domingo, 30 de março de 2014

Nacional 2x1 FC PORTO – os Portistas não são católicos…

Com algumas ausências de peso, Luís Castro voltou a ter de construir uma equipa diferente, para ir à Madeira jogar, não festejar. Um jogo difícil para os Tricampeões que não têm mãos a medir com lesões, castigos ou gestão de plantel.

Onze Inicial
24 Fabiano Freitas
2 Danilo
13 Diego Reyes
23 Abdoulaye
26 Alex Sandro
16 Héctor Herrera
25 Fernando
35 Steven Defour
7 Ricardo Quaresma
9 Jackson Martínez
19 Licá

Nacional entrou muito ofensivo, o FC PORTO tinha algumas dificuldades na construção do ataque. O dinamismo de Quaresma não estava a ser suficiente para oprimir os madeirenses e estes chegaram mesmo ao golo aos 19’m por Daniel Candeias, jogador formado nas escolas do FCP. Muitas perdas de bola, Fernando, Defour e Herrera não conseguiam lançar o contra-ataque nem dar profundidade ao jogo. O adversário estava mais rápido e não dava hipótese no meio-campo. Jogada excelente do FC Porto aos 28’m, Martínez, lançado por Defour, ganha posição sobre Marçal, mas a defesa alivia. Sem soluções e perante a atitude dos insulares, FC Porto não sabia o que fazer. Grande defesa de Fabiano aos 42’m, o Nacional estava imparável! Ao fechar da primeira parte esteve à beira os 2-0, de novo. Má esta primeira parte do Campeão Nacional.
A segunda parte trouxe mexidas com Ghilas e Quintero a agitarem a equipa adormecida. Um grande cruzamento do argelino para um domínio perfeito de Jackson Martínez que aumenta a sua contagem pessoal e empatou o marcador. 1’m depois e Mario Rondón faz o 2-1 com a ajuda de Candeias. Grande penalidade assinalada aos 57’m, sobre Quaresma que falhou na marcação do mesmo. Grandes dificuldades para o Porto. Golo anulado a Jackson aos 77’m. Sem comentários. Um jogo patético, sem pés nem cabeça. Um árbitro fora de série de tão bom que é.


Substituições
Sai Licá, entra Ghilas.
Sai Defour, entra Quintero.
Sai Abdoulaye, entra Carlos Eduardo.


Destaques

João Capela, pela “excelente” arbitragem.
Candeias, bom extremo.
Jackson a jogar mais ofensivamente e com menos falhas.


A reter…
Hoje disseram-me isto. Uma pessoa com quem passo horas a debater tudo, mas tudo o que envolve esta “febre” chamada futebol. E não podiam ser mais sábias estas palavras que me disse hoje sobre o futebol

“Representa tudo o que o ser humano tem em si
Tristeza, amor, excesso...
Por isso, defender o seu clube é defender o que somos...
O nosso orgulho, as nossas alegrias e as nossas penas...
Por isso gosto do espírito, do ambiente que rodeia certos clubes, jogos, etc...
Por isso também entendo a reacção do Ricardo Quaresma... também já tive as mesmas...
Só não entende quem não tem orgulho no que é!!!”


Obrigado Cris Figueiredo.












Esperamos pelo Sevilha.

quarta-feira, 26 de março de 2014

FC PORTO 1x0 Benfica – era o Sangue Azul que estava em jogo não a Taça de Portugal

Em jogo estava aquela raça, aquele sentimento avassalador de vencer o maior rival. Por esse sentimento sua-se sangue se for preciso. Por esse sentimento ultrapassam-se todos os limites.

Onze Inicial
24 Fabiano Freitas
2 Danilo
13 Diego Reyes
22 Eliaquim Mangala (C)
26 Alex Sandro
16 Héctor Herrera
25 Fernando
35 Steven Defour
7 Ricardo Quaresma
9 Jackson Martínez
17 Silvestre Varela

Antes dos 4’m a dupla “Varesma” incomodou Artur, o Porto patrão estava em campo e um passe de Defour para Herrera obriga a um enorme corte de Luisão para canto. Daqui nasceu o primeiro GOLO do jogo, foi um cabeceamento perfeito de Cha Cha Cha. Dragão ao rubro, Jorge Jesus à beira de um ataque cardíaco, só dava FC Porto. Antes dos 17’m ficámos a perceber que a condição física de Mangala não estava a 100% e Jackson também apresentava queixas. Só aos 20’m o Benfica foi capaz de avistar Fabiano por Rodrigo e Maxi. Jackson e Herrera estavam em altas, criaram momentos de deliciosos pormenores. Herrera e Defour pressionaram de forma intensa a saída de bola do Benfica, a equipa da Luz não respirava. Aos 36’m Varela fica cara a cara com Artur, Jackson no apoio, mas o remate bate no pé de Artur, o Dragão enlouqueceu. Até ao intervalo o jogo estava controlado e era urgente avaliar a condição de Mangala.

