sábado, 31 de agosto de 2013

Today’s bloodshed will plant the seeds for tomorrow’s Freedom – let this be the hope that motivates us all

For more than two years we have been watching (comfortably on our couch) Rebellion in Syria. People’s protests which became armed and violent rebellion. Protests that were started by the people. They asked for free will, jobs, basic civil rights. They protest against their president, Bashar Hafez al-Assad, who they accuse of corruption, of not keeping the promises previous made, of preventing his people from speaking their minds.
In between there is the unexplained murder of Lebanon’s ex-Prime Minister, Rafik Hariri, who gained popularity due to his attempts to mediate conflicts. United Nations blamed Syria’s government for this death. You could also mention all the historical details which mark the social calamity in which Syria lives a long time. Too long. Several weeks would not suffice.

Bashar Hafez al-Assad’s armies are accused of crimes against humanity and the people want the president to leave. He refuses to do so and he will continue to take actions against the population. He claims he will run for president again in 2014. This is basic information, accessible to any of us. Draw your own conclusions with a deeper research.

The Universal Declaration of Human Rights, approved in 1948, represents the recognition of human life dignity and equal rights. It was signed by member countries of the United Nations, an organization to which Syria, yes Syria, belongs as a founding member.
It’s advisable that everyone reads this Declaration. In Article 1 you can read: All human beings are born free and equal in dignity and rights. They are endowed with reason and conscience and should act towards one another in a spirit of brotherhood.” Further, in Article 19, you can also read that Everyone has the right to freedom of opinion and expression; this right includes freedom to hold opinions without interference and to seek, receive and impart information and ideas through any media and regardless of frontiers.” Read it, please. It is a valuable document. How could Syria have approved it?!
The Universal Declaration of Human Rights seems to be valid nowhere else but the Western countries.

Syria is just another example of the dozens of countries which do not respect the human condition in any possible way. Religion, politics (or the lack of it) cannot be an excuse to the slaughter everyone is testifying. Dictators who use their power to oppress their people. I believe it's common sense that these abusive situations should not be happening anymore. Human life is supposed to be precious, not only in Western countries but also in the East!
Western people are very critical about what should be done to stop the decimation (or should I say genocide?) or who should take the first step.
There are people shouting at the top of their lungs: “leave Syria alone!” – of course we will! For killing hundreds of innocent people every single day is, by far, the best solution! Some stand for a quick and brutal intervention, one capable of stopping the Syrian civil war, from the USA -the usual suspect. The one nation that made its  point about the hideous situation in the East.
Chemical weapon attacks or any other type of human life decimation must come to an end. Western countries cannot watch it without taking any action against the perpetrators of such crimes.
Today, Barack Obama, assumed the intention of taking action against Syrian government. Millions of voices opposed to him and criticized the fact that a Nobel Prize laureate is considering to authorize a “war”. That honouring prize was precisely the recognition of his efforts and struggle against nuclear chemical weapons; his struggle to persuade nations worldwide to cooperate with each other without major conflicts.
Today, this man defended that strength should be used in order to stop the injustice that is happening in plain sight. This is the same man who desires peace, yes, and because of that cannot be indifferent to what’s happening in Syria. Unfortunately, words are not enough anymore to reach Syrian government, once they refuse to listen even to their own people.

If we firmly declare that no “war” or military action shall be taken against Syria from USA and its allies, then we are taking part in this massacre. Words of peace aren’t music to dictators ears. Don’t let yourselves be fooled, have no illusions.

I believe that, despite the present circumstances in Iraq, maybe in thirty years from now they will be able to live in peace, in democracy. It’s a long time to wait, I’m aware of that. Too much blood spilled, I know that. But if people don’t have the guts to change the course of destiny in these countries today, “tomorrow” will never come to them.

I respect each and every single opinion, though I can’t help but pose the question: is there any peaceful way of preventing attacks from Syrian government against their own people?


I take my chance, but I assume it: today’s bloodshed will plant the seeds for tomorrow’s Freedom.


