Champions League – FC Porto 0 x 1 Zenit
No arrancar de uma partida que tudo tinha para ser grandiosa e bem
disputada, Herrera é expulso aos 5’m
de jogo. Trava Hulk, quando era mesmo obrigatório, num ato de pura necessidade.
Na sequência do mesmo lance vê o 2º amarelo, por ter saído da barreira (antes
do livre ser cobrado). O que se auspiciava um jogo emocionante, com o regresso
de Hulk ao Dragão, jogador muito
querido pela Nação Azul e Branca,
tornou-se num pesadelo.
Mas, surpreendentemente, a equipa
Tricampeã Nacional superou-se, agilizou-se física e mentalmente. Herrera foi uma perda enorme no meio-campo portista. Mas, repito, a equipa mostrou-se
capaz, uniu-se num espírito invejável de coragem, determinada a ultrapassar a
expulsão do companheiro.
Hulk criava pânico na área
Portista, é certo, mas Helton
foi “enorme”. Susteve os remates do saudoso Hulk, já que era este o responsável
máximo pelo arranque do ataque dos russos.
Josué, Lucho e o seu poderoso remate, Licá, em
esforço, tentavam atingir a baliza russa. El Comandante pressionava
nas jogadas de ataque. O argentino foi buscar forças onde nem sabia que elas
existiam.
Alex Sandro a evidenciar-se pela positiva
nesta 1ª parte. Mas o
Porto tinha agora muitos espaços abertos permitindo assim a entrada dos russos
na nossa área que tentavam, embora sem sucesso, bater Helton.
A equipa reagia bem, mesmo a jogar com 10. Um espírito de solidariedade invadiu
os Dragões que se desdobraram em 20!
Fernando e Lucho, com a sua experiência, demonstravam perante os russos a superioridade técnica que os caracteriza. Apresentaram o seu grande nível de futebol.
Que nesta altura era bem necessário. Diga-se até que o FC Porto estava por cima na partida. O “polvo” fazia jus à sua alcunha. Estava em todas as jogadas
defensivas e ofensivas.
Licá foi o responsável pelos remates no final
da 1ª parte e início da 2ª. Lucho e Jackson Martínez também cercavam a baliza
de Yuri Lodigin.
Silvestre Varela rende o outro extremo, Licá.
Aos 56’m surge o grande Varela,
a desequilibrar, com toda a sua irrevogável experiência, passa por 3 adversários,
remata cruzado, mas Martínez não chega a tempo de completar o lance finalizador.
O erro hediondo de
Otamendi deixa Hulk sozinho com Helton. Otamendi em
maus lençóis - Alejandro Sabella estava na bancada. O guardião consegue
levar a melhor usando o pé esquerdo para uma defesa inimaginável, impedindo
claramente o 1º golo do Zenit. Aliás, Helton viria a ser
crucial contra os portentosos remates do ex-colega Hulk. O sentinela Azul
e Branco esteve em grande.
Otamendi acusava a pressão do erro colossal cometido que quase
deu golo a Hulk aos 56’m.
Aos 80’m surge um rasgo de esperança; Alex Sandro serve Varela, que dispara um grande remate à trave.
Dragões estavam com azar. 8’m depois foi Ghilas; este cabeceia forte e logo depois Martínez tenta a sua sorte, mas a bola é desviada
para canto.
Aos 86'm, gelo vindo da Rússia - Alexander Kerjakov marca o 0-1.
Com o fim do jogo no horizonte, o FC Porto carregava e pressionava,
sufocando a defesa russa, que conseguiu segurar a vantagem mínima.
Dragões tristes, mas lutadores. Mereciam
outro resultado.
Destaques
Boas assistências de Alex Sandro dentro do que foi possível realizar, a
jogar com 10, destaque positivo para o internacional brasileiro;
Jackson Martínez, cada vez mais apagado, jogando nas linhas, que em nada o favoreceu;
Mangala, foi um senhor;
Mangala, foi um senhor;
Otamendi, continua marcado pelos seus erros “do outro mundo”;
Lucho, mostrou-se com “20 anos” grande parte do jogo; no final era notório
que se arrastava, prova disso são as faltas absurdas (que acabaram por puni-lo - apesar da falta que lhe valeu a cartolina amarela ser necessária);
Fernando, perfeito. Cada lance, cada disputa, um jogador sem
defeitos a apontar.
O Meu Homem Do Jogo: Fernando
Opinião
O FC Porto puxou pela “Alma de
Dragão” para fazer face à expulsão de Herrera,
crucial peça para o meio-campo, visto que é esta a fortaleza do Dragão – o seu meio-campo. A expulsão de um jogador
com as capacidades de Herrera foi realmente o pior que podia ter acontecido ao FC Porto.
Mas os jogadores Portistas
demonstraram em campo uma garra e uma vontade de vencer nunca antes vistas
esta época. Não restam dúvidas que foi usado todo o esforço físico e mental para
colmatar a ausência do nosso mexicano.
Força Herrera. Força. Nunca desistir.
Foi uma boa exibição da equipa de Paulo Fonseca.
Com 10 jogadores apenas fizemos vir ao de
cima o espírito guerreiro que nos distingue.
boa cronica, boa mensagem de força! grande portista!
ResponderEliminarraça de DRAGONA! obrigado pelas tuas palavras !
ResponderEliminarNa melhor exibição da época, apenas com 10 jogadores, a derrota foi muito injusta!
ResponderEliminarGosto muito de ler o q escreves! Estás mesmo no ponto e deixas passar a mensagem do que é ser Porto Ultra, nunca desistir nem atirar a tolha ao chão. Gosto muito mesmo. Parabéns.
ResponderEliminarGrande portista!!!
ResponderEliminargrande crónica! de força e raça tripeira!
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