Na segunda parte o Benfica entra a subir mais, mas o FC Porto não desarmava e Mangala mantinha-se em campo. O meio-campo azul e branco estava uma fortaleza e as investidas do Benfica perdiam-se facilmente. A velocidade baixou e a equipa da Luz estava mais coesa, com as linhas mais juntas. Aos 72’m Alex Sandro isola Jackson, passe fenomenal e cheio de força, impossível para o colombiano chegar. Aos 74’m Herrera faz um grande remate, foi por pouco. Aos 76’m o Dragão enlouqueceu ainda mais! Jackson cria um espaço fantástico para o segundo golo, mas atira ao poste, com o guarda-redes já fora do seu alcance. Fabiano foi enorme aos 79’m, evitando o golo que daria o empate. Um excelente guardião este. Ghilas em contra-ataque remata de forma certeira, mas fraca, Artur encaixou. Aos 89’m Quintero, Quinteroooo! Estava à vista o golo DE NOVO. Grande jogada, só com Artur pela frente, tentou servir Quaresma.
As melhores oportunidades foram do FC Porto e a partida terminou com o gosto a pouco, muito pouco, tendo em conta as oportunidades criadas para aumentar a vantagem.


Não posso deixar de referir que o Fair Play hoje visto entre os dois maiores rivais foi no mínimo estranho.



Substituições
Sai Varela, entra Ghilas aos 61’m
Sai Herrera, entra Carlos Eduardo aos 75’m
Sai Defour, entra Quintero aos 86’m



O Meu Homem Do Jogo: Diego Reyes



DESTAQUES
Diego Reyes continua a crescer como jogador, nota-se que tem muita “escola”.
Herrera pela sua pressão intensa.
Fabiano nem precisa de comentários, foi enorme.


OPINIÃO

FC Porto esmagou o Benfica na primeira parte e o 1-0 foi um resultado demasiado magro para a supremacia Portista. Ricardo Quaresma traz-nos saudades de Hulk. O extremo português tem de ir ao Mundial, ou o Paulo Bento tem de ser despedido! De regresso ao clássico importa destacar o espírito de sacrifício de Mangala que se aguentou muito queixoso, mas não quis abandonar o campo, atitude louvável, mas que também condicionou o desempenho dos colegas, já que se aperceberam do seu estado e tentavam protegê-lo. Jackson apareceu finalmente a jogar, foi uma boa amostra daquilo que é capaz. Diego Reyes continua a merecer destaque. Após muita formação pela equipa B, o mexicano evolui a cada jogo de uma forma bastante consistente, foi lindo vê-lo ganhar bolas nas alturas a Cardozo.
O segundo tempo foi mais disputado, Benfica apareceu mais, criou alguns sobressaltos na área Portista, muito por culpa das faltas cometidas pela equipa da casa. Foi um grande jogo, de alto nível e intensidade. Alex Sandro tomou algumas decisões erradas, incorreu em levar cartão por faltas desnecessárias. As melhores oportunidades de golo foram dos Dragões.


Curiosidade

Jorge Jesus disse que o Porto entrou em jogo como se fosse uma final. Meu caro, FC Porto joga cada jogo como se fosse uma final, ainda não percebeu?

domingo, 23 de março de 2014

FC PORTO 1x0 Belenenses

Jogo entre “Azuis” cumpriu a tradição, com os jogadores do Restelo a entrarem campo com a bandeira do FC Porto.
As lesões e os castigos ditaram um onze diferente, mas mesmo assim com nível, bom futebol e tranquilidade. O FC Porto dominou toda a partida diante de um Belém organizado, calmo e reduzido a 10 no final da primeira parte.

