Com algumas ausências de peso, Luís
Castro voltou a ter de construir uma equipa diferente, para ir à Madeira jogar,
não festejar. Um jogo difícil para os Tricampeões que não têm mãos a medir com
lesões, castigos ou gestão de plantel.
Onze
Inicial
24 Fabiano Freitas
2 Danilo
13 Diego Reyes
23 Abdoulaye
26 Alex Sandro
16 Héctor Herrera
25 Fernando
35 Steven Defour
7 Ricardo Quaresma
9 Jackson Martínez
19 Licá
Nacional entrou muito ofensivo, o FC PORTO tinha algumas dificuldades na
construção do ataque. O dinamismo de
Quaresma não estava a ser suficiente para oprimir os madeirenses e estes chegaram mesmo ao golo aos 19’m por Daniel Candeias, jogador formado nas escolas do FCP. Muitas perdas de bola, Fernando, Defour e Herrera não conseguiam
lançar o contra-ataque nem dar profundidade ao jogo. O adversário estava
mais rápido e não dava hipótese no meio-campo. Jogada excelente do FC Porto aos 28’m, Martínez, lançado por Defour, ganha posição sobre Marçal, mas a
defesa alivia. Sem soluções e perante a atitude dos insulares, FC Porto não sabia o que fazer. Grande defesa de Fabiano aos 42’m, o
Nacional estava imparável! Ao fechar da primeira parte esteve à beira os 2-0,
de novo. Má esta primeira parte do Campeão
Nacional.
A segunda parte trouxe mexidas com Ghilas e Quintero a agitarem a equipa
adormecida. Um grande cruzamento do argelino para um domínio perfeito de Jackson Martínez que aumenta a sua contagem
pessoal e empatou o marcador. 1’m depois e Mario Rondón faz o 2-1 com a
ajuda de Candeias. Grande penalidade assinalada aos 57’m, sobre Quaresma que falhou na marcação do mesmo.
Grandes dificuldades para o Porto. Golo anulado a Jackson aos 77’m. Sem
comentários. Um jogo patético, sem pés nem cabeça. Um árbitro fora de série de
tão bom que é.
Substituições
Sai Licá, entra Ghilas.
Sai Defour, entra Quintero.
Sai Abdoulaye, entra Carlos Eduardo.
Destaques
João Capela, pela “excelente”
arbitragem.
Candeias, bom extremo.
Jackson a jogar mais ofensivamente e com
menos falhas.
A
reter…
Hoje disseram-me isto. Uma pessoa com
quem passo horas a debater tudo, mas tudo o que envolve esta “febre” chamada
futebol. E não podiam ser mais sábias estas palavras que me disse hoje sobre o futebol…
“Representa tudo o que o ser humano
tem em si
Tristeza, amor, excesso...
Por isso, defender o seu clube é
defender o que somos...
O nosso orgulho, as nossas alegrias e
as nossas penas...
Por isso gosto do espírito, do
ambiente que rodeia certos clubes, jogos, etc...
Por isso também entendo a reacção do
Ricardo Quaresma... também já tive as mesmas...
Só não entende quem não tem orgulho no
que é!!!”
Obrigado Cris Figueiredo.