terça-feira, 29 de abril de 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Vocês são o Presente!
Antes de iniciar o meu
texto, agradeço a oportunidade que, mais uma vez, me foi dada para escrever neste
espaço. Convite que aceitei com todo o gosto e que me honra bastante.
É sempre um prazer poder contribuir para este blog.
Abordarei nesta crónica o Basquetebol
do FC Porto, mais propriamente o projecto Dragon Force, projecto esse que se iniciou na época
passada, depois do FC Porto ter extinguido a sua equipa profissional da Modalidade.
As razões para essa extinção são bastante conhecidas, há quem concorde, há quem
discorde. Eu tenho a minha opinião, mas não me irei alongar nesse assunto, pois
não é esse o tema principal da publicação. Irei falar então de tudo o
que de bom este Projecto tem construído e o que é que podemos esperar do Basquetebol
Azul e Branco no futuro.
Confesso que fiquei absolutamente em choque quando o
FC Porto terminou com o Basquetebol Profissional e senti-me muito apreensivo
quando este projecto foi apresentado. Eu,
que até sou um optimista por natureza, fiquei com a sensação de que o nosso
Basquetebol iria ter o futuro que o Ciclismo e o Voleibol tiveram. Para
contrastar com esse pessimismo, houve algo que deu alguma esperança. Esse algo
foi saber quem seria o coordenador deste projecto: nada mais nada menos do que
o senhor Moncho López. Alguém que, no mundo do Basquetebol, dispensa
apresentações (só para terem uma noção, foi selecionador da Espanha, actual
melhor selecção europeia) e também uma pessoa que já tinha mostrado trabalho no
nosso Clube e que, inclusivé, nos fez voltar a ser Campeões Nacionais, depois
de uma longa seca de 7 anos. Além dos títulos, foi alguém que desde cedo percebeu o que era o FC Porto e criou uma
enorme empatia com os adeptos. Felizmente a minha esperança no técnico
espanhol não saiu gorada.
Começando absolutamente do 0, apenas com atletas
provenientes da formação e com uma equipa técnica liderada pelo João Tiago (ex
adjunto de Moncho López na equipa principal do FC Porto) a Dragon Force ficou em segundo lugar no Campeonato da CNB2 e foi Campeã Nacional de sub-20, tendo até
conquistado o título no Pavilhão da Luz.
Performance
verdadeiramente fantástica e que, em certa medida, até excedeu as melhores
expectativas. Na época que agora está a terminar, a Dragon Force viu ser aceite pela Federação a sua candidatura à ProLiga (segunda divisão
do Basquetebol Nacional). Entravámos numa competição bastante mais exigente,
com adversários mais fortes e experientes e, por isso mesmo, não se avizinhava
tarefa fácil para os nossos jovens
Dragões. Para tal, a nossa equipa manteve a base de jogadores que tinha
ficado em segundo lugar no Campeonato da CNB2 (Pedro Bastos, Pedro Figueiredo,
João Galina, José Miranda, Hugo Sotta e o Eduardo Guimarães) e reforçou-se com
alguns atletas que ainda sendo bastante jovens, já tinham alguma experiência no
Basquetebol Nacional. São os casos do André Bessa, João Torrie e Miguel
Queiroz. Para reforçar a nossa equipa, também chegou um reforço vindo de
Espanha, o Ferrán Ventura. Um atleta muito jovem, mas um atirador exímio! Para concluir as mudanças efectuadas, referir também
que Moncho voltou às lides do banco de suplentes, tendo assumido novamente a
posição de Treinador Principal, sendo auxiliado mais uma vez pelo João Tiago.
A tarefa não era fácil e,
como tal, as expectativas não eram altas. Acreditava-se na subida à Primeira Divisão,
mas todo o grupo sabia da dificuldade que esse objectivo acarretava. No
entanto, jogo após jogo, vitória após
vitória, o grupo foi acreditando cada vez mais que seria possível. A
derrota na casa do Illiabum, no último jogo da primeira volta, em nada abalou a
confiança da equipa que aliou à campanha fantástica na Proliga uma boa
participação na Taça de Portugal, tendo chegado às Meias-Finais da prova e
deixado pelo caminho, entre outras equipas, a Oliveirense que é uma equipa do primeiro
escalão. Voltamos a perder no Esgueira,
num jogo menos conseguido, mas as nossas derrotas, até ao momento, ficariam por
aqui. No último jogo da fase regular, frente ao Illiabum, necessitávamos de
vencer pelo menospor 8 pontos, para carimbar o primeiro lugar na fase regular e,
como tal, consumar desde logo a subida.
