domingo, 29 de junho de 2014

De olhos no Brasil

Contem-me tudo sobre os jogos Brasil x Chile; Colômbia x Uruguai e Holanda x México!

Hoje já temos o quadro alterado.

E é impressão minha ou o lado esquerdo da nossa imagem tem assim uma ligeira vantagem nas expectativas?


Concordam comigo que as grandes figuras de ontem foram James (ex – FC Porto) e Júlio César?

Prognósticos para hoje? 

sábado, 28 de junho de 2014

Mundial - Ponto da Situação

Começa hoje a “prova de fogo” para as Selecções que ficaram neste Mundial.

Façam as vossas apostas e com palpites. Haverá goleadas? Ou contenção? Afinal, um erro agora é fatal.


Espreitando as Selecções que caíram, digam-me quais as piores exibições, melhores ou piores jogadores dessas Selecções, ou qualquer outra coisa que vos apeteça destacar sobre esse “negro” quadro.

Estamos a entrar na fase mais quente do Mundial de Futebol. Já pensas em quais Selecções disputarão a final?


Obrigado por colaborarem. Conto convosco.

Como teria sido a tua escolha?

Convidei uns amigos a responderem-me a umas questões, vamos ver se concordam com as respostas deles (as caixas estão nomeadas por cores).

Proponho aos meus livres seguidores que o façam também, bem como vos peço que revelem por que selecção estão a torcer agora.

Quanto a mim, deixo-vos em imagem quem seriam os meus 23 eleitos.
Blogger
  1. A imagem acima responde à primeira pergunta.
  2. Pior, escolho Nani. Melhor, escolho Beto.
  3. Beto, André Almeida, Coentrão, Bruno Alves, Ricardo Costa, William Carvalho, Moutinho, Danny, Quaresma, Cristiano e Nélson Oliveira.




 Eis as respostas que obtive das amostras recolhidas:
Roxo. Azulão. Verde Escuro.
Azul Petróleo. Cor de Laranja.
Vermelho. Cinza.
Azul Claro. Verde Claro. Cor de Rosa.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Portugal 2x1 Gana - Mais gana não esmaga o Gana…

Portugal não foi além de uma exibição de Distrital

Era uma Missão Impossível, faltou Tom Cruise para resolver… O “novo” onze trouxe mais calma, mais atrevimento, mas a humilhação frente à Alemanha, na primeira jornada, destruiu a última réstia de esperança deixada por Varela, contra os EUA.
Pela 6ª vez estávamos num Mundial e só havíamos caído na fase de grupos em 1982, 2002 e… 2014.

Bem cedo Cristiano ameaçou a baliza ganesa. Menos de 6’m e, sem percebermos bem se queria cruzar ou rematar, o marcador quase que abre. Aos 10’m o capitão cobra um livre, muito bem executado, mas Dauda nega o golo. Os passes de Nani eram longos, tão longos que julgo que eram para o Man. Utd (ups, é verdade, lá Nani é o melhor amigo do banco). Aos 18’m ninguém sabe como aquele golo não entrou! Azar ou má forma física. Era golo. Tinha de ter sido!! De William (que ia cortando um Gana que não baixava a guarda) para João Pereira, para um falhanço gigante de Ronaldo. Daqui saiu um contra-ataque ganês muito rápido: Gyan brinca com Pepe e valeu um Beto sempre atento. Os cruzamentos de Veloso não davam em nada e Éder não tinha melhor sorte nos cabeceamentos. Aos 21’m já se contavam 2 golos flagrantes. E Ronaldo hoje aparecia mais, muito mais. Finalmente um cruzamento de Veloso sai bem, para Moutinho, mas John Boye tira-lhe o protagonismo e faz um autogolo aos 30’m, um golo garboso, diga-se. CR7 continuava com gana e Portugal dominava o jogo. Aos 33’m é Rúben Amorim quase a fazer o segundo golo! As tentativas de desmarcar Nani eram frustradas, era facilmente apanhado pela defesa do Gana. E se Atsu esbarrava em William, passava bem por João Pereira e, à beira do intervalo, Portugal a revelar algum nervosismo. Aos 43’m Nani remata para o Alasca! Mas alguém percebe o que anda este extremo a fazer? Protagonismo para Boye que quase fazia o segundo para Portugal!

E, tal como acabou a 1ª parte, começou a 2ª. Nani a mandar a bola para onde lhe apeteceu. Portugal estava diferente (para pior), CR7 tentou combinar com Amorim, mas o “médio” é desarmado. Antes do golo do empate do Gana, Nani teve tempo de fazer mais um remate contra um defesa ganês. Gyan marca, aniquilando assim as poucas aspirações portuguesas. João Pereira fica batido no lance, bem como Pepe e Miguel Veloso. A chegada de Varela veio dar mais mobilidade a CR7, mas os cruzamentos deste último saíam tensos. Os passes de Vieirinha eram iguais aos de Nani. Registo da agressão a William Carvalho, um cartão vermelho perdoado. Aos 80’m Cristiano Ronaldo finalmente marca! Mau alívio da defesa ganesa, após esforço de Nani e Varela. O extremo do FC Porto e CR7 iam fazendo as honras da casa, rematando e criando perigo, sufocando nestes instantes finais a defesa africana. Nani tem mais um momento sem nexo e Cristiano podia ter feito o 3º aos 90’m. Fim do jogo. Portugal eliminado do Mundial.