JB
(translated by Aida Batalha Twitter @Aida_Batalha)

O Sangue derramado hoje semeará a Liberdade de amanhã - que seja esta a esperança de todos nós

Há mais de dois anos que assistimos (do nosso sofá) à Revolta na Síria. Protestos populares que se tornaram em revoltas armadas e violentas. Protestos que começaram por iniciativa do povo. Pediam livre arbítrio, emprego, direitos civis básicos. Protestam contra o seu presidente Bashar Hafez al-Assad, a quem acusam de ser corrupto, de não cumprir as promessas feitas e de não deixar o povo ter voz.
Há pelo meio o assassinato mal explicado do ex- primeiro-ministro do Líbano, Rafik Hariri, que tinha grande popularidade pelas suas tentativas em mediar conflitos. As Nações Unidas culpabilizaram o governo sírio pelo atentado. Poderíamos referir aqui todos os pormenores históricos que marcam o drama social em que vive a Síria há muito tempo. Tempo demais. Semanas não chegariam.

Os exércitos de Bashar Hafez al-Assad são acusados de crimes contra a humanidade e o povo quer que o presidente abandone o poder. Este recusa-se e continuará a investir contra o povo. Afirma ainda candidatar-se novamente em 2014. Estas são as informações básicas, acessíveis a qualquer comum mortal. Tirem as vossas conclusões, com uma pesquisa mais a fundo.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 1948, representa o reconhecimento da dignidade da vida humana e dos direitos iguais, assinada pelos países membros das Nações Unidas, organização da qual a Síria, sim a Síria, é membro fundador.
Aconselho toda a gente a ler esta Declaração, cujo Artigo I diz “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” Se formos ao Artigo XIX, lemos “Todas as pessoas têm direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.” Leiam, por favor. É um documento valioso. Como pode a Síria ter aprovado tal documento?!
A Declaração Universal dos Direitos Humanos parece apenas aplicável ao Ocidente.

A Síria é mais um exemplo das dezenas de países que não respeitam em nenhum sentido a condição humana. A religião, a política (ou falta dela) não podem ser desculpa para o extermínio a que temos vindo a assistir. Ditadores que usam o poder para oprimir o povo. Julgo ser do consenso comum que isto não deveria acontecer. A nossa vida tem valor, seja aqui ou no Oriente!
Os ocidentais são muito críticos quanto ao que se deve fazer para parar este flagelo (ou diremos genocídio?) ou relativamente a quem deve agir.
Há quem grite “deixem a Síria em paz!” – pois claro! Porque matar centenas de pessoas inocentes todos os dias é de facto melhor! Há quem defenda uma intervenção rápida e brutal, capaz de travar a guerra civil síria, por parte dos EUA – os suspeitos do costume. Os únicos capazes de demonstrar a sua indignação com o que se passa no Oriente.
Os ataques químicos, ou qualquer outro tipo de dizimação da vida humana, seja sob que forma for, tem que acabar. O Ocidente não pode assistir a isto sem agir.

Hoje, Barack Obama, assumiu a sua decisão de agir contra o governo sírio. Milhares de vozes se opõem, criticam que um Nobel da Paz esteja a autorizar uma “guerra”. Esse honroso prémio, recebido em 2009, foi exatamente pela sua luta contra armas químicas, nucleares; foi pela sua luta para que os povos pudessem cooperar sem conflitos.
Hoje, este mesmo homem, defende que deve usar a força para acabar com a injustiça que se passa diante dos olhos do mundo inteiro. Este mesmo homem quer paz sim, e mesmo por isso, não fica indiferente à Síria. Infelizmente, não é com palavras que pode chegar até ao governo sírio, já que este se recusa a ouvir o seu próprio povo.

Se todos defendermos que não deve haver guerra, ou invasão militar por parte dos EUA e aliados, estamos a cooperar com o massacre na Síria. Palavras de paz não são música para os ouvidos de ditadores. Não se criem ilusões.

Acredito que, apesar da situação que se vive atualmente no Iraque, daqui a 30 anos poderão ser uma democracia razoável. É muito tempo, eu sei. É muito sangue derramado, eu sei. Mas se não houver homens com coragem para mudar o destino destes países hoje, o “amanhã” nunca chegará.

Respeitando todas as opiniões, fica a pergunta: há alguma forma pacífica de travar os ataques do governo sírio, contra o seu próprio povo?

