da história do Andebol português e porque não também a primeira dobradinha da nossa história?


Esta equipa tem-nos provado, ao longo do tempo, que para não há impossíveis. Com a liderança de um grande Treinador como é Obradovic, todos os objectivos estão ao nosso alcance. 




Texto escrito por Pedro Ferreira
(Agradeço este texto fantástico sobre o nosso Andebol que merece mais destaque, à semelhança das outras modalidades)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Gil Vicente 1x2 FC PORTO – A cantar de galo desde 1893

Num “relvado” em modo praia, o Tricampeão foi conquistar os pontos que o mantém no trilho de mais um tetracampeonato.  

Logo aos 3’m Jackson cabeceia para a primeira defesa de Facchini. O remate saiu fraco. O perigo continuava para os gilistas. Boa combinação de Josué e Varela. Estes avistaram Quaresma, mas o extremo já não conseguiu rematar.

O FC PORTO mostrava-se coeso, seguro e a controlar a bola. Aos 9’m grande oportunidade para Josué. Tira 2 adversários da frente e, na tentativa de fazer um golo bonito de chapéu, desperdiça a oportunidade de inaugurar o marcador. As melhores oportunidades de golo pertenciam aos Dragões. Aos 14’m, que passe de classe de Quaresma para Jackson, mas o relvado teimava em interferir no jogo. Aos 18’m surge o GOLO. Varela de cabeça! Cruza de excelência Herrera!
 
O Gil não estava “morto”, mas só chegava ao FC PORTO em cantos ou livres. A equação de hoje era sinistra: Gil x relvado x FC PORTO x relvado. Um alerta aos relvados em Portugal. Habitualmente já são péssimos, com as tempestades dos últimos meses a degradação é evidente e preocupante.

No 2º tempo, o 2º golo de Varela surge logo aos 52’m. O extremo português a bisar na partida. Remate rasteiro e enganador, acabou mesmo por enganar. A vantagem mais dilatada durou muito pouco. A turma de Barcelos reduz por Hugo Vieira, que demonstrou frieza perante a distracção de toda a defesa Portista. Sucederam-se muitos lances duvidosos na área gilista. Adiante.

Varela era um extremo endiabrado, estava em todos os lances de perigo que o FC PORTO criava. Apoiado por Herrera, formaram hoje uma “dupla” arrasadora.

Muitos remates, ainda que tortos, e outros por cima, por parte dos Campeões Nacionais. Herrera procurava desesperadamente o golo. O mexicano dá uma maior profundidade ao jogo e, não fossem os 2 golos de Varela, que garantiram a vitória, seria o melhor em campo.

68’m Licá rende Quaresma.

Licá entrou bem na partida. Ajudou a defesa e chegou mesmo a ter nos pés uma excelente oportunidade para marcar aos 82’m.

87’m Sai Varela, entra Ghilas.

Boa entrada de Ghilas, a ganhar mais uns minutos e a mostrar neste fim de jogo a sua velocidade.

90+2’m Sai Josué, entra Mikel. Estreia do médio, muito significativa para o jogador da formação.


Herrera mexeu o jogo e Varela fez as honras da casa.


O Meu Homem Do Jogo: Varela

Destaques
Pormenores deliciosos do futebol de Quaresma.
Herrera está cada vez mais jogador europeu.
Finalmente alegria genuína nos festejos dos golos. Equipa feliz, adeptos felizes.


Opinião
Bom jogo colectivo do FC PORTO. A equipa demonstrou união e segurança. Herrera e Josué merecem nota de destaque hoje. Um futebol muito mais equilibrado, mais rotinado. Repare-se que, após sofrer o golo, os Azuis e Brancos não vacilaram como em outras ocasiões já aconteceu. Uma equipa mais madura e a recuperar.
O mau humor de Quaresma quando é substituído é engraçado. Não o conhecêssemos nós e até levaríamos a mal.




Nota: Varela em fora de jogo? Ai ai ai. Quando começam os saldos nas Ópticas deste país?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Hoje é o DIA DO AMOR!!