Perante um Dragão Caixa muito bem composto, a
nossa equipa não vacilou e alcançou o sonho que, no início da época, parecia
impossível. Uma vitória por 70-58 trouxe
de novo o Basquetebol Portista ao
patamar mais alto da Modalidade no nosso país. No entanto, a época não
tinha terminado. Seguiram-se os Playoffs
e a corrida pelo título de Campeão da ProLiga. Na primeira ronda eliminámos o
Benfica B com duas vitórias sem resposta, resultado que se repetiu nas meias-finais
contra o Terceira Basket. Resta-nos a final contra o Illiabum, equipa que
também já carimbou a subida de divisão. Será novamente uma série à melhor de 3,
que comecará já no próximo fim-de-semana em Ilhavo. O segundo jogo será no
Sábado seguinte no Dragão Caixa e,
se necessário, a negra será jogada no dia seguinte, também no Pavilhão dos
Dragões. Acredito plenamente que o
título não nos irá fugir. A equipa está motivada e confiante, os jogadores
evoluiram imenso nestas duas épocas, muito por culpa do grande trabalho do
Moncho López e já demos provas esta época, que podemos muito bem bater esta boa
equipa do Illiabum. Sejamos Campeões ou não, o lugar na Primeira Divisão ninguém nos tira.
Temos de olhar para o
futuro e decidir qual o caminho que queremos seguir. Queremos seguir com a política da formação, apostando num ou outro
estrangeiro e num ou outro jogador português mais experiente, ou queremos
entrar novamente na loucura do despesismo e do viver acima das possibilidades (facto
que nos levou a terminar com a equipa Profissional)? Aposto fortemente na primeira
opção, por duas razões: a primeira
porque só assim é que o Basquetebol do
FC Porto, bem como o de todos os clubes em Portugal (exceptuando um que tem
um poço sem fundo sabe se lá com o quê), pode sobreviver e temos de nos ajustar
à realidade do nosso país, do nosso desporto e a aposta na formação é essencial
(estas duas épocas provaram que pode dar muitos frutos); a segunda razão prende-se com o facto de estes jovens atletas
merecerem a oportunidade de vestirem a nossa camisola na Primeira Divisão. Eles,
juntamente com a equipa técnica que os lidera, são os principais responsáveis
pelo reerguer da modalidade no nosso Clube.
Portanto, é com eles, ou pelo menos com a maioria deles, que devemos contar.
Daí o titulo deste artigo ser “Vocês são
o Presente”. No seio da equipa e mesmo entre os adeptos, criou-se um género
de um slogan denominado “Vocês são o Futuro”. Dadas as
circusntâncias era algo perfeitamente aceitável. No entanto, agora a frase e a
mentalidade devem ser diferentes. Estes jovens não são o Futuro do Basquetebol do FC Porto, são sim o Presente e, como
certamente espero, não deixarão de ser futuro. Por isso, é com esta rapaziada e
com esta excelente equipa técnica, que deveremos atacar a Primeira Divisão.
Obviamente, na altura própria, os objectivos em termos de classificação irão
ser definidos, no entanto, de uma coisa eu tenho a certeza: com esta equipa não
há impossíveis!
Texto escrito
por Pedro Ferreira
(É sempre um prazer ter a tua colaboração para que as
nossas modalidades nunca sejam esquecidas. Ser
FC PORTO é muito mais do que ser adepto de futebol. Obrigado Pedro.)
domingo, 27 de abril de 2014
FC PORTO 0x0 Visitante – após as grandes penalidades (lá está, é a tal coisa) vitória para o Steven, ups, para o visitante, engano meu…
Uma entrada tímida do FC Porto que se transformou por
completo passados 5 minutos. Começámos a dominar e aos 15’m o jogo era nosso e tinha sentido único.