Eu arrisco, mas assumo: o Sangue derramado hoje semeará a Liberdade de amanhã.


JB

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Estes são os nossos heróis

Não há palavras que consigam expressar a tristeza de partilhar a morte de mais um herói. Sim, um herói. 
Entregam a sua vida para salvar a dos outros.

RIP

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O Regresso do Campeão a casa

FC Porto 3 x 0 Marítimo – 2ª Jornada 


Num jogo em que o FC Porto entrou em campo para ganhar e mostrar o seu bom futebol, Josué começou cedo a aparecer. Logo aos 11’m falhou um lance que podia ter inaugurado o marcador. Tal como o ex-pacense, também Licá desde os primeiros minutos mostrou-se e bem. Sucessivas tentativas de marcar, domínio de bola, pressão alta dos campeões. Alex Sandro é um lateral exímio, brilhante, emana técnica e perícia.



Aos 21’m Porto podia fazer subir os laterais, diante de um Marítimo que se limitava a defender as investidas Portistas. Aos 27’m, Licá inventa toda a jogada que dá origem ao golo de Martínez, o colombiano só teve de empurrar para dentro da baliza. 90% do golo é da autoria de Licá.



Aos 37’m Licá aproveita o bom desequilíbrio causado por Danilo e marca o 2º golo da partida. O ex-estorilista continua a crescer, aposta acertada de Paulo Fonseca em colocá-lo a titular.



O Marítimo respirava cada vez menos e só dois cantos seguidos no final do 1º tempo permitiram aos madeirenses avistar a baliza de Helton.

Josué começa a merecer críticas positivas. Da direita para a esquerda, a procurar espaços interiores, aparecendo no meio, começa a ganhar consistência técnica. Ao contrário do que se viu na 1ª jornada, Josué conseguiu, frente ao Marítimo, dar profundidade ao jogo. Marca a grande penalidade que dá o triunfo por 3-0 aos Tricampeões Nacionais. O médio não descura a frieza na hora de bater os penáltis. Sublinhe-se que com Josué na ala (não sendo a sua posição de origem) o FC Porto vai sempre precisar de um extremo puro, como Licá, que gosta das diagonais.

Na 1ª parte, o FC Porto estava diabólico, a impor o seu jogo com velocidade e posse de bola. Marítimo sem saber o que fazer, estava encostado à sua área. 
Sinal menos bom para os passes curtos de El Comandante e para o “desaparecimento” de Fernando.

Mangala, o nosso imperador sai ao intervalo por lesão e foi rendido por Maicon. A troca de centrais não se fez sentir. O brasileiro mantem o seu poder no centro da defesa, pelo que o adeptos podem ficar tranquilos enquanto Mangala recupera.

Jackson Martínez podia ter aumentado em diversas ocasiões a sua conta pessoal de golos, mas falhou muitas finalizações e ao tentar desmarcar-se demasiado, ficou em fora de jogo múltiplas vezes.

A 2ª parte foi quase toda uma auto gestão por parte dos Azuis e Brancos sem, no entanto, deixarem de ter como alvo a baliza de José Sá.

Os 76’m trouxeram a estreia de Juan Iturbe nos jogos oficiais desta época. O argentino entra numa fase em que o jogo já estava decidido, com baixa pressão, características bem diferentes do futebol que sabe jogar.

Defour pode não parecer, mas tem sido muito importante para o Porto. Não dá nas vistas e é pouco apreciado pelos críticos, talvez ainda pelo polémico lance em Málaga que dita a sua expulsão e o desastre de resultado que eliminou os campeões nacionais da Champions. Certo é que faz muita falta ao meio – campo. 

Destaques

· Mais de 40 mil adeptos no Estádio do Dragão. Os adeptos estão numa simbiose perfeita com a equipa;

· Josué pela sua frieza a bater penáltis e a evoluir em cada jogo;

· Licá, extremo puro que tem um encaixe perfeito na equipa;

· Danilo, que brilha mais quando mostra o seu futebol ofensivo, fazendo lembrar os seus tempos no Santos FC;

· Maicon, que apesar de todo o azar do último ano, demonstrou que o seu bom futebol em nada ficou afetado, continua “patrão” do eixo da defesa;

· Juan Iturbe e o seu esforço para se mostrar hoje foram positivos.


