A
honra em jogo não se salvou. O relvado estava como o FC Porto… seco.
Quando, para NÓS = FC PORTO, não há
nada a ganhar, lutamos pela honra. A honra de Ser Dragão.
Não pareceu a todos que o FC Porto
tinha jogado a semana inteira? Não pareceu que a equipa sofria de um óbvio
cansaço? Cansaço sim (dos maus resultados), mas óbvio já é dizer demasiado. Péssimo jogo no Algarve.
Vamos aos factos.
Os “ataques” da primeira parte saíram
basicamente todos do flanco direito, o de Silvestre Varela. Tozé (médio a fazer
o papel de extremo hoje) parecia bem entrosado nos primeiros minutos, mal foi “sol
de pouca dura”. Danilo entrou na área à beira dos 5’m e faz um grande passe
para o médio, que remata muito fraco. O lateral brasileiro deveria ter rematado
neste lance ou encontrado Herrera, que estava em melhor posição. Logo no
contra-ataque Reyes facilita, ilude o colega Ricardo e, praticamente isolado,
Femi deixa-se antecipar por Fabiano. Primeiro sinal de perigo. Numa boa jogada,
toda bem-feita pelo FC Porto, Herrera remata ao lado, mas foi uma excelente
simulação do mexicano. Nesta fase, em que o FC Porto estava a criar algumas
dificuldades à equipa da casa, surge o golo dos algarvios. O defesa Per Krøldrup inaugura o marcador aos 14’m, curiosamente, mediante a passividade da defesa... Portista. A partir daqui a história do jogo
tornou-se “preta” para os Azuis. Sucessivas tentativas do Olhanense para aumentar a vantagem, C. Eduardo
apagou-se totalmente, Tozé não rendeu o esperado e, perante uma equipa que quer
lutar pela manutenção, uma equipa que não soube lutar pela honra dos adeptos,
acabou por “morrer” cedo demais.
A segunda
parte começa de igual forma. Mais do mesmo. Erros, erros e mais erros. Varela e
Herrera tentavam arrastar uma equipa já sem garra nem ambição. Mais motivação
para o Olhanense, que suaria sangue para levar de vencida a partida. Sem
conseguir marcar o adversário de forma agressiva, os Portistas só viam vida
pelo mexicano Herrera e pelo extremo português, conforme já foi mencionado. A magia
de Quintero não tinha efeitos práticos e aos 65’m o segundo golo dos algarvios…
É caso para dizer: o frio congela a equipa do FC Porto e o calor derrete-a? Um
jogo terrível, em que nem se sabe muito bem o que dizer. Kayembe escolheu um
mau dia para se mostrar: o estado do terreno e a má exibição colectiva não
abonaram a seu favor. A equipa estava sem alma, desconcertada. Valeu o golo de
Herrera, e que golo! Aos 81’m uma bomba de raiva. Bola devolvida pela defesa
algarvia e o médio a explodir num golaço! Mas foi só. Terminámos com Maicon a
avançado e uma derrota… outra.
Destaques
Foi Varela que deu alguma vida à equipa
do Porto.
C. Eduardo desaparecido.
Passes errados no meio-campo são
recorrentes.
O terreno era uma ofensa à prática do
bom futebol (e não, não é uma desculpa, jogámos mesmo mal).
Maicon comete grande penalidade não assinalada.
Opinião
bomba de raiva punha eu no carro de cada um e com a raiva que lhes tenho nem sobravam destroços
ResponderEliminarmais um adeptos de 1999? por amor de deus!
Eliminardecepcionado com os ultimos resultados, mas sempre FC PORTO. desistir? JAMAIS!
ResponderEliminarEsta foi a nossa pior epoca de sempre.
ResponderEliminarI believe your team will recover next season. The new coach has already been presented to the fans?
ResponderEliminaraté aki o bro acredita mais que nós!
EliminarSomos grandes!! Força porto
ResponderEliminaristo é para rir oh pita?
EliminarPORTO ATÉ MORRER!!! AZUL É A NOSSA COR O NOSSO ESTADO DE ALMA
ResponderEliminarPara mim a culpa não é só dos jogadores ou do treinador. No entanto o que dizes é o que é possível dizer. Admiro a tua coragem é nunca virares as costas às crónicas nem nestes momentos. O Dragão vai lamber as feridas e vai recuperar.
ResponderEliminarPéssimo planeamento de temporada...
ResponderEliminarUMA VERGONHA. VOCES SAO UMA VERGONHA. UMA VERGOOOOONHA !!! e ainda perde esta senhora tempo com esta gentinha??? Mais vale ocupar o tempo livre noutra coisa, estes murcões não valem nada!
ResponderEliminarNinguém, mas mesmo ninguém deverá comparecer no estádio no último jogo. PASSEM A PALAVRA!!!
ResponderEliminarConcordo. Já está a circular! :D vão gozar com a p... da mãe deles! NINGUÉM NO ESTÁDIO
Eliminarmovimento de revolta? é certo?
ResponderEliminarTenham juízo. Respeitem quem aprecia FUTEBOL. O currículo desportivo de Jorge Nuno Pinto da Costa não se avalia em meses, mas em anos. Muitos anos... em que conquistou imensos títulos. Respeito e gratidão para com o nosso PRESIDENTE!
ResponderEliminara autora do blogue devia banir determinados elementos, somos a mentalidade ULTRA jamais falharemos aos nossos O ESTÁDIO NÃO ESTARÁ VAZIO É TUDO MENTIRA
ResponderEliminarAgora que o nosso caminho penoso está a chegar ao fim só se pode exigir uma coisa; VASSOURADA!
ResponderEliminarparabéns à autora por não desistir, o sangue azul corre aqui dentro! SOMOS PORTO
ResponderEliminarTal como a faixa com que anda sempre diz SOMOS PORTO uma grande mulher esta autora ;)
ResponderEliminarEstão a gozar com a cara dos adeptos? Licá não joga nada, Luís Castro já parece o PF; Quintero está obeso; E depois o Varela é que tem culpa. cornos do c......
ResponderEliminarO FC Porto jogou ?
ResponderEliminarJogo muito negro, de facto. A equipa está completamente à deriva, fruto dos desaires que têm acontecido. O terreno de jogo também não ajudou. Compreende-se a indignação (q.b. de preferência) sentida por muitos. Estando nós em sofrimento, o normal é que se "atire" em todas as direções, porque temos de descarregar as nossas tristezas e frustrações. Mesmo assim, o FCP é muito maior que tudo isto. Tem um legado que não deve ser esquecido. E como aconteceu em outros momentos menos bons, o Dragão lamberá as feridas e reerguer-se-á. Este amor pelo clube é como um "casamento", nos bons e nos maus momentos. Não é uma época má que faz o verdadeiro adepto virar as costas ao seu clube. É muito divertido vestir a camisola, colocar o cachecol e ir festejar. Mas, como em tudo na vida, há momentos de provação, em que vemos a verdadeira natureza das pessoas e isto aplica-se também no futebol. Nunca devemos virar a cara à luta, por mais dura, desgastante ou desconcertante que ela seja.
ResponderEliminar"Permanence, perseverance and persistence in spite of all obstacles, discouragements, and impossibilities: it is this, that in all things, distinguishes the strong soul from the weak."
Thomas Carlyle