Substituições
Aos 61’m sai João Pereira, entra Silvestre Varela
Aos 69’m sai Éder, entra Vieirinha
Aos 89’m sai Beto, entra Eduardo


Destaques

Beto, decisivo em muitos momentos, excelente jogo de pés para um GR.
CR7 só apareceu mais frente ao Gana. O melhor do mundo no limite do esforço físico e mental. Quem não reparou nas limitações do Bola de Ouro? Sempre a coxear aqui e ali. Joelho sempre ligado. Jogar nestas condições? Como pode um departamento médico permitir?
Nani falha muito mais do que acerta, logo o balanço é negativo.
Vieirinha é um peso morto.
Bom entrosamento entre Varela e Cristiano.
Miguel Veloso mais lento, mais corpulento, mas um sucesso entre o mulherio, sem dúvida.
João Pereira, não apenas por hoje, mas pelos três jogos, deixou muito a desejar. Para quem é considerado um dos 4 melhores laterais-direitos da Europa (apesar de só ter 3 títulos conquistados) … Devem ter sido os problemas financeiros do Valência que lhe afectaram a massa cinzenta.
A caminho dos 33 anos, Bruno Alves teve uma prestação positiva.
William Carvalho é brilhante e o seu futuro ofuscará muitos.
Eram do conhecimento público os problemas físicos de Hélder Postiga.
Incompetência de Paulo Bento é muito grave e pôs um ponto final no último Mundial da vida de alguns jogadores.


Opinião

Um Mundial triste para um país já de si deprimido. Nós bem tentamos reagir, mas não está fácil. Nada ajuda. Agora foi o futebol que não nos trouxe nem entretenimento e nem orgulho (e como precisamos dele), para esquecer o que se passa por cá. A turma das Quinas demonstrou que está de rastos, confusa, esquisita, literalmente “podre”. Muitos poderão achar (mais uma vez) que estou a ser demasiado dura e intolerante, mas não me ocorre outra palavra pior, de momento.
Continuo sem entender a necessidade de adaptar médios a laterais, é um risco fatal.
Desconfio que Nani tem inveja de Ronaldo e não é da boa. Desde o futebol aos penteados (ainda que sejam meras tentativas) é tal e qual um discípulo. Uma das personagens mais visadas desde o apuramento, Nani só provou o que é: egoísta, pouco habilidoso a defender (aliás é melhor nem aparecer por lá, ainda estraga), quer ter protagonismo, provar que é melhor que todos os outros. Tudo isto conjugado com longos períodos de férias na enfermaria… Sabemos o resultado.
Éder esteve sempre escondido da bola, chegava atrasado aos lances ou desistia deles. Apesar das suas competências, apesar de ter evoluído nos últimos 2 anos e ter mais mobilidade, o histórico de lesões e operações aliado à sua inexperiência colocaram-no numa posição muito ingrata e o seu esforço não serviu de quase nada. O centro do ataque português atravessa graves problemas!
O estado anímico e físico da selecção revelou que algo de muito errado se passa. Sem entrosamento, os jogadores não mostraram ambição nem garra e muito menos coesão no terreno de jogo.

Um pequeno à parte
João Pereira tem uma exclusividade no lado direito da defesa que é imutável (até porque não joga bem em mais lado nenhum). Rúben Amorim é um defesa direito que já fez de quase tudo: lateral, pivot defensivo, ofensivo, médio interior, eu sei lá. Já que o Sr. Pereira andou com a cabeça em fogo, o seu desempenho foi 80% desastroso e Cédric? Não ser chamado é um ultraje. Vejamos: João Pereira não sabe corrigir as péssimas abordagens defensivas no um para um; é impulsivo e conflituoso. Rúben Amorim tem resistência; faz bem a ocupação/reocupação dos espaços; não é criativo e nem tem agressividade posicional como João Pereira, mas interliga-se muito bem com qualquer colectivo, procurando sempre uma linha de passe. Isto para dizer que, neste jogo, mais prudente seria ter mantido Veloso no meio-campo e descer para a lateral Rúben Amorim. Partiu-se do princípio de que seria isto que aconteceria, mas todos vimos como foi.