O Meu Homem Do Jogo: Licá

Opinião

A 2ª jornada do FC Porto foi um show de bola. A equipa esteve confiante, forte, unida, com classe, muito ambiciosa e concentrada, controlou o adversário com grande inteligência.

O Tricampeão venceu com total justiça, soube gerir o jogo, perante um Marítimo de baixo rendimento face à superioridade dos Dragões.

Podia ter saído goleada.

O FC Porto está claramente no trilho do Tetracampeonato.


Por fora…

· Sporting a erguer-se? Confesso que estou ansiosa por esta resposta. Terá o leão acordado? O derby poderá esclarecer definitivamente a questão;


· Parabéns ao Estoril, que continua na senda das vitórias;


· Benfica demora a recuperar-se do desaire da época passada e os sinais são ainda muito fortes em toda a estrutura do clube;


· Setúbal continua a afundar-se, desta vez frente ao Rio Ave;


· Jogo morno entre Nacional e Guimarães;


· Olhanense de Abel Xavier ganhou 1-0, mas Paços esteve melhor;


· Apesar da vitória do Braga, Belenenses foi uma equipa unida, que causou alguns problemas aos Minhotos.
JB


domingo, 18 de agosto de 2013

Sadinos atrevidos, Dragões “confusos”

V. Setúbal 1 x 3 FC Porto – 1ª Jornada


O FC Porto tinha a oportunidade de contrariar as “tremidas” entradas nas últimas épocas, já que jogava em casa de um rival que não vence os Dragões há muito.

Num relvado em péssimo estado, os Campeões nacionais chegaram à baliza adversária logo antes dos 5’m. Um belo chapéu do nosso ChaChaCha inauguraria o marcador, mas o golo não foi assinalado – bola tirada em cima da linha de golo, na opinião da arbitragem. Na minha visão de jogo, a bola entrou o suficiente para ser considerado golaço do colombiano. Que falta fez a bola com chip!

Era um Porto com mais posse, domínio, meio – campo a aguentar-se. Defour a aparecer bem, ajudando a defesa, subindo no terreno e antes dos 10’m fez um belo cruzamento para a cabeça de Jackson, mas Kieszek estava em grande.
À beira do minuto 13, aquele golo do Vitória na recarga gelou-nos a alma! Os tricampeões pareciam confusos nos minutos seguintes, escorregando inúmeras vezes num piso vergonhoso para o escalão de futebol em que o anfitrião está. Irregular, seco e a saltar por todos os lados.
Aos 21’m o FCP já tinha 6 cantos, a equipa procurava igualar o resultado a todo o custo, mas o Setúbal sempre que podia saía em contra-ataque obrigando Helton a algumas defesas colossais. Que grande guardião é o nosso. Sempre excelente. 
Os sadinos continuaram atrevidos e decididos a surpreender de novo o FC Porto. Danilo e Alex Sandro tiveram tarefa difícil. Erros de Otamendi, Lucho e Fernando (nem sinal das suas “8 pernas”) – todos em desacerto. Só Defour construía jogo e à beira do intervalo isolou Martínez que, mais uma vez, foi travado por Kieszek.
A falta de extremos esteve bem visível e a convocação de mais um poderia ter sido valiosa para o FC Porto. Licá, único extremo puro no onze inicial, acusou alguma pressão e nervosismo.
Apesar do desaire dos Dragões no 1º tempo, a superioridade, a qualidade do nosso potencial foi evidente. Creio que o desconforto de estarmos a perder causou algum enervamento, isto e o futebol direto que o Setúbal estava a praticar e do qual o FC Porto não gosta muito.
Tirar Josué e colocar Ghilas parecia-me uma opção válida.