Os Dragões entraram a mandar no jogo, com grande agressividade, excessiva até. Mangala arriscou o cartão aos 8’m, ao dar uma cotovelada a Filipe Ferreira. O jogo teve muitas paragens devido a faltas de ambas as partes e problemas físicos dos jogadores de Lisboa, a quebra de ritmo chegou a dar nos nervos. Os remates mais descarados começam a surgir após os 20’m com Josué e Varela a tentar a sorte. O extremo fez mesmo tremer o poste de Matt Jones, mas foi Jackson que nos fez pular da cadeira aos 28’m, ainda cantámos a música habitual dos tentos Portistas, mas o árbitro anulou o lance por falta sobre J. Meira. Logo depois Varela serve o colombiano na direita, mas este não consegue aproveitar. Apertava o cerco ao Belenenses, a baliza de Matt era o alvo a atingir. Estávamos nos 35’m quando o Belenenses conseguiu pela primeira vez chegar à baliza de Fabiano. E voltou a chegar aos 38’m, desta vez foi a baliza do brasileiro que tremeu após remate forte de Fernando Ferreira. O Belenenses criou alguns sobressaltos nesta fase levando Reyes a fazer um corte do outro mundo aos 42’m, corte providencial e de uma inteligência que deve ficar em destaque. Aos 44’m, o momento negro do jogo: expulsão de João Afonso. Martínez aparece em zona frontal, potencial situação de isolamento “obriga” Carlos Xistra a mostrar o vermelho. Embora seja uma decisão legal, eu considero um exagero seguir as regras tão à risca, uma vez que João Meira se aproximava e a “potencial situação de isolamento” é refutável e não estou certa de que Martínez teria ganho posição suficiente.

Na segunda parte tivemos Quintero logo de início, mas foi de Varela que saiu o primeiro ataque, Matt Jones sacudiu. O FC Porto precisava de criatividade ofensiva para furar a muralha do Restelo.
Inúmeras paragens no jogo novamente para assistir os jogadores do Belém  quebravam o ritmo e os ânimos da massa adepta Portista. O FC Porto dominava o jogo, Quintero combinava com Jackson, Ghilas acompanhava e Kelvin impunha os seus dribles. O Belenenses não conseguia sair a jogar e esteve à vista o 2º golo. Defour tenta um chapéu, mas Jones, outra vez Jones, tira com uma palmada. Muito perigo na área lisboeta. Aos 73’m, Meira faz um grande corte no cruzamento de Alex Sandro, apesar de queixoso, o central estava em todas. Quintero foi definitivo com a sua capacidade de encontrar soluções, fez uma grande abertura para Carlos Eduardo aos 73’m, mas o lance nada deu. Jackson Martínez falha duas oportunidades excelentes para marcar. O colombiano fica a reclamar uma grande penalidade. Gonçalo Brandão segura o braço de Martínez, o árbitro nada assinala. Pessoalmente, aceito a decisão, mas também seria aceitável a marcação do castigo máximo.
O único golo da partida surge aos 79’m. Licá na direita cruza para a defesa incompleta de Matt Jones e Quintero na recarga não perdoa. Explodiu o Dragão depois de tanta pressão exercida sobre o adversário e sem sucesso, a tensão era agora alívio. Aos 80’m Quintero abana a baliza do Belenenses, literalmente. Ao cair do pano é Jackson quem tem a melhor oportunidade, num momento de brilhantismo termina a rematar muito mal. Noite não para o cafetero.

Substituições

Sai Josué, entra Quintero
Sai Varela, entra Kelvin
Sai Reyes, entra Licá

O Meu Homem Do Jogo: Defour

Destaques

Corte de Reyes, aos 42’m, digno de prémio.
Defour no papel de Fernando.
Quintero a subir de produção.




Opinião

Jogo muito emocional para mim. A paixão pelo Belenenses enfrentava o meu amor pelo FC Porto, adivinhava-se um jogo ao rubro.
O Belenenses fez o seu jogo de forma estruturada e cabeça fria, sobretudo após a expulsão de João Afonso. O tónico de treinador novo surtiu efeito e a desejada manutenção está perfeitamente ao alcance do Restelo. João Meira e Matt Jones foram as figuras no Dragão. Juntos ergueram a muralha defensiva que dificultou a tarefa do FC Porto. O principal problema da equipa do Restelo está na construção de jogo do meio-campo para a frente.
Jogo de sentido único é certo, a pressão do Campeão Nacional iria mais cedo ou mais tarde, rasgar a defesa de Belém, mas não foi tudo fácil. As substituições deram volume ofensivo ao FC Porto e mais uma vez levaram a equipa à vitória. As paragens sucessivas não foram positivas para o ritmo de jogo e rompiam a sequência lógica da partida dos Dragões, situação complicada para uma equipa com enorme desgaste físico e emocional, fruto das diversas competições que está a disputar. O FC Porto foi muito “Porto”, sufocou o Belenenses, o resultado peca por ser magro, mas como já referi, mérito para a muralha defensiva do adversário.