Sabor de golo no Dragão primeiro por
Varela, servido por Herrera – o mexicano
esteve muito bem na primeira parte – e menos de 2’m depois foi Jackson que não conseguiu inaugurar o marcador. Com a sensação de
golo iminente a cada segundo que passava, a defesa adversária só metia água e
Steven Vitória foi ultrapassado por Herrera
várias vezes, uma das quais, foi aos 20’m, quando entrega a Jackson o “golo” que o colombiano não conseguiu marcar. Herrera e Varela mexiam com a equipa e
foram deles que surgiram as melhores e mais flagrantes situações que poderiam
ter dado larga vantagem ao FC Porto
logo no primeiro tempo, não fosse o ponta-de-lança estar desafinado. Ricardo Quaresma não estava nos seus
melhores dias e o reaparecido Varela
era quem aguentava as alas. O extremo serviu
Jackson, que não concretizou, Herrera
fez o mesmo com Defour, mas nem sinal de golo. A baliza do rival parecia
que se mexia, era inacreditável.
Aos 30’m S. Vitória é bem expulso. Herrera usou e abusou do central que,
sem ritmo de jogo, fez uma péssima exibição. A expulsão vem na sequência de rasteirar Martínez à entrada da sua
área defensiva, quando o colombiano já tinha ganho o duelo em velocidade. Ainda
na primeira parte, Varela serve Martínez
que não consegue, mais uma vez, fazer o que lhe compete. Falhanços berrantes do
cafetero ditavam o 0-0 ao intervalo.
Aos 47’m Jackson no caminho da bola, após um remate violento de Defour comprovavam o péssimo final de tarde que
vivia o colombiano. O lance fora anulado, mas, caso não fosse, ficaria na memória
de todos esse grande golo de Defour que
Jackson Martínez defendeu. O adversário fechava-se cada vez mais, o que
limitava a progressão de jogo dos Dragões.
A poção mágica de Quintero era
necessária e não apareceu, continuava a ser de Varela que partiam os maiores sustos à baliza de Oblak. Após os 65’m,
Martínez continuava a sua saga de
remates falhados e a paciência dos adeptos começava a faltar, tal como a sua
pontaria. A impetuosidade foi baixando, mas foram
dos Portistas os últimos cartuchos
da partida.
As grandes penalidades não são o ponto
forte do FC Porto e também não foram
do adversário desta vez, mas em jogos que assim se decidem não há justiça nem
mérito na vitória.
Muitas falhas de Alex Sandro.
Jackson Martínez não percebeu que a
sua função é marcar golos.
Ricardo Quaresma tem de controlar os ímpetos quando é substituído.
Herrera e Varela, os melhores, aqui é
sem ironia!
Opinião
Esperava mais de um FC Porto a jogar
contra 10 durante tanto tempo. No entanto, merecíamos ganhar, não o digo por
ser Portista, mas porque vi um rival pobre de ideias e iniciativas e vi um FC
Porto a chegar à baliza adversária vezes sem conta. Montámos um cerco à área
defensiva contrária, dominámos na posse, nos remates. O que faltou? Aceitam-se
opiniões!
Danilo um empurrão a Garay? Era mesmo
o melhor que conseguias? E o sangue sul-americano? Esmera-te da próxima vez!
Acho
inadmissível a localização onde ficam os adeptos do adversário no Estádio do
Dragão. São tratados como reis no nosso palácio. E o que nos
acontece no estádio rival? Bem quem lá vai, sabe o que acontece.
Resposta
a Jardel Nivaldo, a.k.a Zorro ou Don
Diego De La Vega
Jardel, alguém tem que te responder
meu caro Zorro… o FC PORTO não está triste com a saída da Taça da Liga. Mas
serás assim tão limitado mentalmente? O FC Porto não jogou para a Taça, jogou
para vos humilhar, foi por isso não acontecer na medida em que queríamos que saímos
irritados. Honestamente Zorro, na ficção és bem mais inteligente. Johnston
McCulley anda às voltas no túmulo, de certeza.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
32 Anos de Presidência!
32 Anos de Presidência. A vida trocada pelo Clube que ama.
Uma Honra.