E quem não ouviu os assobios…
Pepe? Foram para ti. Mal tocava na bola. Os brasucas são demasiado patriotas, se me entendem. Quanto à minha posição, publicamente assumo: sou contra a naturalização de qualquer jogador, seja de que galáxia for. Gosto de Pepe, deixou saudades no Clube do meu coração. Deco, esse mágico, tantas vezes essencial e por quem tenho uma profunda admiração… mas não sou a favor das naturalizações para o futebol.

Conclusão (ou diria antes lesão?)

Nem o “favor” da Alemanha nos valeu. A nossa selecção é muito fraca, com muitos elementos em idade de se reformarem. Não somos de topo e, como bem disse o Capitão, ser Campeão do mundo é uma ilusão. Pelo menos, em futebol!
Incompetência de muitos: desde a Federação ao cabeleireiro.
Eu apoio muito CR7, sou fã incondicional (sou fã do jogador, não quero confusões nem abordar aqui nada que seja do foro pessoal de Cristiano Ronaldo). Quando Portugal sai de cena a ordem é: Brasil e Itália. Neste momento, como já sabem, resta-me o Brasil. Sendo fã de Hulk e Neymar, será um bom espectáculo e um prazer assistir.

A ter em atenção…

A média de idades na selecção do Gana era de 24 anos. Na nossa era de 28.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

USA 2x2 PORTUGAL - Duelo com “cowboys” (quase) mortal para Portugal

Hoje era dia. Corações ao alto por um objetivo maior: ver a seleção vencer os norte-americanos e conseguir os 3 pontos de ouro que nos permitiriam continuar a depender de nós próprios para alcançar os oitavos-de-final. Afinaram-se as gargantas e trajámos a rigor para o embate orientado pelo árbitro argentino Néstor Pitana. Seria este um bom prenúncio?

Nos primeiros minutos tentámos impor-nos e conseguimos mesmo chegar à vantagem, aos 5’m,  com um golo de Nani. Golo que resulta mais de uma desatenção dos oponentes do que propriamente do brilhantismo do lance. Mas o importante era estar lá dentro.
Os jogadores trocavam a bola e pareciam instalados no meio-campo dos EUA. Mesmo assim a equipa norte-americana continuou a explorar as fragilidades de Portugal e conseguia, a tempos, chegar com algum perigo à nossa área. Infelizmente o fulgor inicial não durou muito e o adversário começou a ganhar espaço, causando-nos problemas, com Dempsey a protagonizar muitos lances. O capitão da seleção norte-americana claramente em destaque.
Ao minuto 13’m Raul Meireles é claramente agredido por Beckerman. Os dois “embrulham-se” num lance, mas de seguida o jogador do Real Salt Lake dá uma cotovelada na cara do nosso atleta. Cartão vermelho que fica por mostrar (Pepe foi expulso por muito menos).
Hélder Postiga, que cedo se começou a queixar, sem condições para continuar e Éder é chamado para o substituir. Convenhamos que 10 lesões em 2 jogos é demais. Fadiga, falta de hidratação? Falta de alguma (ou muita) coisa havia. O facto é que muitos jogadores portugueses não estão bem e Paulo Bento deve refletir sobre isso.
Pouco depois de Postiga começa André Almeida a queixar-se. Isto até seria cómico se não fosse trágico para as aspirações lusas. William Carvalho foi para o aquecimento.
Seguiam-se os remates e as tentativas dos EUA, cada vez mais pressionantes em busca do empate. Ronaldo com alguns pormenores interessantes, a sofrer algumas faltas não assinaladas pelo árbitro argentino, mas sem o brilho que lhe conhecemos.
Os norte-americanos perceberam que a equipa portuguesa estava com problemas no lado direito da defesa e exploraram essas fragilidades. André Almeida tivera de ser adaptado à posição, Bruno Alves com dificuldades (não treinou nos dois últimos dias) e os EUA tiraram partido de tantos constrangimentos. Dempsey, Bradley, Johnson muito ativos. A nossa defesa mal, a dar espaço ao rival. Dempsey quase sempre a ganhar os duelos.
Aos 38’m o árbitro interrompe o jogo para que os jogadores pudessem refrescar-se. Poderia tê-lo feito mais cedo dada a proximidade do intervalo.
No final da primeira parte, Portugal volta à carga: CR e Nani a rematarem, mas sem eficácia. Aos 44 ‘m Nani acerta no poste. Éder na recarga remata forte mas Tim Howard faz uma defesa do outro mundo já em desequilíbrio e salva a sua equipa de sofrer o segundo à beira do intervalo.
45 + 1’m fica por mostrar um cartão amarelo a Cameron por falta feia sobre Ronaldo, já sem bola.
O árbitro apita para o intervalo. André Almeida sai em claras dificuldades.