Quero sublinhar o facto de o Futebol Clube do Porto estar longe da liderança do campeonato e continuar a lutar como se estivesse em primeiro lugar. Esta é a nossa raça.

 

quinta-feira, 20 de março de 2014

Napoli 2x2 FC PORTO - Mais do que um jogo, mais do que uma eliminatória...

Num ambiente infernal e com uma equipa muito desfalcada, o FC Porto tinha uma tarefa de grau de dificuldade máximo. Os adeptos italianos são 80% das vitórias das suas equipas.

Ricardo assumiu a posição de Alex Sandro e nem sempre lhe correu bem, especialmente quando tinha de enfrentar Mertens. Mangala também teve a sua dose de falhanços, deixando escapar Higuaín e Danilo está no limite do esforço físico, algo que venho a sublinhar há muito tempo. Reyes com muitas hesitações e juntamente com Mangala ficam muito mal no lance do golo do Napoli, aos 20’m. Apesar da pouca experiência, o mexicano ainda fez alguns cortes providenciais. Carlos Eduardo muito desaparecido, defesa desorganizada e pouca capacidade de pressão do meio-campo para a frente. Martínez não tem estado no seu melhor e Varela escorregava em momentos cruciais. A primeira parte foi dominada pelos italianos.
A segunda parte começou com o Napoli a vir com tudo, outra vez. Cantos e mais cantos. Mangala aguentou-se bem aqui. A equipa Portista sufocava, mas mesmo assim conseguiu pregar um assusto a Reina aos 56’m, na sequência de um livre de Quaresma. Foi caso único, de seguida veio mais uma onda gigante a envolver a equipa Azul e Branca. Sem corrente de jogo, o FC Porto apenas aguentava. Não jogava. Fabiano era a figura do jogo com defesas de todas as maneiras possíveis! Josué saltou para o lugar de Carlos Eduardo e Ghilas para o de Varela. Luís Castro mexeu em pontos fulcrais e fez muito bem. O argelino (muito confiante) marca o primeiro golo de uma forma fria e rasteira 1 minuto depois de entrar, recebendo um fantástico passe de Fernando. Defour tem depois uma grande oportunidade, mas sai ao poste. O Napoli saberia que precisava de 2 golos e não iria facilitar, mas, para acabar com estas esperanças infundadas, Quaresma recebe um passe delicioso de Josué, passa por 3 defesas, remata para o 2º golo aos 75’m, silenciando o infernal San Paolo! E agora sim, o extremo português cede o seu lugar a Licá, deixando a equipa nos quartos-de-final. A partir daqui o jogo foi gerido pelo FC Porto, com concentração. Com o aproximar dos minutos finais a ansiedade veio à baila e Zapata fecha o resultado numa desatenção inexplicável. Atenção equipa!! Atenção!


Transformação total após as substituições. Não há como negar.
Fica a alma de Dragão e fica o prémio de melhor em campo para Fabiano. E fica também um aplauso monumental para Ricardo Quaresma. Paulo Bento? Estás aí?

Não passará indiferente a capacidade de ultra resistência que foi necessária para aguentar um voraz Napoli. Posições alteradas, jogadores inexperientes, lesões físicas e fragilidades emocionais não são os ingredientes do sucesso, mas hoje ditaram a qualificação para a próxima fase da Europa.

Helton foi para ti esta vitória.

Posso dizer outra vez que os adeptos italianos são “mortíferos”? Não podemos deixar de mencionar como os adeptos vão ao estádio em peso! É incrível e de causar inveja a Portugal. Que isto seja lido em tom de apelo aos adeptos portugueses, sejam quais forem os vossos clubes, vão ao estádio, apoiem, gritem, cantem, façam-se temer!


Buonanotte!



domingo, 16 de março de 2014

Visitado 1x0 FC PORTO – Sem tempo para lamentações nem choradeiras

Não deixemos que este resultado nos tolde o juízo. Não percamos a compostura. O FC Porto tem o Napoli na mira e Helton precisa do nosso apoio.