É ETERNO - a sua vida atormenta os invejosos e a sua alma assombrará os medíocres.
Obrigado Presidente.
terça-feira, 22 de abril de 2014
EARTH DAY 2014!
O primeiro Dia da Terra foi celebrado dia 22 de Abril de 1970.
(The first Earth Day was April 22, 1970.)
Como cantou MJ:
Look what we've done..."
segunda-feira, 21 de abril de 2014
FC PORTO 3x0 Rio Ave FC – Vencer? É sempre o objectivo pelo qual luta um Dragão
Não desistimos. Queremos SEMPRE ganhar,
seja contra quem for, em que estádio for. A nossa raça, o nosso destino é este:
VENCER.
Onze
Inicial
24 Fabiano Freitas
2 Danilo
4 Maicon (Capitão)
22 Mangala
26 Alex Sandro
35 Defour
16 Herrera
8 Josué
21 Ricardo
17 Varela
9 Jackson
Numa noite agradável, esperava-se uma
goleada agradável. Já sabemos que o Dragão
quer sempre vencer, os adeptos não esperam menos e a alma Portista é assim: AMBICIOSA, muito ambiciosa.
Rio Ave bem organizado e sempre com a
sua intensidade já conhecida, tentou desde cedo entrar na área dos Azuis e estes reagiram com Varela numa boa arrancada, ninguém atacou a bola. Herrera e Mangala também tiveram
oportunidades de abrir o marcador antes dos 10’m. Mas o Rio Ave mostrava audácia
e o Porto “pegava” mal no jogo. De Danilo para Jackson havia perigo, mas o
ponta-de-lança recebe mal a bola. Não vou insistir mais no botão “a equipa não
está bem”, já aborrecem esses queixumes! Nenhuma equipa pode estar bem quando
não ganha tudo, sendo esse o objectivo. Até aos 25’m poucas vezes o FC Porto conseguiu sair a jogar e,
quando conseguiu, a malta de Vila do Conde demonstrava que tinha a lição bem
estudada. Não fluía jogo e ninguém estava muito agradado. Josué, Mangala e Alex Sandro sentenciados bem cedo pelo árbitro (e
com razão) e os passes falhados do FC
Porto davam uma bela soma. Jogo pouco esclarecido e Ricardo, aos 42’m, foi quem esclareceu com nota positiva, porém sem
chegar ao golo. Também o Rio Ave criou pânico ao cair do pano, valeu a defesa para canto de Fabiano.
Na segunda parte esperava-se a magia de Quintero, precisávamos da sua
criatividade. No entanto, foi de Danilo
e Ricardo que saíram os primeiros sustos para Ederson. Não era suficiente
para demover o Rio Ave e Tarantini podia ter aberto o marcador aos 58’m! Só aos
61’m se viu golo. Marcelo faz grande
penalidade sobre Jackson e este mesmo converte, aumentando a sua contagem
pessoal. A equipa técnica Portista pediu
intensidade à equipa e a Quintero que não esquecesse de ajudar no processo
defensivo – já sabemos que não é o forte do colombiano.
Da
magia (finalmente) de Quintero sai o 2º golo. Excelente
leitura de jogo do colombiano a fazer um passe extraordinário para Herrera e o mexicano com muita classe “trai”
Ederson. FC Porto geria o 2-0 e
parecia que terminaria assim o resultado. Mesmo antes do apito final, um livre
cobrado pelo lateral Danilo bate na
barreira e Ederson é traído mais uma vez. Fechava-se assim o resultado: 3-0.
Substituições
Sai Varela, entra Ghilas
Sai Josué, entra Quintero
Sai Alex Sandro, entra Licá
Cartões
Amarelos
Josué (Fora no próximo jogo)
Mangala (Fora no próximo jogo)
Alex Sandro (Fora no próximo jogo)
Golos
Jackson Martínez (GP) aos 61’m
Herrera aos 71’m
Danilo aos 90+4’m
O
Meu Homem Do Jogo: Ricardo
Destaques
Defour muito apagado na primeira
parte.
Meio-campo do FC Porto, atordoado,
expôs a defesa.
Ghilas não apareceu.