O início da 2ª parte foi bem “quente”. Um penálti limpo sobre Jackson, cobrado por Josué, colocava o marcador em igualdade. E como resultado destes acontecimentos gerou-se uma enorme confusão no relvado com Kieszek a agredir Josué com uma cabeçada, após este ter ido buscar a bola dentro da baliza, na sequência do seu remate que converteu a grande penalidade. Expulsão justa do guarda-redes que já passou pela Invicta. É no calor destes acontecimentos que os adeptos do Vitória começam a atirar objetos para o camarote onde estava o Presidente Pinto da Costa. Vergonhoso o comportamento dos adeptos sadinos.
Defour sai aos 60’m com uma boa exibição. E eis que entra a magia em campo. Juan Quintero. Num minuto em campo fez um grande golaço!! James Rodríguez te adoramos e adoraremos sempre, mas agora temos um diamante!
Polémico o lance em que Otamendi tira a bola da linha de golo. Deixou tantas dúvidas como o lance idêntico ocorrido logo no início da partida, após remate de Jackson.
Aos 71’m um grande passe de Josué para uma má receção de Martínez. Apesar destes passes de grande inteligência, Josué não dá profundidade ao jogo. A falta bem feia aos 74’m sobre Licá deveria ter sido assinalada com um amarelo. Nada se viu.
Mesmo com 10 jogadores o Vitória tentava impor-se, quando, aos 88’m, o nosso colombiano JM9 fechou-nos a noite assinalando o 3º golo para os azuis.

Terminava um jogo difícil, com os ânimos a escaldar, mas com uma vitória deliciosa para o Dragão.


JB

sábado, 17 de agosto de 2013

Comer Saudável

É importante comer bem, ficar satisfeito, ficar saudável e ainda deliciar os olhos.

Eat healthy for your life.

sábado, 10 de agosto de 2013

Um Super PORTO na Supertaça

Prenúncio de uma ótima época: FC Porto 3 x 0 Vitória SC

Licá inaugura o marcador aos 5 minutos. Só teve de encostar a bola, após aquele delicioso cruzamento de Lucho mesmo para o meio da área.
O Super FC Porto começava aqui a traçar a sua superioridade. Inquestionável.

Paulo Fonseca apresenta-se como um treinador estável, acessível, ainda não bem esclarecido quanto aos jogadores que ficarão no “plantel final”. Mas gosto da sua personalidade: vincada e ambiciosa. Hoje fez uma aposta muito arriscada (para a maioria dos adeptos): Licá a titular. O que está à vista não necessita de justificações. Um extremo “diabólico” que avança da esquerda (a sua posição natura) para dentro com enorme facilidade. A sua boa exibição não se deveu ao seu golo, visto que foi apenas um mero aproveitamento do trabalho do nosso “comandante”. Deveu-se sim às qualidades deste extremo/avançado: faz golos e trabalha muito para a equipa. É daqueles jogadores que não fica a ver o jogo acontecer. Merece um lugar no plantel já que Varela, se ficar, pode jogar na direita ou na esquerda, há espaço para o ex-estorilista.

Fucile transbordava felicidade por estar de volta oficialmente com a camisola azul e branca. Esteve bem, cumpriu o trabalho no seu flanco, apesar de algumas falhas próprias devido ao que o jogador tem passado nos últimos 2 anos. Apesar da sua entrega, há muito a “limar”. E bem se sabe que Fucile estava a substituir Danilo – o nosso “mal-amado” titular habitual, mas no qual todos já estamos acostumados a confiar.

Certo é que o FC Porto não facilitou, não deixou o Guimarães sair do seu meio-campo. A supremacia dos Dragões foi notória. Um FC Porto esmagador, portentoso e vejamos: nem utilizámos todos os nossos reforços/regressos! Temos plantel de “Lucho”.

Helton é um jogador com alma Portista. Temos por ele um enorme respeito, admiração e carinho. A sua devoção aos adeptos é visível em todos os jogos. O seu carisma deve-se também à sua relação de intenso apreço pelas claques e demais adeptos. Obrigado Helton!

Jackson Martínez deixou os azuis e brancos com o coração nas mãos ao afirmar que a “porta de saída” não está fechada. A confirmar-se, resta-nos agradecer-lhe ter feito parte da nossa história, por contemplar-nos com a magia da sua técnica. Sou uma grande admiradora do futebol do nosso ChaChaCha e será uma enorme perda para o futebol português.

