segunda-feira, 28 de abril de 2014

Vocês são o Presente!

Antes de iniciar o meu texto, agradeço a oportunidade que, mais uma vez, me foi dada para escrever neste espaço. Convite que aceitei com todo o gosto e que me honra bastante. É sempre um prazer poder contribuir para este blog.

Abordarei nesta crónica o Basquetebol do FC Porto, mais propriamente o projecto Dragon Force, projecto esse que se iniciou na época passada, depois do FC Porto ter extinguido a sua equipa profissional da Modalidade. As razões para essa extinção são bastante conhecidas, há quem concorde, há quem discorde. Eu tenho a minha opinião, mas não me irei alongar nesse assunto, pois não é esse o tema principal da publicação. Irei falar então de tudo o que de bom este Projecto tem construído e o que é que podemos esperar do Basquetebol Azul e Branco no futuro

Confesso que fiquei absolutamente em choque quando o FC Porto terminou com o Basquetebol Profissional e senti-me muito apreensivo quando este projecto foi apresentado. Eu, que até sou um optimista por natureza, fiquei com a sensação de que o nosso Basquetebol iria ter o futuro que o Ciclismo e o Voleibol tiveram. Para contrastar com esse pessimismo, houve algo que deu alguma esperança. Esse algo foi saber quem seria o coordenador deste projecto: nada mais nada menos do que o senhor Moncho LópezAlguém que, no mundo do Basquetebol, dispensa apresentações (só para terem uma noção, foi selecionador da Espanha, actual melhor selecção europeia) e também uma pessoa que já tinha mostrado trabalho no nosso Clube e que, inclusivé, nos fez voltar a ser Campeões Nacionais, depois de uma longa seca de 7 anos. Além dos títulos, foi alguém que desde cedo percebeu o que era o FC Porto e criou uma enorme empatia com os adeptos. Felizmente a minha esperança no técnico espanhol não saiu gorada. 

Começando absolutamente do 0, apenas com atletas provenientes da formação e com uma equipa técnica liderada pelo João Tiago (ex adjunto de Moncho López na equipa principal do FC Porto) a Dragon Force ficou em segundo lugar no Campeonato da CNB2 e foi Campeã Nacional de sub-20, tendo até conquistado o título no Pavilhão da Luz.

Performance verdadeiramente fantástica e que, em certa medida, até excedeu as melhores expectativas. Na época que agora está a terminar, a Dragon Force viu ser aceite pela Federação a sua candidatura à ProLiga (segunda divisão do Basquetebol Nacional). Entravámos numa competição bastante mais exigente, com adversários mais fortes e experientes e, por isso mesmo, não se avizinhava tarefa fácil para os nossos jovens Dragões. Para tal, a nossa equipa manteve a base de jogadores que tinha ficado em segundo lugar no Campeonato da CNB2 (Pedro Bastos, Pedro Figueiredo, João Galina, José Miranda, Hugo Sotta e o Eduardo Guimarães) e reforçou-se com alguns atletas que ainda sendo bastante jovens, já tinham alguma experiência no Basquetebol Nacional. São os casos do André Bessa, João Torrie e Miguel Queiroz. Para reforçar a nossa equipa, também chegou um reforço vindo de Espanha, o Ferrán Ventura. Um atleta muito jovem, mas um atirador exímio! Para concluir as mudanças efectuadas, referir também que Moncho voltou às lides do banco de suplentes, tendo assumido novamente a posição de Treinador Principal, sendo auxiliado mais uma vez pelo João Tiago.

A tarefa não era fácil e, como tal, as expectativas não eram altas. Acreditava-se na subida à Primeira Divisão, mas todo o grupo sabia da dificuldade que esse objectivo acarretava. No entanto, jogo após jogo, vitória após vitória, o grupo foi acreditando cada vez mais que seria possível. A derrota na casa do Illiabum, no último jogo da primeira volta, em nada abalou a confiança da equipa que aliou à campanha fantástica na Proliga uma boa participação na Taça de Portugal, tendo chegado às Meias-Finais da prova e deixado pelo caminho, entre outras equipas, a Oliveirense que é uma equipa do primeiro escalão.  Voltamos a perder no Esgueira, num jogo menos conseguido, mas as nossas derrotas, até ao momento, ficariam por aqui. No último jogo da fase regular, frente ao Illiabum, necessitávamos de vencer pelo menospor 8 pontos, para carimbar o primeiro lugar na fase regular e, como tal, consumar desde logo a subida.