Traços gerais num clássico muito, mas muito peculiar…
  • A equipa do FC Porto fez uma boa primeira parte, apesar de ter deixado o adversário jogar mais do que seria aconselhável.
  • Danilo e Alex Sandro estão no limite do desgaste físico. É urgente contratar laterais de raiz.
  • Grande defesa de Helton aos 10m’.
  • Inúmeras desatenções dos Azuis e Brancos. Mangala em noite não.
  • Minuto 15: grande trabalho dos extremos. A dupla “Varesma” fez tremer Rui Patrício.
  • Bomba de Quaresma ao minuto 28 abana a baliza adversária.
  • 43’ Quaresma para Danilo, deste para a cabeça de Jackson, que atira ao lado. O colombiano desafinou e muito.
  • Carlos Eduardo muito aquém das expectativas.
  • Golo do visitado.
  • O minuto negro do jogo: Helton sai lesionado com muita gravidade.
  • Slimani é um verdadeiro ator de cinema e o seu colega Fredy Montero desconhece o significado de um jogo de futebol.
  • Quintero sem criatividade.
  • A equipa do FC Porto estava visivelmente cansada, fruto do jogo de quinta-feira.
  • Expulsão de Fernando por empurrão a Montero, depois de este ter impedido a reposição de bola.

 
Importante
Perder o capitão foi o golpe mais duro. Mais do que um guarda-redes, Helton é uma referência dentro do nosso balneário. Tenho a certeza de que a sua recuperação será rápida e que ainda virá a tempo de conquistar muitos troféus pelos Dragões. Muita força e coragem para o nosso #1.





Tenho pena que o movimento basta não tenha abrangido o festival da canção.

Invejo solenemente o raciocínio matemático do presidente de uma certa associação recreativa.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Vamos ajudar Anibal Quaresma!


Porque por vezes salvar uma vida não custa nada, não viremos as costas. Amanhã podemos ser nós a precisar!
Um gesto, uma vida.

Basta irem ao Centro de Histocompatibilidade do Norte (Rua Doutor Roberto Frias, 4200 Porto). OBRIGADO.

quinta-feira, 13 de março de 2014

FC PORTO 1x0 Napoli – Italianos não resistem à raça do Dragão

Um azul intenso esperava os italianos. Num horário pobre, nobre foram os adeptos que conseguiram ir ao estádio, merecem destaque pelo apoio incondicional.

Vamos ao jogo. Olhos postos na defesa, confesso. O eixo da defesa é uma posição que aprecio particularmente desde há muito. Este sector está muito mais seguro, no entanto, os laterais estão muito desgastados. Logo aos 11’m Jackson levantou o Estádio, mas Pepe Reina não permitiu o golo. Minutos depois, uma jogada de grande classe daria origem a um golo mal anulado a Carlos Eduardo. Defour a apoiar o ataque roça o brilhantismo. Foi uma primeira parte recheada de grandes momentos de futebol protagonizados pelo FC PORTO. Cortes deliciosos de Fernando; Defour e Carlos Eduardo exímios no apoio ao ataque; defesa assertiva, só a finalização não estava afinada. Má decisão de Jackson à passagem da meia-hora, resultando num desperdício de mais um grande momento de futebol dos Dragões.
Estava claro como funcionava o Napoli: defesa recuada, meio-campo contido, contra-ataques rápidos com um ou dois jogadores no máximo que esbarraram num sentinela muito atento – Helton. Resumindo a primeira parte: 35 minutos de um Grande FC Porto, 10 minutos de um Napoli intermitente. Boa resposta da defesa Azul e Branca.
Note-se a caricata decisão do árbitro Pavel Královec antes do intervalo: apitou no decorrer de um contra-ataque Portista. Decisão ridícula e muito imprópria!

Entrada forte do FC Porto na segunda parte, a criar muito perigo à defesa italiana, especialmente por Quaresma e Varela. Quem ataca muito acaba por acusar o desposicionamento da defesa, o que valeu situações de grande intranquilidade. Valeu Helton, que foi enorme. E no meio destes momentos surge o golo! Jackson Martínez aponta o tento que marcou a vitória. Ricardo Quaresma bateu o canto, Varela estava na área, mas a bola sobra para uma acrobacia de Cha Cha Cha. Estava finalmente batido Reina! O FC Porto chega ao golo na fase mais ofensiva do Napoli, ganhando assim mais confiança para resistir às investidas italianas. Jogo de grande consistência e equilíbrio dos Dragões, especial atenção para a regularidade do meio-campo, fruto das rotinas ainda recém-criadas por Luís Castro. A registar os momentos finais: Jackson cruza para Ghilas, corta Albiol, prepara-se para a recarga Quintero, não concretiza e Defour também não acerta. Momento arrepiante com o 2-0 à vista! Logo de seguida vem o Napoli pregar o último susto com Zapata na cara do empate! Passou o susto. Acabou o jogo.