Início da segunda parte com a alteração previsível: sai André Almeida entra William Carvalho. Meio-campo fica melhor servido, no entanto Miguel Veloso é obrigado a adaptar-se a lateral esquerdo, uma posição que não fazia há muito. Previa-se, por isso,  uma segunda parte difícil para nós, especialmente com tantas lesões, substituições forçadas e adaptações.
O adversário deixou de pressionar alto e isso deu-nos algum espaço. Os EUA apostavam mais em contra-ataques rápidos. Aos 54’m Bradley esteve perto de conseguir a igualdade. Ricardo Costa, qual guarda-redes, negou-lhe o golo. Tanta insistência deu resultado e o pior aconteceu mesmo. Aos 64’m, na sequência de um canto cedido por Ricardo Costa, Jones aproveita a pouca convicção da equipa portuguesa nos alívios e consegue o empate. Um balde de água gelada nas nossas aspirações. Este resultado não nos servia. Corações cada vez mais apertadinhos, estava na altura de puxar da calculadora.
Aos 67’m entra Varela para a saída de Raul Meireles ( já vai tarde).  Que me perdoe Meireles pois sempre o admirei mas passou muito ao lado deste mundial. Minuto 79 e Nani com mais uma grande oportunidade: remate por cima da barra.
Os EUA não se fizeram rogados e na recuperação avançaram campo fora. Só pararam quando Dempsey empurrou para o fundo das redes com a barriga. Muitas falhas na nossa defesa.  Este seria o golpe (quase) final: o EUA colocam-se em vantagem e a viagem para casa tornou-se cada vez mais real, palpável.
Era o desnorte na equipa lusa, jogadores fora das suas posições, desorientados e desmotivados. Ronaldo ainda teve uma oportunidade, mas remata ao lado. E quando já nada fazia prever, surge a pontinha, a réstia de esperança já nos minutos de compensação: numa excelente combinação com Ronaldo, em cima do apito final, aos 90+4’m, Varela faz o golo do empate. Varela essencial, como já havia acontecido em 2012! Pontapé no estômago dos americanos (que se preparavam para festejar a passagem aos oitavos); a luzinha que se acendeu ainda nas esperanças nacionais (ou será antes o prolongar do sofrimento, qual morte lenta e agonizante)?

Por muito que gostasse de estar aqui a escrever coisas maravilhosas, não posso, por força das circunstâncias, fazê-lo. Portugal já havia jogado muito mal contra a Alemanha. Agora outro jogo igualmente mau contra os EUA. Para quê prolongar mais o (quase) inevitável? As opiniões certamente dividir-se-ão neste capítulo. Parece que estamos nos cuidados paliativos, à espera do golpe de misericórdia em que alguém nos desligará as máquinas.

Notas de jogo:
- Tim Howard foi dos melhores em campo. Salvou a sua equipa de sofrer mais golos;
- Dempsey com um bom desempenho; um capitão que se mostrou muito lutador;
- Miguel Veloso não conseguiu adaptar-se à posição e o lado esquerdo de Portugal ficou à mercê do “inimigo”;
- William Carvalho entrou muito bem na partida. Não percebo porque não é opção para o onze titular;
- Nani, apesar do golo, com muitos passes falhados. Egoísmo na hora de algumas decisões. Joga para si próprio.
- Ricardo Costa cumpriu bem a sua função;
- Raul Meireles “ausente” do jogo (como já tinha acontecido contra a Alemanha); visivelmente invisível;
- Varela deveria ter entrado muito antes. Isso permitiria a Cristiano Ronaldo libertar-se e ser mais criativo nos lances ofensivos.

Fizeram falta:
- Antunes (defesa esquerdo puro), especialmente depois da lesão de Coentrão;
- Quaresma, para o corredor esquerdo, libertando para ponta o nosso CR7.

A lição que tiro deste jogo é que os outrora “bobos da corte” dos mundiais são as equipas que melhor desempenho estão a ter (salvo algumas exceções). A seleção dos EUA mostrou-se inteligente na forma como abordou o jogo. Quase que parecia uma inversão de papéis: eles os experientes jogadores de “football” e nós os novatos praticantes de “soccer”. Como explicar isto?


Ouvi atentamente as palavras do nosso capitão depois do jogo. Ouvi também por aí muita alarvidade, típica de “virgens ofendidas” papel que adoramos representar. Regra geral, não gostamos de frontalidade e muito menos de ser confrontados com a verdade. Ronaldo disse, sem papas na língua, o que muitos pensam e não verbalizam

É possível não concordar? (Aqui fica o link para quem quiser conferir)



Texto Escrito por Ariel B. L.
(Obrigada por aceitares o meu pedido)

sábado, 21 de junho de 2014

Summertime!

This is not because of summer, this is because we can see sunshine every day ...

Contem-me o que planeiam fazer este Verão. Contem-me histórias dos vossos Verões passados. Contem-me o que gostavam de fazer, mesmo que não seja possível ainda este ano.
Contem-me, mas apenas se quiserem.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

“The Hunting Party” – Are u ready for this?