Hoje é o DIA DO AMOR!! Ou pelo menos é o dia em que convém lembrar às pessoas que amamos o quão importantes são para nós


Parece-me que os solteiros não gostam muito deste dia. Não se entende porquê. Não é tão lindo ver os casais na rua de mãos dadas? Não é lindo ver a cumplicidade entre duas pessoas que se querem bem? O amor é mágico, qualquer tipo de amor é perfeito.

É bom sentir o “formigueiro” na barriga, o nervosismo inerente ao amor. Se pensarmos bem, estas sensações acontecem em todos os tipos de amor. Sinto este formigueiro quando vou estar com amigos que não vejo há um tempo, sinto-o a dobrar cada vez que entro no Dragão

O amor tem o dom de nos fazer sentir vivos e tudo o que amamos provoca-nos sensações maravilhosas. É tão bonito ver o amor entre as pessoas, não sintam inveja, não sejam rancorosos, apreciem a felicidade dos outros, para que um dia saibam apreciar também a vossa. Por isso hoje (e todos os dias), amem muito, sorriam, sejam pirosos se vos apetecer.

Há que ser feliz, sem medo.



With Love

JB

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Manta de Retalhos

Sonhos de criança. Planos radiosos para um futuro não menos brilhante. Tantos traçados e esboços… A “maquete” da vida que falta cumprir-se.

Quase sem dar por isso, a criança cresce. Os traçados e os esboços ficam no papel. A “maquete” já não serve. Ficou moribunda. Sobram os destroços. Sobram as dúvidas, as incertezas. Aos magotes.

E sem darmos conta, voltamos ao “quarto escuro” da infância, quase sempre habitado por criaturas fantásticas e inóspitas quando a iluminação se ia. É mais ou menos esta a sensação de se ter falhado um objetivo. E a sensação suscita a questão - Onde falhei? Serei, como uma das personagens de Eça, um «falhado da vida»?

Permanecer no escuro não é opção, esperar que alguém venha acender a luz também não. Desta vez é nossa responsabilidade procurar o interruptor. Procuramos e (ainda) vamos encontrando. E a vida corre, em sulcos irregulares.

Renasce a esperança, engrossa a vontade de procurar, de lutar, de vencer. Esta espécie de confiança no amanhã (que teima em não chegar rápido) mantém-nos à tona da água. E a azáfama recomeça, traçam-se novos esboços, novos planos. Criam-se novas “maquetes”.

Nestes constantes recomeços vamos construindo a nossa manta de retalhos. Está longe de ficar completa. E ainda bem! É sinónimo de que a caminhada ainda não terminou, que a seguir ao negro do quarto vem (quase sempre) o brilho de uma luz, ainda que ténue. Porque o escuro é um lugar frio e gostamos de nos sentir quentes. Porque manter os olhos no abismo é perigoso e urge combater o que nos impele para ele (Nietzsche dizia que “quando olhamos prolongadamente para um abismo, o abismo começa a olhar para nós”).

Viramos costas e tentamos de novo. Vamos em busca do próximo retalho. E que a nossa história seja interminável enquanto dure. Porque, como diz o poeta, “o sonho comanda a vida”. Seremos na verdade sonhadores inveterados? Andaremos todos, feitos cavaleiros andantes (e errantes), em busca da nossa terra encantada? Por mim, digo que sim. Porque todos temos sonhos.




Texto Escrito por Ariel B. L

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Verdade?

“A ignorância serve um pouco de desculpa, mas não totalmente. Quantas vezes não olhamos porque, se olhássemos, nos sentiríamos obrigados a fazer qualquer coisa?”



domingo, 9 de fevereiro de 2014

FC PORTO 3x0 P. Ferreira – A voar rumo ao Tetra!