Vamos manter a união, o rumo, pois o nosso caminho tem um destino: o TETRA Campeonato. Estamos seguros do que queremos: vencer e praticar bom futebol. O melhor possível.

Obrigado Mágico Porto. Em ti sinto o orgulho que às vezes me falta.

Estão preparados para nós, caros rivais???

p.s. - Até já Setúbal.




domingo, 4 de agosto de 2013

Porto 3 x 1 Napoli

Querem tanto levar o Martínez que até nos oferecem golos

1.Josué encosta à esquerda, vem para o meio, certo? Então e hoje era só bola para o ar, para a frente, “balões”… No nosso esquema (4x3x3) não deve encostar na linha. O nosso médio é um bom jogador, mas hoje e, apesar de alguns bons lances, não atingiu o seu “ponto”.
2.Alex Sandro é incontestável no onze titular.
3.Otamendi foi e continua a ser indiscutível para que a nossa defesa tenha um desempenho excelente. Aquele carrinho logo aos 10 minutos foi pura salvation.
4.Mangala é raçudo mesmo. A entrada muito arriscada que fez aos 14 minutos era necessária. Pode parecer violento, mas o jogo tinha de ser travado naquele exato momento. Aos 51 minutos deu um valente “chega para lá” a Pandev. Fica o aviso: não se metam com Mangala!
5.Helton é o melhor guarda-redes da liga portuguesa – ninguém pode duvidar disso. Porém, prega-nos sempre uns sustos. Aos 66 minutos, Herrera alivia a baliza, ainda que mal, e, na sequência deste aparato, o nosso “amigo” Fernández resolveu adiantar-nos no marcador com um grande golo! Parabéns!!
6.Fucile deve substituir Danilo na Supertaça. Precisa de se esmerar visto que ainda comete muitos erros, mas tem mais do que capacidade para evoluir e ocupar o lugar do nosso lateral brasileiro. Fucile hoje foi muito carregado, estavam sempre, pelo menos dois jogadores nas suas costas e ninguém ía lá ajudar. Aponto ainda o facto de Fucile fazer os cruzamentos na mão do guarda-redes Rafael, quando devia tentar puxar mais atrás.
7.Juan Quintero deixou uma boa marca hoje. Logo aos 2 minutos o seu remate valeu-nos o primeiro canto e nos minutos seguintes teve responsabilidade na permanente instalação dos Dragões na área dos italianos. Durante uns 10 minutos conseguimos encostar o adversário. Na 1ª parte, Quintero e Herrera não pressionaram o suficiente. O triângulo do meio-campo parecia entregue a ninguém.
Contudo, Quintero é pura magia, está a adaptar-se muito bem, cresceu muito ao longo do jogo. No golo de Ghilas, Herrera conseguiu fazer a bola chegar a Quintero que, com uma diagonal perfeita, encontrou o argelino. O colombiano é também um bom cobrador de cantos.
8.Duvidoso o penálti cometido pelo nosso Polvo após o encosto sobre Goran Pandev.
9.Herrera muito apagado no 1º tempo. Aliás, toda a equipa estava inerte. A perder e a cometer muitos erros. Na 2ª parte, Herrera soltou-se e bem. Deu-nos uma amostra da sua enorme qualidade.
10.Varela ontem jogou à esquerda, hoje começou à direita. É um extremo de grande qualidade e deve ficar no FC Porto mais um ano.
11.Iturbe faz-me lembrar Hulk, com as devidas diferenças, claro. É agarradinho à bola. Quando lhe toca, o difícil é largá-la, mesmo quando é o melhor a fazer. No entanto, reconheçamos que Juan Iturbe está mais maduro. Os meses na Argentina e o novo treinador deram-lhe novo ânimo.
12.Licá, apesar de não ter recebido bem a bola no lance que daria o seu golo, e de a ter perdido para Dossena, insistiu, explodiu e, na cara de Rafael, mostrou o seu sangue frio e fechou o marcador. Foi um pequeno momento do que já estava habituada a ver Licá fazer no Estoril. Um golo inteligente e calculista, como se quer. Muito bem.