Finalmente está em minha posse o 6º álbum de originais dos aclamados Linkin Park. E claro, num estilo inovador, com rock, mas sempre com muitas inovações. Desta feita, até com participações especiais, algo que é raro nos Linkin Park. Como Shinoda tantas vezes refere, fazer música é muito mais do que estar comprometido com um estilo, ao ponto de não poder experienciar outras sonoridades, e nisso os LP são uns corajosos. Uma banda com dois vocalistas de intenso carisma.


Diria que neste álbum todos os elementos da banda podem brilhar. Há muito espaço para a guitarra de Brad (o que é agradável, mais rock presente no álbum) e Rob, com a sua bateria, faz-se ouvir com mais clareza em The Hunting Party. Talvez Shinoda seja o que menos espaço tem, em termos vocais.

Desde as linhas de metal que a banda há muito vem a integrar nas suas faixas, a sons tribais, instrumentais apenas, punk e rock, este álbum é uma caixinha de surpresas (muito boas, acreditem). Page Hamilton, guitarrista e produtor na base do rock alternativo; Rakim, um Master of ceremonies bem conhecido; Daron Malakian (guitarrista de System of a Down) participa na faixa Rebellion e Tom Morello em Drawbar, guitarrista conhecido pelo seu trabalho nos Rage Against The Machine e Audioslave, actualmente faz a tour de Bruce Springsteen e E Street Band.

As letras são impossíveis de ignorar. Quem conhece Linkin Park, desde Hybrid Theory, sabe do que falo. Das poucas bandas em que podemos retirar uma mensagem de cada canção. Linkin Park são um vício por isso mesmo: pela sua mensagem forte e pela sua maneira muito própria de fazer música, sem receio de serem “colados” a outros estilos menos prestigiados do que o rock. Eu sou uma fã do rock de Guns n’ Roses, AC/DC, Nirvana, Bon Jovi, Aerosmith, Pearl Jam e desde 2001 de Linkin Park. Thirty Seconds To Mars são outra banda que muito me surpreendeu nos últimos anos. 
A par do rock antigo, o rock “moderno” que os Linkin Park têm criado para nós, ficará com toda a certeza na história da música. O rock exorciza qualquer demónio. O rock toca no nosso dark side. Ainda que muitos o neguem, que tenham medo, ele está dentro de todos nós. A música ajuda-nos a encará-lo.


Que a raiva que está dentro de todos nós, possa ser expelida um bocadinho em cada faixa.
Não consigo escolher uma favorita, pois estou rendida a todo o álbum, mas destaco e aconselho A Line In The Sand e Mark the Graves.

Mais um álbum fantástico e que traz um DVD de um concerto em Monterrey, México. Como eu disse, uma caixinha de surpresas.


Quero agradecer à pessoa mais maravilhosa da minha vida, que consegue sempre uma antecipação relâmpago, e desde há 14 anos (diria muitos mais até) me presenteia sempre com boa música. Foi maravilhoso chegar a casa e ter uma “The Hunting Party” à minha espera.
Obrigada My All.


English Version

Finally I have in my possession the 6th album by the so acclaimed Linkin Park. And , of course, with an innovative style, with rock but always something fresh. This time they even gathered some special guests, something not that common about Linkin Park. Like Shinoda says so many times, to make music is much more than being attached to a style to the point of not being able to experiment other musical types, and Linkin Park have the nerve to do it. A band with two lead singers who hold intense charisma.

I would say that in this album all band members have their moments. There’s plenty of room for Brad’s guitar (which is nice, more rock in this album) and Rob’s drums that are surely much more sonorous on The Hunting Party. Maybe Shinoda is the one with less “space” as far as vocals are concerned.

From metal (which is something that the band as integrated on their sound for some time now) to tribal sounds, instrumental only, punk and rock, this album is full of surprises (good surprises believe me). Page Hamilton, guitarist and producer, alternative rock genre; Rakim, a well known Master of ceremonies; Daron Malakian (System of a Down guitarist) participates on the track Rebellion and Tom Morello, well known for his work with Rage Against The Machine and Audioslave, presently on tour with Bruce Springsteen and E Street Band, on Drawbar.

The lyrics are impossible to ignore. People who know Linkin Park since Hybrid Theory days know what I’m talking about. They’re one of the few bands whose songs have a story, a message. Linkin Park are an “addiction” right because of that: the strong lyrics and the messages behind them and their very own way of making music without fear of being associated to other genres that may eventually be considered less prestigious than rock. I’m a fan of rock music: Guns n’ Roses, AC/DC, Nirvana, Bon Jovi, Aerosmith, Pearl Jam and, since 2001, Linkin Park. Thirty Seconds To Mars is another band that has surprised me a lot in the recent years.
Along with old school rock, “modern” rock brought to us by Linkin Park will surely remain in music history. Rock music exorcizes demons. It touches our dark side. Though many of us deny it and fear it, it exists within us all . Music helps us to face it.