As condições climatéricas bastante agitadas não aqueciam nem arrefeciam os jogadores Portistas, que iniciaram o jogo dentro do autocarro. Estavam com frio, rapaziada? Meio-campo interessante de hoje obrigaria Josué a um enorme desgaste. Este, antes dos 3’m, obrigou Matías Degra à primeira intervenção, ao cabecear em antecipação a Jackson. Pouco depois, Cosme não viu a mãozinha na bola, “ai Jasus” se fosse ao contrário. Adiante.

Ricardo Quaresma tem na insistência uma mais-valia. Boa interação entre o extremo e Josué. A equipa tentava servir Jackson, mas este não conseguia finalizar com êxito. Os pacenses não foram ao Estádio do Dragão passear e a prova disso foi a bomba de Seri aos 17’m, só travada por Helton. Helton, grande Helton! O sentinela brasileiro não vacilou em nenhuma das tentativas do P. Ferreira.

Aos 26’m, Danilo lança-se no ataque para servir Martínez, o colombiano não chega à bola. Logo de seguida, Quaresma envia a bola de trivela para a baliza de Degra, daria um lindo golo se lá tivesse entrado. Os Tricampeões Nacionais pareciam algo desligados entre si, não conseguindo construir jogadas de ataque perigosas e a fraca pontaria de Jackson não estava a ajudar. Após boa receção, o colombiano volta a não acertar o remate, aos 33’m. Passes falhados e ritmo lento traduziam o jogo dos Azuis e Brancos. O gelo é quebrado aos 41’m, quando Seri mete a mão na bola. Desta vez, o árbitro conseguiu ver e aplicar o devido castigo. Ricardo Quaresma converte e desbloqueia assim o marcador e a equipa.

Foi um 1º tempo de grande esforço dos laterais Portistas, faltava o entrosamento destes com os extremos. Del Valle podia ter marcado, só esbarrou em Helton. Mangala, Fernando, Josué, Quaresma e Varela foram os protagonistas mais flagrantes nas (poucas) jogadas ofensivas que se viram. Bom jogo do Paços até aqui.

Recado:
Meu caro Luís Freitas Lobo, quando pede que Quaresma jogue “simples”, tenho de sair em defesa do meu jogador. Pergunto-lhe, porque não escreve um livro em “português”? É por esse mesmo motivo que Ricardo Quaresma também não joga simples. Cumprimentos.

A 2ª parte inicia-se com Degra a ter muito trabalho. FC Porto apareceu mais subido, mais confiante e mais dinâmico. Bons cruzamentos da dupla “Varesma”. Herrera faz meio golo, que Jackson não soube finalizar.

67’m, Josué sai para a entrada de Quintero.

Paços não desistia de chegar ao empate, apesar do domínio Portista nesta altura do jogo, fechava muito bem, deixando cair por terra todas as tentativas dos Campeões Nacionais.

76’m sai Quaresma, entra Licá.

O extremo português e Jackson tiveram uma boa oportunidade para aumentar a vantagem aos 80’m, mas não foram eficazes. Pedia-se mais no Estádio do Dragão, pedia-se muito mais. Mais golos, mais organização, mais futebol por parte do anfitrião. Os adeptos pedem, a equipa dá. Aos 87’m, golo de Martínez. Finalmente Cha Cha Cha! Grande recuperação de Fernando no meio-campo, Licá a aparecer na esquerda, desequilibra muito bem e cruza de primeira para o colombiano.

Aos 90’m sai Varela, entra Ricardo.

Aos 90’m, golo…de Ricardo! Poucos segundos após ter entrado, de extremo para extremo, estava fechado o marcador. Licá remata cruzado, Degra não agarra à primeira e Ricardo, fresquinho, a aparecer e empurrar para o 3º golo.


Resultado largo para o que o Paços estava a conseguir fazer, mas também revelador de que o Dragão nunca desarma.

 
Os Meus Homens Do Jogo: Os 4 extremos

Destaques
Helton, fiel e atento guardião, salvador nas horas críticas.
Licá, no lado esquerdo, a sua posição de origem, desequilibra com facilidade.
Jackson está de parabéns, subiu ao 1º lugar do pódio dos melhores marcadores do Campeonato.
O mau tempo que se viveu no Dragão perturbou e muito ambas as equipas.