Perante um Dragão Caixa muito bem composto, a nossa equipa não vacilou e alcançou o sonho que, no início da época, parecia impossível. Uma vitória por 70-58 trouxe de novo o Basquetebol Portista ao patamar mais alto da Modalidade no nosso país. No entanto, a época não tinha terminado. Seguiram-se os Playoffs e a corrida pelo título de Campeão da ProLiga. Na primeira ronda eliminámos o Benfica B com duas vitórias sem resposta, resultado que se repetiu nas meias-finais contra o Terceira Basket. Resta-nos a final contra o Illiabum, equipa que também já carimbou a subida de divisão. Será novamente uma série à melhor de 3, que comecará já no próximo fim-de-semana em Ilhavo. O segundo jogo será no Sábado seguinte no Dragão Caixa e, se necessário, a negra será jogada no dia seguinte, também no Pavilhão dos Dragões. Acredito plenamente que o título não nos irá fugir. A equipa está motivada e confiante, os jogadores evoluiram imenso nestas duas épocas, muito por culpa do grande trabalho do Moncho López e já demos provas esta época, que podemos muito bem bater esta boa equipa do Illiabum. Sejamos Campeões ou não, o lugar na Primeira Divisão ninguém nos tira.

Temos de olhar para o futuro e decidir qual o caminho que queremos seguir. Queremos seguir com a política da formação, apostando num ou outro estrangeiro e num ou outro jogador português mais experiente, ou queremos entrar novamente na loucura do despesismo e do viver acima das possibilidades (facto que nos levou a terminar com a equipa Profissional)? Aposto fortemente na primeira opção, por duas razões: a primeira porque só assim é que o Basquetebol do FC Porto, bem como o de todos os clubes em Portugal (exceptuando um que tem um poço sem fundo sabe se lá com o quê), pode sobreviver e temos de nos ajustar à realidade do nosso país, do nosso desporto e a aposta na formação é essencial (estas duas épocas provaram que pode dar muitos frutos); a segunda razão prende-se com o facto de estes jovens atletas merecerem a oportunidade de vestirem a nossa camisola na Primeira Divisão. Eles, juntamente com a equipa técnica que os lidera, são os principais responsáveis pelo reerguer da modalidade no nosso Clube. Portanto, é com eles, ou pelo menos com a maioria deles, que devemos contar. Daí o titulo deste artigo ser “Vocês são o Presente”. No seio da equipa e mesmo entre os adeptos, criou-se um género de um slogan denominado “Vocês são o Futuro”. Dadas as circusntâncias era algo perfeitamente aceitável. No entanto, agora a frase e a mentalidade devem ser diferentes. Estes jovens não são o Futuro do Basquetebol do FC Porto, são sim o Presente e, como certamente espero, não deixarão de ser futuro. Por isso, é com esta rapaziada e com esta excelente equipa técnica, que deveremos atacar a Primeira Divisão. Obviamente, na altura própria, os objectivos em termos de classificação irão ser definidos, no entanto, de uma coisa eu tenho a certeza: com esta equipa não há impossíveis!

