sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Coisas que não gosto mesmo

Há coisas das quais não consigo gostar mesmo e acreditem que já tentei!
Todos nós temos os nossos “ódios de estimação”, seja em comida, coisas, pessoas, filmes, músicas, etc. Hoje resolvi partilhar convosco algumas coisas de que não gosto e que, por mais estranho que possa parecer, são todas verdade, verdadinha.


Vamos a isso. Não gosto nada de…
·         Figos, melancia, melão, meloa, dióspiro;
·         sushi;
·         marisco, crustáceos, moluscos ou seja, camarão, lagostim, caranguejos, mexilhão, ostras, amêijoas, chocos, polvo, com exceção às lulas (que gosto muito);
·         algodão seco (molhado não me incomoda);
·         barulho a mastigar e a engolir que algumas pessoas fazem;
·         gin e cerveja;
·         andar de metro;
·         andar de elevador (espaços apertados dão-me claustrofobia);
·         futebol americano;
·         que me mandem mensagens ou liguem durante a noite (detesto);
·         calor no inverno;
·         ir às compras (nomeadamente roupas, sapatos, não tenho paciência nenhuma e quando vou é raro experimentar o que compro).

Muitos de vocês devem estar a achar que sou de outro planeta, mas certo é que existem coisas que não gostamos mesmo e não conseguimos esconder. Um dia escreverei sobre coisas que adoro mesmo, felizmente são muitas!
E vocês? Do que não gostam mesmo? Contem-me tudo.


JB

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

(Im)Perfeição

Tornou-se o único meio válido para viver em sociedade: parecer perfeito e feliz, ainda que seja mentira. Reunimos todos os nossos esforços para parecer… Quando devíamos encaminhá-los para realmente ser, sentir… algo.
A viver num meio que privilegia a mentira, tornámo-nos seres supérfluos, falsos e muito pior: concordamos livremente com isso. É condição essencial para sermos socialmente aceites e convenientes: mentir, ocultar, esconder, não revelar (a equação tem sempre o mesmo resultado). Aliás, preferimos mesmo que nos mintam! É mais fácil para todos. É uma espécie de acordo mutuamente aceite pelos humanos. Não queremos estar perto de pessoas com problemas, doentes ou deprimidas. Queremos que nos digam que estão bem, de perfeita saúde e de preferência que não se alonguem muito nas respostas. Afinal só perguntamos por curiosidade ou pelo “acordo social”.
Valerá a pena? É possível. Quando dizemos verdades pouco agradáveis espantamos os outros. Como se fossemos seres repulsivos, com alguma variante de peste bem contagiosa. A verdade é que… a verdade nos torna vulneráveis e, como vimos toda a gente como o inimigo, é importante que nos achem fortes. Não confiamos em ninguém e o nosso melhor amigo chama-se laptop.


A verdade é como uma roupa fora de moda… já não se usa.


JB