sábado, 7 de fevereiro de 2015

Duas “pedras” gelaram (ainda mais) a noite da vila dos cónegos



Moreirense FC 0 2 FC Porto

Início de jogo relativamente calmo. O FC Porto deixou claro, desde cedo, que estava ali para arrecadar os 3 pontos e não deixaria a “coisa” por menos.
Mas a turma de Moreira de Cónegos não se fez rogada também. A tempos, lá ia criando um ou outro lance, alguns a merecerem mais cuidado e atenção da nossa parte, mas sem êxito.

Assim se contava a história do jogo, com os Dragões a fazerem pressão, na procura da tão almejada vantagem. E não é que não foi preciso esperar assim tanto? Cha Cha Cha encarregou-se de enviar a bola para o fundo da baliza do guardião do Moreirense. Estava feito o

Em boa verdade vos digo que o colombiano anda inspirado. A prová-lo está o 1º lugar na lista de melhores marcadores do campeonato, com 16 golos (e muitas jornadas ainda pela frente). 

Apita-se para o intervalo em Moreira de Cónegos.
No segundo tempo mantém-se a tendência: os Azuis e Brancos procuram aumentar a vantagem. Sabemos bem que um golo é muito pouco e que o futebol às vezes tem desfechos insólitos… Além disso, o Moreirense não fez cerimónia e, sempre que conseguiu chegar mais à frente no terreno, lá ia tentando a sua sorte.

Chamem-lhe persistência, chamem-lhe ambição ou garra, o que quiserem. Ou isto tudo junto. A verdade é que tanto procurámos que encontrámos! Ou melhor marcámos! Desta vez foi Casemiro quem fez a gentileza de faturar. Estava lá dentro o 2º da partida. Com ele chegou também mais tranquilidade para dominar o resto que faltava do jogo (e ainda faltava uma boa meia hora, mais coisa menos coisa).

Mas tal como na vida, no futebol também é melhor jogar sempre (que possível) pelo seguro… Ainda o golo Azul e Branco arrefecia nas redes “inimigas” e já o Moreirense voltava a (tentar) deitar as garrinhas de fora. Sem prejuízos.

Se me permitem a ousadia (e sem querer ferir suscetibilidades), tenho de fazer um pequeno reparo a algumas atitudes de Tello. Não está em causa a sua qualidade, mas hoje protagonizou um lance que considerei um tanto ou quanto egoísta. A dado momento do jogo, poderia (e deveria) ter desviado os olhos da bola (e do mérito pessoal por si só) e procurado os colegas. Óliver estava muito melhor posicionado que ele… Mas adiante…

Tempo ainda para assistirmos a um dos últimos suspiros da equipa de Moreira de Cónegos: um bom lance de João Pedro obriga Fabiano a esmerar-se na defesa.

A partir daqui o jogo decorreu sem grandes tumultos e sem lances vistosos. Ainda houve tempo para Lopetegui esgotar as substituições trocando Tello por Evandro, Óliver por Brahimi e, já ao descer do pano, que é como quem diz, quase à beirinha do apito final, Jackson por Aboubakar.

Gostos ou preferências à parte, saúdo a volta de Brahimi. O regresso de um génio sabe sempre bem. E o nosso número 8 chegou bem a tempo de dizer “presente”, com um excelente remate à baliza de Marafona.

Ouve-se finalmente a ordem de retirada, com o árbitro a terminar o jogo. Missão cumprida! A equipa esteve bem. Coesa. Organizada.
Martínez merece o destaque de MVP.

Notas soltas:

Causou-me alguma estranheza ver Indi no banco e Marcano a titular…
Brahimi está de volta. Bem-vindo (já o disse). Mas… Quaresma também merece a confiança do treinador… E a titularidade. A ver vamos…
Tempo ainda para vermos, na bancada, o mais recente reforço dos Dragões, o jovem Hernâni. Bem-vindo à família Portista. Como sempre dizemos aos nossos:
Honra o símbolo que trazes ao peito!
 

Aida Batalha

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

As an old school rocker, these are the men of my life.



With you, I've cried, I've laughed, I've danced, I've learned not to be afraid of my dark side. Yes, because rock is my root.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Liberdade?

Se somos todos iguais? Não somos. E ainda bem. Porque são a diversidade e a diferença que nos enriquecem. Felizmente muitos de nós ainda sabemos o que isso significa. 


Perguntemos agora: vemos respeitados o direito a essa diferença, o livre arbítrio, a liberdade de expressão (e não só) que nos deveriam ser consagrados desde o nascimento? Infelizmente não. 

"Monstros e homens lado a lado,
Não à margem, mas na própria vida.
Absurdos monstros que circulam
Quase honestamente." 

Alexandre O'Neill


Aqui fica a minha homenagem e o meu repúdio. Não apenas por este, mas por todos os atos macabros e violentos, levados a cabo por mercenários sem respeito pela vida.


Aida Batalha