Texto escrito por Pedro Ferreira

(É sempre um prazer ter a tua colaboração para que as nossas modalidades nunca sejam esquecidas. Ser FC PORTO é muito mais do que ser adepto de futebol. Obrigado Pedro.)

domingo, 27 de abril de 2014

FC PORTO 0x0 Visitante – após as grandes penalidades (lá está, é a tal coisa) vitória para o Steven, ups, para o visitante, engano meu…

Uma entrada tímida do FC Porto que se transformou por completo passados 5 minutos. Começámos a dominar e aos 15’m o jogo era nosso e tinha sentido único. Sabor de golo no Dragão primeiro por Varela, servido por Herrera – o mexicano esteve muito bem na primeira parte – e menos de 2’m depois foi Jackson que não conseguiu inaugurar o marcador. Com a sensação de golo iminente a cada segundo que passava, a defesa adversária só metia água e Steven Vitória foi ultrapassado por Herrera várias vezes, uma das quais, foi aos 20’m, quando entrega a Jackson o “golo” que o colombiano não conseguiu marcar. Herrera e Varela mexiam com a equipa e foram deles que surgiram as melhores e mais flagrantes situações que poderiam ter dado larga vantagem ao FC Porto logo no primeiro tempo, não fosse o ponta-de-lança estar desafinado. Ricardo Quaresma não estava nos seus melhores dias e o reaparecido Varela era quem aguentava as alas. O extremo serviu Jackson, que não concretizou, Herrera fez o mesmo com Defour, mas nem sinal de golo. A baliza do rival parecia que se mexia, era inacreditável.

Aos 30’m S. Vitória é bem expulso. Herrera usou e abusou do central que, sem ritmo de jogo, fez uma péssima exibição. A expulsão vem na sequência de rasteirar Martínez à entrada da sua área defensiva, quando o colombiano já tinha ganho o duelo em velocidade. Ainda na primeira parte, Varela serve Martínez que não consegue, mais uma vez, fazer o que lhe compete. Falhanços berrantes do cafetero ditavam o 0-0 ao intervalo.

Aos 47’m Jackson no caminho da bola, após um remate violento de Defour comprovavam o péssimo final de tarde que vivia o colombiano. O lance fora anulado, mas, caso não fosse, ficaria na memória de todos esse grande golo de Defour que Jackson Martínez defendeu. O adversário fechava-se cada vez mais, o que limitava a progressão de jogo dos Dragões. A poção mágica de Quintero era necessária e não apareceu, continuava a ser de Varela que partiam os maiores sustos à baliza de Oblak. Após os 65’m, Martínez continuava a sua saga de remates falhados e a paciência dos adeptos começava a faltar, tal como a sua pontaria. A impetuosidade foi baixando, mas foram dos Portistas os últimos cartuchos da partida.

As grandes penalidades não são o ponto forte do FC Porto e também não foram do adversário desta vez, mas em jogos que assim se decidem não há justiça nem mérito na vitória.


Destaques
Muitas falhas de Alex Sandro.
Jackson Martínez não percebeu que a sua função é marcar golos.
Ricardo Quaresma tem de controlar os ímpetos quando é substituído.
Herrera e Varela, os melhores, aqui é sem ironia!



Opinião
Esperava mais de um FC Porto a jogar contra 10 durante tanto tempo. No entanto, merecíamos ganhar, não o digo por ser Portista, mas porque vi um rival pobre de ideias e iniciativas e vi um FC Porto a chegar à baliza adversária vezes sem conta. Montámos um cerco à área defensiva contrária, dominámos na posse, nos remates. O que faltou? Aceitam-se opiniões!
Danilo um empurrão a Garay? Era mesmo o melhor que conseguias? E o sangue sul-americano? Esmera-te da próxima vez!
Acho inadmissível a localização onde ficam os adeptos do adversário no Estádio do Dragão. São tratados como reis no nosso palácio. E o que nos acontece no estádio rival? Bem quem lá vai, sabe o que acontece.


Resposta a Jardel Nivaldo, a.k.a Zorro ou Don Diego De La Vega


Jardel, alguém tem que te responder meu caro Zorro… o FC PORTO não está triste com a saída da Taça da Liga. Mas serás assim tão limitado mentalmente? O FC Porto não jogou para a Taça, jogou para vos humilhar, foi por isso não acontecer na medida em que queríamos que saímos irritados. Honestamente Zorro, na ficção és bem mais inteligente. Johnston McCulley anda às voltas no túmulo, de certeza.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

32 Anos de Presidência!

32 Anos de Presidência. A vida trocada pelo Clube que ama. 
Uma Honra. 

É ETERNO - a sua vida atormenta os invejosos e a sua alma assombrará os medíocres. 