Let the anger inside us be exorcized bit by bit on every track.
I can’t choose a favorite one, I surrender to the entire album. But allow me to highlight and advise you A Line In The Sand and Mark The Graves.

Another great album with a bonus DVD from a show the band performed in Monterrey, Mexico. Like I said before, a “box” full of surprises.

I would like to thank to the most wonderful person in my life who always manages to anticipate everyone else and, for 14 years now (I would even say for many more than that) keeps giving me good music. It was wonderful to get home and have a “Hunting Party” waiting for me.
Thank you My All.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

FC Porto - Hóquei em patins: do Sonho à Desilusão

É com todo o prazer que volto novamente a este espaço, dando desta vez a minha opinião sobre a época da equipa de Hóquei em Patins do FC Porto. Agradeço o convite que me foi feito na pessoa da Juliana, uma enorme Portista.

Tal como o título sugere, foi assim mesmo a época da equipa de Hóquei do FC Porto. Depois da vitória na Supertaça, frente à Oliveirense, a equipa de Tó Neves acabou por deixar fugir as restantes três competições.
Foi um arranque bastante prometedor, só com vitórias. O primeiro “balde de água fria” apareceu em Cambra, contra o último classificado que FC Porto averbou a primeira derrota no Campeonato. Este foi um dos primeiros sinais de instabilidade e de bipolaridade demonstrados pela equipa.

Na Liga Europeia, depois de o Barcelona ter saído vergado do Dragão por uns expressivos 6-2, os Azuis e Brancos acabariam por não conseguir manter o mesmo nível exibicional por muito mais tempo. Goleada na Luz, empate em casa com o Valongo, goleada em Barcelona, que nos fez perder o primeiro lugar do grupo na Liga Europeia, e empate em Barcelos marcaram um período muito negativo para a nossa equipa, também prejudicada pela prolongada lesão de Reinaldo Ventura.
Passados estes tormentos, notaram-se melhorias e a equipa acabou por assumir a liderança isolada do Campeonato; continuava na Taça, depois de ter eliminado o Valongo em casa, mas via-se a braços com uma difícil eliminatória frente ao Liceo da Corunha. Depois de no Caixa termos perdido 1-2, conseguimos uma reviravolta fantástica na Galiza: uma vitória por 3-4 que levou a disputa para as grandes penalidades, onde acabámos por ser mais competentes.
A Liderança da Liga, Final Four da Liga Europeia e oitavos da Taça de Portugal estavam assegurados. Tudo parecia correr às mil maravilhas à equipa de Tó Neves. No entanto, a inconstância regressou.
Nos oitavos-de-Final da Taça de Portugal arrancamos uma vitória a ferros, conseguida já no golo de ouro, diante da equipa do Valença, que militava na 3ª Divisão. Apesar de termos passado esse susto, o aviso estava dado. Na Final Four da Liga Europeia, vencemos na meia-final o Vendrell e marcámos presença na Final, contra o anfitrião Barcelona. Os erros infantis cometidos foram fatais. No fim, 3-1 para os catalães e o sonho de voltar a conquistar a Liga Europeia adiado mais um ano.
 
Restava o Campeonato e a Taça de Portugal. Tudo parecia bem encaminhado até à derrota no pavilhão do Sporting. Mais uma vez, a bipolaridade da equipa vinha ao de cima. Essa derrota deixou-nos sem margem de erro até ao fim. Ganhámos em Oliveira de Azeméis, derrotámos em casa o Benfica e fomos ganhar aos Açores, à Candelária. Éramos líderes da prova com mais 3 pontos do que o Valongo. Tudo ficava adiado para o último jogo, um Valongo-Porto, que prometia ser escaldante. Mas o que antecedeu esta decisão do Campeonato não pode ser branqueado.
A FPP permitiu que os jogos não se realizassem no mesmo dia, à mesma hora. Candelária-FC Porto foi num Sábado e o Benfica-Valongo foi numa Segunda-Feira. Sabendo do resultado do jogo do FC Porto, que fez com que o resultado do seu jogo em nada influenciasse as contas, o Valongo decidiu poupar os seus melhores atletas para a última jornada. Caso os jogos tivessem sido ao mesmo tempo, nada disso se passava. Mais estranho ainda, foi o facto de o senhor Miguel Guilherme, ter sido nomeado para apitar as duas partidas, da mesma jornada!!!!! Sim leram bem, um árbitro foi nomeado para apitar dois jogos da mesma jornada. Por coincidência, claro essa coisa tão agradável e que serve sempre de justificação para todo o tipo de malabarices, o juíz é de Lisboa e tem um leque de prejuízos ao FC Porto e de benefícios ao Benfica bastante alargado. Última jornada, Pavilhão de Valongo pelas costuras, as duas melhores equipas do Campeonato a discutir o título e novamente o senhor Miguel Guilherme no apito. O Valongo acabou por vencer e venceu bem. Foi melhor, mais eficaz, mais aguerrido e conseguiu fazer história perante os seus adeptos. O FC Porto terminou o Campeonato em terceiro, apesar de as três equipas terem terminado com os mesmos pontos.
No meio da decisão do Campeonato, o FC Porto derrotou em casa o HC Braga, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, carimbando assim a passagem à Final Four da prova, que se realizaria em Turquel. Na meia-final, o FC Porto defrontou o Alenquer, equipa da segunda divisão e, curiosamente, em 3 jogos consecutivos, pela primeira vez o senhor Miguel Guilherme não fazia parte da equipa de arbitragem. Vencemos tranquilamente por 7-3 e asseguramos a presença na Final, contra o Benfica, que derrotou o Cambra por 6-4.

