Um
tema ao qual não podemos escapar é sem dúvida o tema das dietas. Ou a não
existência delas (para quem é sortudo e não precisa).
Fazer
dieta é muito difícil. É preciso o organismo habituar-se (o que demora um
tempo) para não sentirmos fome ou necessidade de comer só por prazer. E aqui
reside um ponto fulcral: o prazer de comer. Basta observar como o bebé se
acalma depois de comer. Sim, acompanha-nos desde bebés o stress que a fome
causa – cansaço, insónia, dor de cabeça, mau humor e por aí fora. São sintomas
reais e não psicológicos como muitos podem apressar-se a julgar. E porquê? É
tão simples entender. Comer estimula imenso os nossos cinco sentidos. Ao serem
estimulados provocam uma sensação de prazer, já que o cérebro liberta
substâncias químicas que nos fazem sentir muito bem, apesar de ser um prazer
momentâneo. Comer muito é um vício e, tal como outro vício qualquer, causa
muita dependência. O que acontece também com álcool e outros tipos de drogas. A
resposta do cérebro é igual.
Tenhamos
em atenção que comer muito faz mal, muito mal – gorduras e açúcares em excesso
são os nossos grandes inimigos.
Pessoalmente
posso dizer-vos que tenho fases em que como muito, especialmente açúcares. Sou
muito gulosa. Mas pesa-me imenso na consciência. Porque apesar de sempre ter
sido magra, sempre tive problemas de colesterol - herança genética do lado
materno. Nos salgados, a minha perdição são, sem sombra de dúvida, os queijos.
Esclareço: queijos daqueles mesmos com muita coisa não saudável. Sou louca por
queijo. O que pode ser algo saudável, eu escolho a pior opção, atenção que o
queijo fresco magro é muito bom para uma dieta equilibrada. No entanto, por
vezes ganho uns quilos a mais e é preciso dar duro na dieta. Nessas alturas,
opto por comer sete vezes por dia, de três em três horas. Aliado a exercício
físico, nem que seja uma caminhada de trinta minutos, uma corrida ou bicicleta
(o que eu mais gosto). Mas confiem que a base para ser saudável e para perder
peso é sem dúvida uma boa dieta.
Na
minha dieta nunca falta o café (sem açúcar), o iogurte magro, sumo (o mais
natural possível), fruta (banana, laranja, morangos são os preferidos), sopa ou
salada, tostinhas ou pão integral (nunca mais do que uma fatia). É verdade que,
ao início, sinto um pouco fome, mas passado uns dias já nem consigo comer um
prato inteiro. Costumo tirar um dia a cada quinzena para ser o meu Cheat Day. Nesse dia como tudo o que me
apetece – a vontade vai diminuindo com o passar do tempo, afinal o estômago é
um músculo, aumenta ou diminui conforme a quantidade de comida que ingerimos. Senti
necessidade de partilhar algo sobre este tema porque é algo porque todos
passamos nos dias de hoje. A comida já não é como era na nossa infância. Tudo é
muito processado, a fruta está cheia de químicos para crescer bonita e grande e
por aí fora.
Quero
saber de vocês, se fazem dieta, o que comem, partilhem.
JB