Martínez aumenta a contagem pessoal
para melhor marcador do campeonato.
Opinião
Um jogo morno com dois pontos de
ebulição: os golos. Ainda que estranhos e inesperados, foram saborosos e muito
desejados pelos adeptos. Uma primeira parte de total desconcentração, falta de
coordenação e agressividade da equipa Portista e muito atrevimento da turma de
Vila do Conde. Papéis invertidos no segundo tempo. Quer dizer, não foi bem
assim, mas quase. Sublinho a confiança, que sobe drasticamente quando marcamos
um golo e a ansiedade que parece feita de betão quando a equipa não marca cedo.
Sem Luís Castro no banco, Folha assumiu a liderança e as mexidas surtiram
efeito. É preciso atenção máxima de cada individualidade e que haja um líder
capaz de treinar física e mentalmente o grupo. Tenho um enorme respeito por
Luís Castro, uma pessoa coerente e muito sábia, mas é preciso mais pulso para
dominar tantas cabeças que nem sempre estão focadas no mais importante: defender
as cores do FC PORTO. Esperemos que os jogadores entendam a responsabilidade e
que sejam capazes de retribuir a fantástica massa adepta que têm.
HONRAR
A CAMISOLA, CUSPIR FOGO SE NECESSÁRIO
“O FC Porto, como orgulhosamente
dizemos nós, adeptos dragões, é uma Nação. É o clube que representa uma cidade,
uma região, e hoje, mais do que nunca, todo o país. Mais de cem anos de
história dão lastro a um clube que desde sempre congregou vontades, emoções e
muita paixão. Cem anos projectados para todo o Mundo.”
Júlio Magalhães
domingo, 20 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Apagado 3x1 FC PORTO (também conhecido como Família Real Portuguesa)
Mais
uma derrota, cada vez menos ânimo de facto, mas cada vez mais amor por SER
PORTO e por voltar muito em breve a QUEIMAR, qual chama de Dragão qual quê!
Não se exprime o que se sente (por
mais que tentemos, claro) por se SER
PORTO. É muito forte, é huge
mesmo. Hoje não posso deixar de falar deste sentimento afecto aos adeptos Portistas – os verdadeiros mentores
do que é FC PORTO.
Somos, enquanto família, dignos de
admiração por muitos (até pelos rivais, acreditem!), o mundo pára para nos ver
passar, como ficou comprovado para os lados de Carnide. Uns de pijama nas
janelas, outros de câmaras em punho, até tivemos alguns stalkers. Que fascínio este
pelas claques do Futebol Clube do Porto. Por estes motivos resolvi recolher
uma amostra, pedindo a várias pessoas para que me falassem sobre o que é SER FC PORTO. No final podem ler os
resultados.
Eu defendo que 70% da vitória de uma
equipa é dos adeptos, enquanto os outros 30% ficam a cargo dos jogadores em
campo. Vamos então a isso, ao que se
passou no estádio que será sempre parte das nossas grandes (e boas) memórias…
Uma noite de lances polémicos e mais uma
grande dose de palhaçada.
O golo sofrido antes dos 17’m mexeu
com os nervos da equipa Portista,
entradas duras faziam soar o apito do Proença. O rival entrou mais forte, com
medo de ser “atacado” pela febre “Socorro,
estamos a jogar contra o FC Porto” – esta é uma febre muito conhecida
no Hospital da Luz, para os menos informados. Siqueira fazia gracinhas, Garay
também e Proença ria-se. Fica um livre por assinalar aos 14’m e aos 25’m o
cartão também não aparece para o central argentino pela entrada sobre Martínez. Finalmente um pouco de luz
(num estádio que costuma ficar às escuras): expulsão de Siqueira, bem justa!
Antes dos 30’m Salvio também se estreou sobre Alex Sandro… Estava na altura do Dragão acordar, parar de queixar-se e responder, mostrar as garras
e jogar contra 11, 12, 13 ou sei lá quantos eram!