Obrigado Presidente.

terça-feira, 22 de abril de 2014

EARTH DAY 2014!




O primeiro Dia da Terra foi celebrado dia 22 de Abril de 1970.

(The first Earth Day was April 22, 1970.)

Como cantou MJ:

"What have we've done to the world?

Look what we've done..."

segunda-feira, 21 de abril de 2014

FC PORTO 3x0 Rio Ave FC – Vencer? É sempre o objectivo pelo qual luta um Dragão

Não desistimos. Queremos SEMPRE ganhar, seja contra quem for, em que estádio for. A nossa raça, o nosso destino é este: VENCER.

Onze Inicial
24 Fabiano Freitas
2 Danilo
4 Maicon (Capitão)
22 Mangala
26 Alex Sandro
35 Defour
16 Herrera
8 Josué
21 Ricardo
17 Varela
9 Jackson

Numa noite agradável, esperava-se uma goleada agradável. Já sabemos que o Dragão quer sempre vencer, os adeptos não esperam menos e a alma Portista é assim: AMBICIOSA, muito ambiciosa.
Rio Ave bem organizado e sempre com a sua intensidade já conhecida, tentou desde cedo entrar na área dos Azuis e estes reagiram com Varela numa boa arrancada, ninguém atacou a bola. Herrera e Mangala também tiveram oportunidades de abrir o marcador antes dos 10’m. Mas o Rio Ave mostrava audácia e o Porto “pegava” mal no jogo. De Danilo para Jackson havia perigo, mas o ponta-de-lança recebe mal a bola. Não vou insistir mais no botão “a equipa não está bem”, já aborrecem esses queixumes! Nenhuma equipa pode estar bem quando não ganha tudo, sendo esse o objectivo. Até aos 25’m poucas vezes o FC Porto conseguiu sair a jogar e, quando conseguiu, a malta de Vila do Conde demonstrava que tinha a lição bem estudada. Não fluía jogo e ninguém estava muito agradado. Josué, Mangala e Alex Sandro sentenciados bem cedo pelo árbitro (e com razão) e os passes falhados do FC Porto davam uma bela soma. Jogo pouco esclarecido e Ricardo, aos 42’m, foi quem esclareceu com nota positiva, porém sem chegar ao golo. Também o Rio Ave criou pânico ao cair do pano, valeu a defesa para canto de Fabiano.
Na segunda parte esperava-se a magia de Quintero, precisávamos da sua criatividade. No entanto, foi de Danilo e Ricardo que saíram os primeiros sustos para Ederson. Não era suficiente para demover o Rio Ave e Tarantini podia ter aberto o marcador aos 58’m! Só aos 61’m se viu golo. Marcelo faz grande penalidade sobre Jackson e este mesmo converte, aumentando a sua contagem pessoal. A equipa técnica Portista pediu intensidade à equipa e a Quintero que não esquecesse de ajudar no processo defensivo – já sabemos que não é o forte do colombiano.
Da magia (finalmente) de Quintero sai o 2º golo. Excelente leitura de jogo do colombiano a fazer um passe extraordinário para Herrera e o mexicano com muita classe “trai” Ederson. FC Porto geria o 2-0 e parecia que terminaria assim o resultado. Mesmo antes do apito final, um livre cobrado pelo lateral Danilo bate na barreira e Ederson é traído mais uma vez. Fechava-se assim o resultado: 3-0.


Substituições
Sai Varela, entra Ghilas
Sai Josué, entra Quintero
Sai Alex Sandro, entra Licá

Cartões Amarelos
Josué (Fora no próximo jogo)
Mangala (Fora no próximo jogo)
Alex Sandro (Fora no próximo jogo)





Golos
Jackson Martínez (GP) aos 61’m
Herrera aos 71’m
Danilo aos 90+4’m

O Meu Homem Do Jogo: Ricardo

Destaques

Defour muito apagado na primeira parte.
Meio-campo do FC Porto, atordoado, expôs a defesa.
Ghilas não apareceu.
Martínez aumenta a contagem pessoal para melhor marcador do campeonato.