Opinião
A minha equipa anda inconstante? Sim. A minha equipa tem falta de dinâmica e entrosamento? Sim, tem. Nota-se a falta de uma rotina de jogo que dê tranquilidade aos jogadores. Mas, a par disso, é a equipa com mais alma, mais força e mais crente! Ora vejamos, se para uns e outros o jogo acaba aos 90’m, para o FC PORTO começa nesse momento. Por isso, adversários do Dragão, mantenham-se em “alerta vermelho”.
Não foi um jogo brilhante, a equipa parecia algo desligada. Jackson desesperava por atinar e “Varesma”, inconformados com o resultado, debatiam-se como podiam. Foi preciso um golo de grande penalidade (bem assinalada) para desbloquear os desacertos da equipa. O colectivo está em constante construção e não é fácil trabalhar assim. Muitas mudanças no Verão, muitas mudanças no Inverno. O Paços de Ferreira apresentou um futebol organizado e tem mérito pelo que o Dragão não conseguiu fazer na 1ª parte. Del Valle, Seri e Bebé são dores de cabeça a ter em atenção.
O FC PORTO foi digno da vitória, não por ter jogado muito bem, mas por ter na individualidade de alguns dos seus jogadores uma verdadeira raça Azul e Branca que, orgulhosamente, joga de Dragão ao peito. E a eles, o meu enorme obrigado. Por não desistirem. Por serem fortes e resistentes a tudo e todos. Não se deixem desanimar nunca. Não deixem que vos digam que não prestam. Nada nos derruba. Nada. Nem a “Stephanie”. Força CAMPEÕES.



Abdoulaye Ba merece uma nota minha. Demonstra uma felicidade imensa no regresso à sua casa. Dá gosto ver estes jogadores jovens com a alegria estampada no rosto por envergarem as cores do FC PORTO.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Há praxe e praxe…

Lembro-me como se fosse hoje. A alegria de ter conseguido! O contraste com a incerteza de estar prestes a entrar num mundo totalmente desconhecido, repleto também ele de caras estranhas. Senti-me tão cheia de mim e, ao mesmo tempo, tão pequenina. O primeiro sentimento provinha da sensação de missão cumprida na concretização de um objetivo importante, o segundo da dimensão da aventura que me aguardava.

Eis chegado, finalmente, o momento da matrículaas primeiras aulas, as praxes… Ao ouvir a palavra engole-se a seco… Especialmente depois da imensa exposição mediática. Se há coisa que a comunicação social explora “bem” é a dimensão social  e emocional de toda e qualquer tragédia, levando-a a ter contornos monstruosamente ridículos. Por vezes, bem mais monstruosos que o tema em si. E o assunto “Praxe” já assumiu esse papel de quase “inimigo público número 1”. Não é uma questão que reúna consenso. Por isso, surge hesitação no momento de tecer considerações a respeito da mesma.

Eu fui praxada. E sobrevivi sem traumas (perdoem-me a ironia, tal é a exaustão e leviandade com que é abordado o tópico por este dias). Por isso, julgo estar em condições de poder afirmar que existem, de facto, praxes não ofensivas, seja do ponto de vista físico ou moral.

Verdade que os tempos eram outros. Não menos verdade é também a constatação de que, em qualquer hierarquia ou instituição, há sempre a “maçã podre”. Há sempre alguém que, sendo por natureza uma “erva daninha”, tenta elevar a praxe a uma espécie de vanglória pessoal, autopromovendo-se a “amo” e senhor da sua “vítima”. Mas esta costumava ser a exceção (felizmente!).

Eramos guiados pelos alunos mais velhos (não querendo entrar aqui em pormenores de nomenclaturas), cantávamos, dançávamos, rostos pintados e fatiotas a condizer. Havia nestas vivências uma espécie de temor inicial, pois estávamos fora da nossa zona de conforto. Mas recordo que estávamos ali porque queríamos e sabíamos que “não” não era “sim” e tínhamos a liberdade de usar esse direito no momento em o entendêssemos.