FC PORTO manteve a baliza intacta, facto a destacar. Bom espectáculo de futebol, cheio de emoções e momentos de grande classe, sempre protagonizados pelos Azuis.

O Meu Homem Do Jogo: Helton


Destaques
Defour e Carlos Eduardo muito bem no apoio ao ataque.
Defour (de novo) pelo intenso jogo que fez.
Fernando, jogador de valor imensurável.



Opinião
FC Porto apresentou grande dinamismo, coerente nas decisões de jogo, com uma equipa muito solidária e unida. A defesa mostra mais segurança e a dupla Maicon e Mangala é incontestável. Como já referi, preocupação para as laterais, já que Danilo e Alex Sandro não têm substitutos e estão muito desgastados. Jackson parece andar um pouco escondido, é seu dever dar mais o “corpo ao manifesto”. Quintero, esse pequeno mágico, hoje não brilhou. Sem bola, o colombiano parece algo perdido e como não ajuda na parte defensiva é crucial que os momentos de brilhantismo não o abandonem em jogos de tamanha importância. Fica aqui uma nota mediana para os cafeteros, não colocando em causa, claro, a sua já comprovada qualidade. Aliás, Martínez regressou aos golos nos últimos dois jogos e não fosse desperdiçar demasiadas oportunidades, seria de longe um goleador mais notável.
Bom trabalho do meio-campo Portista. Defour continua a surpreender. Uma última nota sobre Helton. Foi gigante, foi brilhante, foi perfeito.

Vantagem magra, graças ao árbitro.



domingo, 9 de março de 2014

FC Porto 4x1 Arouca - Dragão a erguer-se

Já a saber os resultados dos seus rivais directos, FC Porto entrou em campo sob o novo comando técnico. Luís Castro fez regressar o 4x3x3 e o Polvo “agradeceu”.

FC Porto entrou bem na partida, a construir jogo no conhecido 4x3x3. Logo aos 10’m Varela sofre falta quando entrava na área com perigo. A grande penalidade daí resultante deu origem ao 1º golo da partida. Quaresma converteu. Lance claro e infantil do jogador do Arouca sobre Varela comprovava a superioridade Azul e Branca, que desde cedo investiu no ataque. Luís Castro exigia orientação na defesa, um dos sectores mais afectados nos últimos tempos pela sua intermitência exibicional. Martínez visava a baliza de Cássio, mas os remates saiam fracos. Danilo também apontou à baliza do Arouca, num grande remate, aos 19’m, a bola passa por cima. O lado direito Portista trabalhou muito bem. O 2º golo apareceu aos 22’m. Construção de Mangala que pica a bola para a área, recepção de Defour, finalização de Carlos Eduardo num remate acrobático. 7’m depois Rui Sampaio reduz para o Arouca. Estava de volta o fantasma que persegue o Tricampeão. Pedia-se calma e concentração, os adeptos Portistas ficaram expectantes sobre como iriam os seus jogadores lidar agora com a vantagem reduzida. É importante que a equipa sinta que sofrer golos não é motivo para desorientação, como tem vindo a acontecer nos últimos jogos. Analisando o comportamento dos Dragões, percebe-se que os jogadores acusaram nervosismo, por momentos parecia que as desatenções individuais/colectivas poderiam deitar tudo a perder. Aos 34’m Nuno Coelho derruba Jackson dentro da área e é assinalada grande penalidade de novo. Quaresma falha a marcação rematando por cima da baliza. Os assobios pressionavam os Dragões que foram somando alguns “erros de percurso”. Abdoulaye e Maicon estiveram em apuros algumas vezes perante as ameaças de Cissé. Defour começou a aparecer nos lances de perigo e tentou o golo sempre que pode.

A 2ª parte era o derradeiro teste à “cabeça” dos jogadores. E saliente-se, custou sim, mas passaram um teste que, digam o que disserem, era muito difícil. Não pelo adversário (com o devido respeito ao Arouca), mas pelo golo sofrido, pelos erros que já custaram muita competição esta época, pelos desaires cometidos após estarem em vantagem. Era urgente a equipa assimilar que se abre um novo ciclo que requer força, coragem, ambição, capacidade de superação, raça.
Varela começou com uma boa jogada individual, mas caiu na área. Defour e Quaresma eram dos mais activos neste início de 2º tempo. Apesar disso, era o Arouca que se sentia agora mais confortável no jogo, ameaçando inúmeras vezes a baliza de Helton. Fase complicada colocava à prova a concentração da defesa Azul e Branca.