Opinião

Um jogo morno com dois pontos de ebulição: os golos. Ainda que estranhos e inesperados, foram saborosos e muito desejados pelos adeptos. Uma primeira parte de total desconcentração, falta de coordenação e agressividade da equipa Portista e muito atrevimento da turma de Vila do Conde. Papéis invertidos no segundo tempo. Quer dizer, não foi bem assim, mas quase. Sublinho a confiança, que sobe drasticamente quando marcamos um golo e a ansiedade que parece feita de betão quando a equipa não marca cedo. Sem Luís Castro no banco, Folha assumiu a liderança e as mexidas surtiram efeito. É preciso atenção máxima de cada individualidade e que haja um líder capaz de treinar física e mentalmente o grupo. Tenho um enorme respeito por Luís Castro, uma pessoa coerente e muito sábia, mas é preciso mais pulso para dominar tantas cabeças que nem sempre estão focadas no mais importante: defender as cores do FC PORTO. Esperemos que os jogadores entendam a responsabilidade e que sejam capazes de retribuir a fantástica massa adepta que têm.

HONRAR A CAMISOLA, CUSPIR FOGO SE NECESSÁRIO

“O FC Porto, como orgulhosamente dizemos nós, adeptos dragões, é uma Nação. É o clube que representa uma cidade, uma região, e hoje, mais do que nunca, todo o país. Mais de cem anos de história dão lastro a um clube que desde sempre congregou vontades, emoções e muita paixão. Cem anos projectados para todo o Mundo.”

Júlio Magalhães





quarta-feira, 16 de abril de 2014

Apagado 3x1 FC PORTO (também conhecido como Família Real Portuguesa)

Mais uma derrota, cada vez menos ânimo de facto, mas cada vez mais amor por SER PORTO e por voltar muito em breve a QUEIMAR, qual chama de Dragão qual quê!

Não se exprime o que se sente (por mais que tentemos, claro) por se SER PORTO. É muito forte, é huge mesmo. Hoje não posso deixar de falar deste sentimento afecto aos adeptos Portistas – os verdadeiros mentores do que é FC PORTO.
Somos, enquanto família, dignos de admiração por muitos (até pelos rivais, acreditem!), o mundo pára para nos ver passar, como ficou comprovado para os lados de Carnide. Uns de pijama nas janelas, outros de câmaras em punho, até tivemos alguns stalkers. Que fascínio este pelas claques do Futebol Clube do Porto. Por estes motivos resolvi recolher uma amostra, pedindo a várias pessoas para que me falassem sobre o que é SER FC PORTO. No final podem ler os resultados.

Eu defendo que 70% da vitória de uma equipa é dos adeptos, enquanto os outros 30% ficam a cargo dos jogadores em campo. Vamos então a isso, ao que se passou no estádio que será sempre parte das nossas grandes (e boas) memórias…