Esta liberdade é sempre referida como algo muito subjetivo, aludindo-se à questão de que, quem se declara anti-praxe acaba excluído da convivência académica. Não tenho exemplos práticos disso e, por essa razão, não me alongarei no assunto. Era-nos dito, admito, que toda a tradição académica se iniciava com a praxe e que quem, fazendo uso do seu pleno direito, abdicasse da mesma, teria de abdicar também de outras extensões (apenas) simbólicas dos costumes universitários, como o traje ou a queima das fitas (o ato da queima em si). Conheci pessoas que se declararam anti-praxe e nunca se consideraram excluídas. E sempre as encontrei nas festividades académicas. No momento, tudo isto tem um impacto diferente, é óbvio. Mas é sempre necessário ter o devido distanciamento e relativizar a importância das coisas, valorizando o que é, de facto, importante e relegando para 2º plano aquilo que não é.

Passadas as praxes, as memórias destes acontecimentos (na altura) temidos depressa se dissiparam e deram lugar a um saudável convívio entre colegas de curso, apenas isso, companheiros de faculdade que passaram depois a reunir-se em alegres patuscadas.

Alguns anos mais tarde os papéis inverteram-se e eu, a outrora praxada, também praxei. E nunca vi atentados à integridade física ou moral dos novos alunos. Os rituais eram basicamente os mesmos que nos haviam sido passados: a cantoria, as pinturas, os adereços catitas. Nunca nos passou pela cabeça humilhar, de forma alguma, aqueles colegas que estavam a iniciar o percurso que também nós havíamos iniciado alguns anos antes.

Não pretendo, contudo, entrar em falsas demagogias. Acredito que haverá por aí muito boa gente de “mau fundo”, que se aproveita de um momento de (suposta) diversão e confraternização para dar azo a perversões pessoais. E isto sim, é errado, é grave, deve ser punido.

Tomar a parte pelo todo não me parece, todavia, acertado. Considerar que todas as praxes são humilhantes e violentas, apenas porque uma amostra o é não me parece a interpretação mais adequada. Se o membro de uma família responsável e cumpridora comete um delito, toda a família deverá ser rotulada de criminosa apenas pelo grau de parentesco? Devemos (ou podemos) utilizar esta premissa?

É arriscado tecer opiniões generalistas sobre situações ou pessoas. Tudo e todos têm o seu porquê e essências diferentes, o que origina resultados e comportamentos também eles distintos.


Aos abusadores, que sejam exemplar e adequadamente punidos. Aos abusados, que se indignem e denunciem. A todos os outros, que se limitam a manter saudavelmente viva a convivência entre estudantes, que continuem a zelar para que tudo corra sempre dentro dos limites da dignidade e do respeito pelo outro.

Quanto a mim, poderei apenas dizer, pedindo emprestadas as palavras de Bryan Adams, those were the best days of my life! E nunca, no tempo que entretanto passou, deixei de ter este sentimento, quando observo, com orgulho, o traje negro que ainda hoje conservo imaculadamente arrumado no meu guarda-roupa.

Carpe Diem!


Texto Escrito por Ariel B. L.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

@gunsnroses Happy B-Day Axl Rose!


Parabéns Axl Rose!
Feitio difícil. Voz inconfundível. Personalidade inesquecível.

Parabéns pelas 52 primaveras!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

FC PORTO 2x1 Estoril - Abanámos, mas não caímos. Olá Benfica.

As tempestades não conseguem derrubar todas as árvores, as mais fortes resistem. A nossa não caiu. Tal como tu não caíste Mangala.
Um dia após ter perdido o pai, o central optou por não abandonar a equipa, envergou a braçadeira de capitão e manteve-se em campo os 90 minutos. Grandes homens, grandes atitudes. Força Campeão.