Qualquer jogo com equipas italianas é caso para dormir a sesta, para mim claro. Não sou mesmo apreciadora do futebol italiano.
Apesar do desgaste físico natural dos jogadores, o Dragão acordou na 2ª parte e a nação Portista está naturalmente feliz.

p.s. – Agradecimento a todos os adeptos presentes, mais uma vez. Apoio incondicional, sempre.

Não somos PORTO por vencer mais. O PORTO vence mais por nós sermos PORTO.

JB

sábado, 3 de agosto de 2013

O bicampeão turco contra o tricampeão português.

E quando os penáltis decidem o jogo… (Os nossos meninos precisam de ter um treino intenso de grandes penalidades!)
1. Defour fez uma boa 1ª parte. Não é um Moutinho, mas já sabíamos que encontrar um “box-to-box” como era o nosso nº 8 é difícil. E também não se ajeita a bater os cantos. No entanto, apesar de ter jogado muito bem, o belga desapareceu na 2ª parte. Desconhecemos os motivos!
2. Aquando do penálti sobre Varela, o nosso nº 17 apanhou bem o espaço na sua frente e, caso não tivesse sofrido aquele “carrinho” infantil, poderia bem ter inaugurado o marcador.
3.  Jackson Martínez tem de alterar a forma de bater os penáltis. É um jogador genial, com elevado nível técnico, é um finalizador distinto e não quero que, a longo prazo, se sinta afetado neste aspeto, pois sabemos bem que a pressão pode condicionar um jogador e muito.
4. Amrabat bem tentou (e haja paciência dos próprios colegas de equipa!) chegar a Fabiano, mas entre o seu egoísmo natural e a nossa superioridade acabou sempre por se perder.
5. Aquele “rematão” de Drogba aos 26 minutos mostrou que os 35 anos não lhe pesam, mas também nos mostrou que Fabiano é brilhante! Sim, Fabiano é um sentinela de confiança. Na 2ª parte, quando teve aquele choque com Drogba, saiu à bola com tudo. E isto leva-me a um desvio ao tema do rescaldo do jogo. Bolat? Helton vai deixar-nos no final da época 2013/2014?
6. Bater bolas ao primeiro poste com Felipe Melo ali instalado não foi boa ideia, ou não repararam no seu mais de 1,80m?
7. Abdoulaye esteve bem, cortou alguns lances potencialmente perigosos de Didier Drogba.
9.Kelvin remata sem olhar, perde oportunidades de cruzar a bola para colegas claramente desmarcados. É um bom desequilibrador, mas ainda muito inconstante. Bem sei o que “devemos” a Kelvin, mas não pode haver facilitismos. Ele também deve ao clube honrar o lugar (de pedestal) em que a nação azul e branca o colocou.
10. O nosso imperador da defesa fez o penálti que ditou o resultado do jogo. Mangala é um exímio central, mas como lateral fica longe do que pode dar em campo. Foi notada a falta de Alex Sandro, que consegue facilmente ir da esquerda para dentro, para o centro, ao contrário de Mangala.

Sinal positivo para a nossa 1ª parte, bem similar ao jogo dos verdadeiros Dragões. No 2º tempo, a equipa adormeceu, permitiu que os turcos invadissem o nosso espaço. Não conseguimos ter bola. Meio – campo à deriva. Continuamos à espera de uma definição nesta zona do terreno.
Penáltis continuam a ser um problema e bem grave. Toca a trabalhar nisso malta!
Contudo, o FC Porto é uma equipa muito superior ao Galatasaray.

É sempre um prazer ver-te jogar Mágico Porto.
Unidos rumo ao TETRA.

p.s. – Conseguiram todos ouvir os nossos adeptos a cantar sem parar no Emirates Stadium? Que orgulho. Sempre a apoiar o campeão.

Não somos PORTO por vencer mais. O PORTO vence mais por nós sermos PORTO.
JB


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Porque o FC Porto é muito mais do que uma paixão.


“O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha.” 


O nosso destino é VENCER. Essa é a nossa escolha. SOMOS PORTO.
O FC Porto tem a magia da vitória inscrita na sua história. Somos Porto, somos persistentes, nunca desistimos, somos diferentes. Ser Porto é ser mais e melhor.