Aos 64’m, sai Carlos Eduardo, entra Quintero.
O colombiano mexeu com a partida, agitou as hostes Portistas. Serviu Jackson por várias vezes, mas Cha Cha Cha não conseguia finalizar com eficácia. As coisas não estavam a sair como Luís Castro pediu e a instabilidade da equipa mereceu novamente as já famosas assobiadelas. Aos 75’m Varela quase faz o 3º, mas a mancha de Cássio foi perfeita.

Aos 77’m sai Varela, entra Ghilas.
Aos 81’m Quaresma ameaça as malhas da baliza de Cássio, a bola sai ao lado. Aos 83’m, o extremo não perdoa e bisa na partida. Estava feito o 3º golo! Ghilas centrou, Quaresma não perdoou.

Aos 86’m sai Quaresma, entra Licá.
Quintero e Ghilas estavam frescos e não desistiram até ao último minuto. Perto dos 90, Jackson Martínez regressa aos golos. Faz o 4º e fecha a contagem no Dragão. Defour assistiu e o colombiano põe fim ao jejum de um mês sem marcar. O belga esteve perto do 5º golo já no fim da partida.

Exibição arrancada a ferros numa provação mais psicológica do que física. Sinal positivo dos Dragões que estão focados nas metas que ainda podem e querem alcançar.


O Meu Homem Do Jogo: Defour


Destaques

Carlos Eduardo e os pormenores de classe estão de volta.
Quaresma, no pior e no melhor, é um jogador de fibra e grande persistência.
Defour, o melhor em campo, tomou sempre as decisões correctas e lutou incessantemente.
Cássio, guarda-redes do Arouca, pela sua experiência e segurança.

Opinião

Não importa se não foi uma exibição brilhante. Importa sim salientar que foi um jogo disputado com cabeça, capacidade de superação e coragem. Sim, coragem de não se deixar abater após sofrermos o golo. Mérito para o Arouca, de facto. Soube explorar as fragilidades do FC Porto.
Defour fez uma grande exibição, Quintero apareceu com a sua criatividade a mexer no jogo. Martínez fechou um ciclo longo sem marcar. Fernando regressa ao seu posto de trabalho sozinho, como tanto gosta. Mas, mais do que falar em individualidades, importa salientar o espírito guerreiro dos jogadores pois hoje enfrentaram com êxito os traumas que há muito os perseguem. Lutaram para dar “o” passo mais importante da época. Lutaram por agradar aos adeptos. Lutaram pelos 3 pontos. Estão de parabéns!

Que a união continue no grupo, a cabeça nas vitórias, o corpo em campo e temos 3 taças na manga. Ou quem sabe algo mais.

sábado, 8 de março de 2014

FELIZ DIA DA MULHER! QUEREMOS UM FERIADO NACIONAL!!


Um Feliz Dia a Todas as Mulheres.

Hoje desfrutemos do bom que é sermos mulheres.


"You can bend but never break me

'Cause it only serves to make me

More determined to achieve my final goal

And I come back even stronger..."

sexta-feira, 7 de março de 2014

terça-feira, 4 de março de 2014

segunda-feira, 3 de março de 2014

Dragão ferido

Com a cabeça a ferver, com a exaustão de resultados negativos e jogos mal conseguidos, com a intranquilidade da equipa quando sofre golos, vem a desorientação dos próprios adeptos. O empate na “cidade berço” instalou em definitivo a vontade e a necessidade de mudar.

Mais de 40 minutos de um excelente jogo em Guimarães, é certo que a defesa vacilava, mas o FC Porto parecia comandar o jogo. Comandava mesmo. Tudo estava bem… Terminou num empate e em mais uma noite de gelo para os Dragões.