O jogo começou como seria de esperar: FC Porto a dominar, com alguma lentidão, mas a construir jogadas, a esticar-se no terreno perante um Estoril algo tímido nesta fase.
Quaresma e Licá só tinham um destino: a baliza de Vagner. 17’m de jogo e Carlos Eduardo fica lesionado num lance com o ex-colega Tiago Gomes, o que ditaria a saída precoce do novo “motor” dos Azuis.

20’m Sai Carlos Eduardo, entra Josué.

Nesta paragem surge um lance extremamente perigoso de Sebá, que, aproveitando uma falha de Reyes, fica na cara de Fabiano. O lance não deu frutos, é certo, mas com a saída do médio Portista, os Dragões tentavam reorganizar-se e o Estoril foi crescendo, criando diversos momentos de verdadeiro susto. O gelo chegaria por Babanco, aos 27’m. Golo que viria a dar confiança à equipa da “linha”. A perder na própria casa, os adeptos sem paciência, a pressão a pairar sobre os jogadores, a primeira parte não estava a ser fácil para os Azuis.
Aumentava a confiança dos canarinhos enquanto a nossa vacilava. Vacilava apenas. Sebá fugia a Mangala e o FC Porto ia resistindo às investidas do adversário. O golo do empate surgiria pouco antes dos 43’m. Herrera insiste entre 2, 3 e depois 4 estorilistas e faz a bola chegar a Jackson, que cai na área a pedir penálti. Sem tempo para discutir se era ou não grande penalidade, Ricardo Quaresma empurra a bola para o fundo da baliza de Vagner.

A segunda parte traria um FC Porto a ensaiar a melhor forma de atingir o alvo. Danilo destacava-se nesta matéria.

58’m Varela rende Licá.

Os Dragões queriam mais do que nunca passar para a frente no marcador, mas o atrevido Estoril não desistia de sonhar com a passagem. Só havia uma vaga e todos em campo o sabiam. Mais nervosismo, mas mais vontade, mais jogo. Herrera demonstrava as suas skills. A destreza do mexicano, que impulsionava o jogo, não passava despercebida. FC Porto pressionava agora por todos os lados e não fossem algumas falhas de Jackson, mais cedo a equipa da casa se teria colocado em vantagem.

82’m Ghilas entra para o lugar de Quaresma.

E 4’m foram suficientes para o argelino fazer de uma vez o gosto ao pé. Golo de Ghilas! Alex Sandro cruza, Jackson falha ao centro e Ghilas não deixa escapar a oportunidade.
Estava selada a passagem à próxima fase. Rumo ao Jamor, Campeões!


O Meu Homem Do Jogo: Quaresma

Destaques

Ricardo Quaresma e a sua raça, que o impede de desistir.
A insistência de Herrera.
As falhas e faltas de Jackson. Hay que mantener la calma Cha Cha Cha.





Opinião

A equipa geriu os sentimentos da forma que lhe foi possível. Perder companheiros experientes, pilares da equipa, não é fácil. É muito pouco tempo para se aprender a ocupar os lugares que outrora pertenceram a jogadores de grande valor no colectivo. É a teoria da comparação sempre a pairar que nem sombra em dia de sol. Mas hoje provaram mais uma vez que até ao último minuto ninguém desiste. É impressionante a força desta família. A abanar, a arrastar-se, a sofrer, mas desistir? NUNCA.

Como adeptos queremos mais, é certo. Não podemos fechar os olhos às vossas falhas rapaziada. Afinal é essa uma das nossas funções: estamos na bancada, sempre a observar. Queremos mais atitude, queremos menos passes errados, queremos segurança. E eu, eu quero que parem de assobiar a equipa.

De sublinhar que o Estoril continua a praticar um grande futebol, enquadrado, claro está, nas suas possibilidades financeiras. Uma equipa lutadora, individualidades fortes unidas, num colectivo muito ofensivo. Estão de parabéns os estorilistas.


Até já caro Benfica.