E pronto caros leitores, mais um jogo decisivo, mais um título em disputa e novamente o senhor Miguel Guilherme no apito. E desta vez, ele fez das suas. Depois de nos adiantarmos por 2-0, ele e o seu colega Paulo Rainha (mas principalmente ele), decidiram inclinar o campo totalmente a favor da equipa adversária. Penalties para todos os gostos, azuis “À Lá Garder”, faltas por supostas simulações só para um lado e, obviamente, o resultado a mudar. Os jogadores do FC Porto acabaram por perder a cabeça (quem não a perderia perante tamanho saque?) e o adversário acabou por conseguir avolumar o resultado para números completamente enganadores: 8-3 foi o resultado final. De registar que o FC Porto marcou tantos golos, como cartões vermelhos averbados. Uma vergonha e um escândalo que terminaria com uma temporada completamente negativa, onde a expectativa era elevada, depois de a época passada ter sido muito bem conseguida e de a equipa ter sido mantida a 100%, o que viria a revelar-se uma enorme desilusão.


Há que levantar a cabeça, fazer os ajustamentos que devem ser feitos, sempre com consciência e sentido de responsabilidade. Uma coisa é certa: ao contrário de outros, não iremos ameaçar abandonar a Modalidade, de forma a criar uma pressão exacerbada sobre a arbitragem e os orgãos de decisão. Os Dragões não se rendem e na próxima época voltarão em força para novas conquistas!


Texto escrito por Pedro Ferreira

(É sempre um prazer ter a tua colaboração. Obrigado Pedro.)

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Alemanha 4x0 Portugal – Quem diria que os alemães gostavam tanto de calor!

Salvador da Bahia estava ao rubro com a comitiva portuguesa. Cristiano Ronaldo era quem toda a gente queria ver e tocar. Afinal, é NOSSO o Melhor do Mundo.
Arena Fonte Nova foi o palco da catástrofe que se abateu sobre a selecção nacional. Pior derrota dos últimos 31 anos.

O jogo não começou mal para nós. Apesar de deixarmos a Alemanha entrar com relativa facilidade na nossa área, João Pereira e Pepe resolviam (quem haveria de dizer que minutos mais tarde seriam dos principais carrascos do jogo). Pormenor delicioso de Ronaldo que, numa excelente jogada, faz a bola chegar a Hugo Almeida, mas este remata muito fraco. Logo depois, CR7 tenta apanhar Neuer desprevenido, mas a bola sai por cima. Miguel Veloso fecha os primeiros 7’m da partida com um grande “roubo” de bola, serve Ronaldo, mas, mais uma vez, Neuer estava atento. E pronto. Após estes 7’m abateu-se o gelo germânico e nem o calor brasileiro conseguiu quebrá-lo.

Eis o que se passou: Rui Patrício entrega mal a bola, relembrando a todos a palavra “Israel”, como se algum português esquecesse esse momento único; uma grande penalidade assinalada sobre Götze da autoria de João Pereira; Hugo Almeida lesionado; expulsão de Pepe por agressão a Thomas Müller; Fábio Coentrão lesionado. Uma sequência de acontecimentos que tornou a nossa estreia no Mundial um cabo de tormentos.
Não nego as demais evidências de uma arbitragem estranha. Na dúvida, o sérvio Mazic inclinava-se sempre para os Pretzels. São deliciosos, de facto. No entanto, como dizem os ingleses, pareceu-me algo shifty.
Não vou ilibar João Pereira nem Pepe. Compreendo o sentimento, mas agir sem pensar raramente nos leva a bom porto, digam o que disserem. Têm direito à vossa opinião, esta é a minha. É preciso um cérebro forte, um físico muito capaz e uma inteligência soberba. Errar deveria ser proibido. Estou cansada dessa desculpa em qualquer área.
A Alemanha encontrou facilmente espaços entre as nossas linhas e conseguiu neutralizar o maior alvo (que era a nossa melhor arma): Cristiano. Portugal rastejava em campo, alimentando uma péssima exibição, digna da vizinha Espanha frente à laranja mecânica. Éder demonstrou querer fazer, mas os passes não lhe chegavam, a inexperiência nestas competições não ajudou e foi uma tarefa ingrata para ele. Nani tem de ser criticado até à exaustão. Não joga bem, não pensa, tem-se em grande conta, não rende praticamente nada e é fruto de uma insistência de Paulo Bento. Contagem de absurdos que fez? Fizeram a lista? Eu fiz, mas tenho vergonha de a publicar! No topo está o desarme que fez a Coentrão. Foi soberbo.
Howedes faz grande penalidade sobre Éder, aos 75’m, mas a “inclinação” nada assinala.
E foi assim a estreia de Portugal.