Uma noite de lances polémicos e mais uma grande dose de palhaçada.
O golo sofrido antes dos 17’m mexeu com os nervos da equipa Portista, entradas duras faziam soar o apito do Proença. O rival entrou mais forte, com medo de ser “atacado” pela febre “Socorro, estamos a jogar contra o FC Porto – esta é uma febre muito conhecida no Hospital da Luz, para os menos informados. Siqueira fazia gracinhas, Garay também e Proença ria-se. Fica um livre por assinalar aos 14’m e aos 25’m o cartão também não aparece para o central argentino pela entrada sobre Martínez. Finalmente um pouco de luz (num estádio que costuma ficar às escuras): expulsão de Siqueira, bem justa! Antes dos 30’m Salvio também se estreou sobre Alex Sandro… Estava na altura do Dragão acordar, parar de queixar-se e responder, mostrar as garras e jogar contra 11, 12, 13 ou sei lá quantos eram!
O adversário estava mais pressionante, mais dominador, o FC Porto falhava muitos passes, o meio-campo não funcionava e a defesa andava perdida. Os contra-ataques saíam fracos ou fortes em demasia, os adeptos Azuis não percebiam bem o que estava a equipa a fazer (ou a não fazer). Cada vez que Herrera tocava na bola só me apetecia beber 10 tequilas. As mazelas de Sevilha não estavam esquecidas e os adeptos gritaram com toda a alma para os fazer esquecer, para os incentivar a lutar por este título, pois a jogar contra 10 (revivendo o pesadelo espanhol) urgia a necessidade de ficar por cima no jogo, algo que até ao intervalo não aconteceu.
No segundo tempo Varela entrou com mais gana e antes dos 52’m festejámos! Golo do nosso Drogba da Caparica! O extremo fez tudo e Artur “assou” o frango! Aos 58’m essa grande penalidade de Reyes sobre Salvio adiantou o adversário no marcador. O rival fechou-se cada vez mais após o 2-1 e cortava todos os lances de potencial perigo para a sua baliza. Os remates de Quaresma passavam muito por cima, os passes dos colegas eram demasiado curtos, facilmente interceptáveis e, após o 3-1, o extremo acabou mesmo por perder a cabeça. Foi expulso por desentendimentos com esse santo, incapaz de ripostar, falo de Maxi Pereira, claro. Devo informar que o jogo acabou aos 79’m. Até ao final da partida tivemos um espectáculo circense. Pedro Proença, um jogo de futebol costuma ter 90’m, pelo menos foi o que me disseram, mas devem ter-me enganado.
Dupla de Artistas de Entretenimento
Destaques

Mangala e o seu embate com Rodrigo.
Pedro Proença, o melhor do mundo. Um senhor.
Caricato um jogo acabar aos 79’m.
Gostei da máscara de Páscoa de Jardel.


Os jogadores/técnicos entram e saem, já repeti isto vezes sem conta. Eles não são FC PORTO, nós – ADEPTOS – é que Somos Porto e é nossa obrigação defender a mística do Dragão e a honra deste Clube. FC PORTO não é apenas futebol, por mais que este seja o motor financeiro da Instituição, não devemos nunca esquecer todas as modalidades que fazem parte deste grande Clube.
Para mim Ser Porto é Ser Superior, absurdamente superior na qualidade e ser ainda mais superior quando encontramos “pedras” no nosso caminho. Com elas construímos e continuaremos a construir a muralha que nos torna cada vez mais fortes e protegidos dos invejosos. E também há o laço sentimental, o refúgio. Unidos ao nosso clube encontramos as vitórias que nos fazem esquecer as nossas derrotas pessoais. Quando a família Azul & Branca está reunida sente-se a contagiante boa energia que passa de corpo em corpo.  Se às vezes falta ânimo aos jogadores que nos representam, estaremos ali para os “acordar”, para nos fazermos ouvir. Para que sintam o tamanho e a força do nosso amor. Para que saibam que nunca estão sozinhos. E não, não tem a ver com as vitórias. Criei a frase que define o que “faz” o FC PORTO: “Não somos PORTO por vencer mais. O PORTO vence mais por nós sermos PORTO.” Assim penso eu.

Amigos, colegas e conhecidos disseram-me o que é SER FC PORTO para eles. A conferir…

“Honra.”
“Superioridade.”
“Orgulho Imensurável neste símbolo.”
“Paixão e Nunca Desistir.”
“Superação e crença até ao fim.”
“Somos uma família que se apoia em TODOS os momentos.”
“Ser Portista é ser guerreiro e ter coragem em qualquer campo de batalha.”
“Para mim é como a necessidade de se respirar.”
“Ser Porto é ser um Dragão com bicha solitária, por mais títulos que se vençam nunca se está saciado.”
“Resistir a tudo.”
“Juntos somos imbatíveis.”
“Mesmo quando jogamos mal, somos os melhores!”
“Corre nas veias, ferve quando a bola começa a rolar, explode quando é golo, é a maior felicidade que posso sentir.”
“Ser Porto faz-me sentir dono do mundo.”
“Ser FC Porto faz-me feliz.”
“Para mim, Ser Porto é um 'estado de alma'. É sentir que vivemos numa comunhão perfeita com alguém (FCP) que nunca nos abandonará e viverá connosco eternamente.”
“Um amor inexplicável e incondicional.”
“Para mim ser Porto é a vida. É acordar com o Porto na cabeça. Para mim representa viver.”
“Ser Porto é ser Inexcedível!”