Querem-se motivos bem justificados, quer-se a equipa demitida (sim, já li algures isto), quer-se a equipa técnica fora imediatamente, quer-se até o Presidente na rua (sim, também circula). Perante tudo isto, perguntei-me o que queria eu, como adepta do Tricampeão, como amante do futebol, como viciada no FC Porto que sou? Não foi preciso pensar muito. Quero a minha equipa bem, física e mentalmente, quero bom futebol e, quando este não for possível, quero resultados, quero raça, quero garra, quero que o meu Presidente viva mais 100 anos e à frente do FC Porto. Quero que os adeptos encham o Estádio do Dragão até não poder mais. Quero que cantemos do início ao fim. Quero festejar com os meus jogadores, quero apoiar quando mais precisarem, quero que se lembrem que ainda SOMOS PORTO. Quero que saibam que têm valor, mas que precisam demonstrá-lo em campo. Quero que eles saibam que toleramos derrotas, mas não humilhações. Quero que saibam que somos exigentes porque amamos o FC Porto, não porque não gostemos de vocês. Somos rigorosos, impetuosos, arrebatadores e parte do nosso bem-estar depende do FC Porto. Tentem perceber que quando o Clube está numa fase negativa, nós todos também estamos. Isso afecta a nossa vida pessoal, profissional, as nossas relações com os outros. Possivelmente até a nossa saúde, em todos os sentidos que ela possa abranger. Não é fácil compreender este amor, esta família, esta união, esta sede de vencer, a quem não conhece o Dragão. Talvez por isso mesmo, muitos jogadores não entendem tanta contestação. Posso ajudar. Pensem em alguém que amem muito. Pensem que essa pessoa está a sofrer, está perdida, deprimida. O Dragão é para todos os Portistas “essa pessoa”, neste momento. E quando vocês não sabem como ajudar essa pessoa? Aí vem o desespero. Dizemos coisas sem sentido, discutimos com toda a gente, perdemos o “Norte” e saiam da frente porque varremos tudo e todos com a nossa força!

Os adeptos do FC Porto, nos quais estou incluída, não contestam porque querem apenas e sempre ganhar. Contestamos porque o nosso Dragão está ferido. E quando assim é, os adeptos tudo farão para o “curar”. É isto equipa. É isto que sentimos. Não nos julguem, vocês têm falhado connosco, talvez também já nós tenhamos errado convosco, mas acima de nós e vós está o “reino do Dragão” e acima dele ninguém se sobrepõe. Lamento. Mas terão de entender. Terão de ser vocês a irem à procura da mística deste símbolo. Nós já fizemos tudo o que é possível para vos explicar. Está na hora de nos surpreenderem. Assim como vos surpreendemos, num voto de confiança extremo, aquando da partida em Frankfurt. Não estamos contra vós equipa, muito pelo contrário. Queremos estar todos do mesmo lado, esperamos por vocês. Esperamos que venham para junto de nós o mais rápido possível. E com uma vontade de ferro. Menos do que isso não é negociável sequer.

Ao meu Presidente, a quem estou profundamente grata por Ser Porto de uma forma incrível em mais de 3 décadas, eu agradeço por tudo. Acreditamos em si, pois sabemos que ama o Nosso Grande Clube, mais do que qualquer um de nós. Obrigado por abdicar da sua vida pessoal em prol deste símbolo, que nos representa a todos. É uma honra tê-lo como “Comandante” e sempre nos levou a bom “Porto”.




Vamos unir-nos, tomar as decisões necessárias, acalmar os ânimos. Precisamos de bom futebol, para termos paz de espírito.

O jornalismo bizarro em torno do FC Porto

Este é um ponto que irrita tantos Portistas, e com razão. Sobre estes jornalistas não tenho muito a dizer. São mal informados, mal formados. Ponto final.

Opinião

Partilho a minha opinião convosco sobre as constantes piadas, ataques, conclusões ou parvas opiniões sobre a nossa hegemonia, em detrimento dos rivais, que dura há muito - o que importuna tantos "tristes" que por aí há.
Não é estranho o FC Porto não ganhar sempre. Ridículo e jocoso seria os rivais directos não terem inteligência e capacidade para tentarem ganhar um título ou outro de vez em quando. Isso sim, era muito vergonhoso, extremamente preocupante! Acontece em todos os desportos, campeonatos de diferentes países, continentes.
Admito que a nossa estrutura errou nalguns pontos fulcrais, mas se não tivesse errado, hoje os rivais não estariam à nossa frente. É a pura verdade. E porquê? Porque o FC Porto, no estado regular, é esmagador, superior tem mais força do que as restantes 15 equipas do nosso campeonato juntas!
Vamos fazer a mudança necessária e continuar a seguir o nosso destino, recheado de glórias, conquistas e sempre com distinção e mérito.


Somos ou não capazes caros Portistas?

#SomosPorto

JB