Quem eu acho que deveria ter sido chamado ao Mundial 2014
Anthony Lopes; Diogo Figueiras ou Cédric; Adrien; André Gomes; Quaresma e Nelson Oliveira.

Opinião
Patrício não tem nível para defender uma selecção. Não sabe jogar com os pés, só piora com o tempo, coloca em risco resultados e contra-ataques rápidos (era suposto serem se ele colocasse bem a bola). Fiquei triste com todos e notei a pouca ligação que existe entre os jogadores. Sou uma observadora perspicaz, geralmente daqueles lances que ninguém presta atenção porque acontecem já no desaparecer do canto da televisão e que os jornalistas adoram ignorar, e vi colegas a gritarem uns com os outros e acreditem, não foi no bom sentido. Vi Cristiano a compensar a defesa, o que ofuscou o que melhor sabe fazer. Assim não poderemos continuar. Como pode o melhor do Mundo fazer o “bailinho da Madeira” à defesa rival se nem pode sair da nossa área? Que defesa pobre e rota de ideias, a de Portugal.
Esta selecção não merece Ronaldo. São uns bandalhos sem garra e com a mania de que são bons porque, em algum momento, ganharam uma taça qualquer no clube onde estavam. Nem só de taças se faz um jogador e aqui Paulo Bento errou e muito.

Causa-me estranheza severa…
Assistir às comemorações alemãs acompanhadas de portugueses felizes. Mentalidade pobre e de sofredor já sabia que tínhamos, agora mentalidade de palhaços é nova. Fica a frase que mais portugueses adoram: “ganhamos o próximo jogo.” E, por mim, até podem ganhar, mas a humilhação que sofremos hoje JAMAIS esquecerei. Não sou dessas. O que está feito de mau nada de bom vai camuflar.

Nota
Compreendo, por conhecimento na primeira pessoa, que estar ligado emocionalmente ou profissionalmente a jogadores/técnicos não é tarefa fácil. Muito pelo contrário. Quando as coisas correm mal, chovem ofensas e, em alguns casos (particularmente nos clubes), agressões até. Agora, meus caros, não podemos dizer ao nosso primo, marido, namorado, irmão, pai, que é um bom profissional só para lhes agradar! Além de estarmos a contribuir para a ilusão de que é um grande jogador ou treinador, estamos a enterrá-lo. É algo que nunca vou entender neste pessoal da bola. Querem que lhes digam que são muito bons para não entrarem em depressão. O Paulo Bento, o Rui são pessoas muito porreiras, de bom âmago sim senhor. Assim como o Paulo Fonseca. E então? Que tem isso a ver? Eu também sou uma excelente pessoa, mas se agora metesse na cabeça que queria ser cantora a minha família (FELIZMENTE) não me iria apoiar. Noção de bom senso, sermos verdadeiros, encararmos o facto de que não podemos ser aquilo para que não temos vocação. Paulo Bento não sabe treinar a selecção por diversos factores. Aliás, ser seleccionador é uma tarefa que só muito poucos saberão ser com êxito. Não há tempo para treinar, para entrosar os jogadores. Muitos deles chegam no limite do cansaço a estas competições europeias/mundiais. Rui Patrício não encaixa na selecção. Que mal há em notar isto? Eu adoro com todas as minhas forças Silvestre Varela e contra quase todos os Portistas estou a ir ao afirmar isto: adoro-o! Mas sei reconhecer que se arrasta ultimamente, não rende, erra, escorrega, parece sempre cansado. Digo-lho se for necessário. Desejo-lhe o melhor do mundo e como lhe sou grata por tudo o que fez pelo meu Clube, jamais saberei expressar. É um mundo complexo este o do futebol. Os homens não sabem lidar com as críticas. Quando se lhes faz um apontamento desfavorável cai o “carmo e a trindade”. Reconhecer que não estamos a fazer bem algo é um acto de coragem. Continuarmos a iludir-nos sabe bem, assim evitamos dizer às pessoas o que não querem ouvir. A maior cobardia que existe é iludir as pessoas de quem gostamos.


Agradecimentos sinceros aos brasileiros que torcem por Portugal com mais afinco que muitos portugueses. Bem-haja a todos!


Alguém viu Cavaco Silva? A última vez que me lembrei dele era Presidente de Portugal.