Miguel Guedes – “Ver o Porto ganhar é como dançar sobre a linha do horizonte.”



domingo, 13 de abril de 2014

SC Braga 1x3 FC PORTO – Para os Portistas o passado é já ontem

Não adianta olhar para o passado, lamentar-se ou sofrer muito com ele. Não vivemos alimentados das vitórias de há 30 anos atrás, não é essa a nossa identidade.

Onze Inicial
24 Fabiano Freitas
4 Maicon (Capitão)
23 Abdoulaye
20 Carlos Eduardo
8 Josué
52 Víctor García
25 Fernando
9 Martínez
19 Licá
17 Varela
21 Ricardo

Fim de tarde agradável, onze com muitas mexidas, coragem de Luís Castro bem patente hoje.

Maicon de regresso, após mais um período complicado para o nosso central e com companheiro “novo” no eixo defensivo. A cabeça de Jackson deu sinal logo depois dos 2’m. O jogo desenvolveu-se de forma pouco pronunciada durante largos minutos, muita circulação de bola e apesar da evidente supremacia da equipa Portista, as jogadas mais importunas passaram por Varela, Jackson, algumas combinações entre Licá e Josué. O golo antes dos 23’m, de Varela, teve a “varinha de condão” de Jackson! O colombiano fez um passe minucioso para o extremo português concretizar. Martínez foi mais “assistente” enquanto o FC Porto carregava sobre a equipa da casa. Quase 40’m de jogo e os bracarenses nem tinham ainda rematado à baliza Portista. Ao cair do pano, Carlos Eduardo tinha obrigação de fazer melhor, após o excelente trabalho de Varela e Víctor García.

Na segunda parte a atitude do Braga mudou, mais agressivo, mais esclarecido digamos. No entanto, a primeira oportunidade sai de uma trivela de Josué, magnífica mesmo e logo de seguida foi Ricardo. Aos 56’m, Braga chega à igualdade por Moreno que aparece ao primeiro poste. Ghilas tenta surpreender Eduardo aos 64’m, não passou disso mesmo, uma tentativa de surpresa. O FC Porto estava desconexo, desconcertado e cansado. Éder obriga Fabiano a uma grande defesa com os pés, Pardo esbarra no corte de Maicon, mas era um Braga muito mais dominador. Quintero, aos 81’m continuava a tentar afinar a pontaria com remates longos e por cima. O erro de Abdoulaye foi gritante e não fosse o médio Rafa não saber o que fazer à bola, o Braga teria ficado em vantagem. Aos 82’m Licá tenta um remate muito, mas muito ao lado. Adeptos Portistas queriam mais da equipa, Luís Castro queria posse de bola e MENOS erros clamorosos. Um excelente cruzamento de Josué para a antecipação (de cabeça) de Carlos Eduardo sossegou os ânimos dos Dragões. GOLO! Num contra-ataque de cinco para dois, FC Porto não poderia falhar e não falhou: Josué (de novo ele) serve Quintero que ensaia bem o remate ao poste esquerdo. Estava fechado o marcador: 1-3 para os (ainda) Campeões Nacionais.

Substituições
Sai Fernando, entra Defour.
Sai Varela, entra Ghilas.
Sai Martínez, entra Quintero.

Golos
22’m Varela
85’m Carlos Eduardo
91’m Quintero

O Meu Homem Do Jogo: Josué


Destaques

Abdoulaye, pela negativa, faz cortes/passes muito perigosos.
Defesa continua a sofrer golos.
Josué, pela positiva, aguerrido e agressivo, como se quer.
García, boa amostra do que é capaz, bons cruzamentos.
Os adeptos Portistas, poucos hoje, mas a fazerem-se ouvir e bem. Obrigado “família”.

