Não sei o que mais me seduz. Se a imagem ou a ideia que tenho dela. Ou ambas.
Não é difícil percorrer mil enredos de faz-de-conta,
ainda que haja o risco de perder o fôlego. Retalhos
de histórias que passeiam livremente
numa tela onde a vida se confunde com o que foi e o que é, o que poderia ter sido e o que
nunca chegou a ser.
Um dia sairei por aí. Olhos postos no horizonte, passos seguros no asfalto e
o pôr-do-sol no cabelo. Um dia, não hoje.
AB