Opinião

Josué e Ricardo foram dois jogadores que hoje se destacaram. Ricardo é polivalente, tem muito potencial em diversas posições. Josué enaltece-nos com o seu Portismo e força em campo, tem grande potência física e foi incansável na procura do golo.
Mas não passou indiferente as duas partes distintas. O FC Porto foi muito superior no primeiro tempo, não deixou o Braga jogar. Na segunda metade, muita irregularidade Azul e Branca, pedia-se chama de Dragão… A equipa parecia cansada, o que me causou estranheza, já que foram feitas muitas alterações no onze habitual. E perdoem-me a dureza das palavras, mas mais parece que estão cansados de não ganhar nada, do que propriamente pelo que fazem em campo. O Braga não soube aproveitar os nossos erros, ou teríamos ficado (mais ainda) em “maus lençóis”. Menos inspirados na segunda parte, mas muito mais eficazes na hora de marcar.



E agora… até já. Vamos apagar as luzes, algures..

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sevilla 4x1 FC PORTO – Pesadelo sem fim

O que os sentimentos me permitiram reter…

  • Grande penalidade assustadora, há toque, mas Vitolo não estava em fora-de-jogo?
  • Cabeças perdidas, pernas no lugar errado.
  • Quaresma tentava de tudo.
  • Danilo e Alex abanavam por todo o lado.
  • Fabiano, Reyes e Danilo de mãos dadas com os golos sofridos.
  • Bons livres de Quaresma.
  • Luís Castro a perder a paciência.
  • Melhor entrada dos Portistas na segunda parte.
  • Expulsão de Coke aos 54’m.
  • 52’m, Quaresma fez-nos pular e Herrera aos 55’m fez-nos arrancar os cabelos!
  • Aos 60’m o FC Porto carregava sobre um Sevilha reduzido a 10 e à sua pequenez.
  • Carlos Bacca roça o ridículo.
  • FC Porto volta a adormecer.
  • Tremendo golo de Quaresma.
  • Fim do sonho (mais um).



Opinião

Não sei porque anda esta equipa tão cansada. Destaco Quaresma, o único que rastejou em campo pelo Clube que representa.
Não há nada mais a dizer. O Sevilha foi um justo vencedor. Goleou, soube aproveitar as oportunidades perante um FC Porto que parecia ser a primeira vez que disputa uma competição europeia.
Desilusão. Muita desilusão. Somos muito adeptos, mas hoje vi que há muito poucos jogadores merecedores desta camisola. Gosto muito de vocês, desejo-vos o melhor, mas longe do FC Porto.
Vestir-se de Dragão é fácil. Ser-se Dragão é transcendental. Quem não o consegue ser nem deveria vir para este Clube.

Sabem lá vocês o que é SER PORTO.

"Foi uma vergonha aquilo que fizemos hoje."

Ricardo Quaresma.


Quando alguém se atrever a sufocar...

Vídeo by 

@Aida_Batalha 


"This is a call to arms, gather soldiers

Time to go to war

This is a battle song, brothers and sisters

Time to go to war..."

Nenhuma canção poderia ser mais indicada.
Juntos conseguimos.

Vamos FC PORTO!

terça-feira, 8 de abril de 2014

@Revenge

Comecei a ver esta série no canal FoxLife há muito pouco tempo e já estou viciada.
Remete-nos para duas saídas: Perdão ou Vingança?
Dá muito que pensar é certo, mas é inevitável não perceber logo que, ao escolher o caminho da vingança, arrastamos muitos inocentes para a lama. Por outro lado, escolher o perdão corrói-nos por dentro. Afinal, perdoa-se, mas não se esquece. Que raio de paradigma este.

Aconselho a verem e a partilharem as vossas próprias ideias sobre que caminho é mais confortável, ou diria mais "justo", escolher.

JB