O adversário estava mais pressionante,
mais dominador, o FC Porto falhava muitos
passes, o meio-campo não funcionava e a defesa andava perdida. Os
contra-ataques saíam fracos ou fortes em demasia, os adeptos Azuis não percebiam bem o que estava a equipa a fazer (ou a
não fazer). Cada vez que Herrera
tocava na bola só me apetecia beber 10 tequilas. As mazelas de Sevilha não estavam esquecidas e os adeptos gritaram
com toda a alma para os fazer esquecer, para os incentivar a lutar por este
título, pois a jogar contra 10 (revivendo o pesadelo espanhol) urgia a
necessidade de ficar por cima no jogo, algo que até ao intervalo não aconteceu.
No segundo tempo Varela entrou com mais gana e antes dos 52’m festejámos! Golo do nosso Drogba da Caparica! O extremo fez tudo e Artur “assou” o
frango! Aos 58’m essa grande penalidade
de Reyes sobre Salvio adiantou o adversário no marcador. O rival fechou-se
cada vez mais após o 2-1 e cortava todos os lances de potencial perigo para a
sua baliza. Os remates de Quaresma
passavam muito por cima, os passes dos colegas eram demasiado curtos,
facilmente interceptáveis e, após o 3-1, o extremo acabou mesmo por perder a
cabeça. Foi expulso por desentendimentos com esse santo, incapaz de ripostar,
falo de Maxi Pereira, claro. Devo
informar que o jogo acabou aos 79’m. Até ao final da partida tivemos um
espectáculo circense. Pedro Proença, um jogo de futebol costuma ter 90’m, pelo
menos foi o que me disseram, mas devem ter-me enganado.
Dupla de Artistas de Entretenimento |
Destaques
Mangala e o seu embate com Rodrigo.
Pedro Proença, o melhor do mundo. Um
senhor.
Caricato um jogo acabar aos 79’m.
Gostei da máscara de Páscoa de Jardel.
Os jogadores/técnicos entram e saem,
já repeti isto vezes sem conta. Eles não são FC PORTO, nós – ADEPTOS – é que Somos Porto e é nossa obrigação defender a
mística do Dragão e a honra deste Clube. FC PORTO não é apenas futebol, por
mais que este seja o motor financeiro da Instituição, não devemos nunca
esquecer todas as modalidades que fazem parte deste grande Clube.
Para
mim Ser Porto é Ser Superior, absurdamente superior na
qualidade e ser ainda mais superior quando encontramos “pedras” no nosso
caminho. Com elas construímos e continuaremos a construir a muralha que nos
torna cada vez mais fortes e protegidos dos invejosos. E também há o laço
sentimental, o refúgio. Unidos ao nosso clube encontramos as vitórias que nos
fazem esquecer as nossas derrotas pessoais. Quando a família Azul & Branca
está reunida sente-se a contagiante boa energia que passa de corpo em corpo.
Se às vezes falta ânimo aos jogadores que nos representam, estaremos ali
para os “acordar”, para nos fazermos ouvir. Para que sintam o tamanho e a força
do nosso amor. Para que saibam que nunca estão sozinhos. E não, não tem a ver
com as vitórias. Criei a frase que define o que “faz” o FC PORTO: “Não somos PORTO por vencer mais. O PORTO
vence mais por nós sermos PORTO.” Assim penso eu.
Amigos,
colegas e conhecidos disseram-me o que é SER FC PORTO para eles. A conferir…
“Honra.”
“Superioridade.”
“Orgulho Imensurável neste símbolo.”
“Paixão e Nunca Desistir.”
“Superação e crença até ao fim.”
“Somos uma família que se apoia em
TODOS os momentos.”
“Ser Portista é ser guerreiro e ter
coragem em qualquer campo de batalha.”
“Para mim é como a necessidade de se
respirar.”
“Ser Porto é ser um Dragão com bicha
solitária, por mais títulos que se vençam nunca se está saciado.”
“Resistir a tudo.”
“Juntos somos imbatíveis.”
“Mesmo quando jogamos mal, somos os
melhores!”
“Corre nas veias, ferve quando a bola
começa a rolar, explode quando é golo, é a maior felicidade que posso sentir.”
“Ser Porto faz-me sentir dono do
mundo.”
“Ser FC Porto faz-me feliz.”
“Para mim, Ser Porto é um 'estado de
alma'. É sentir que vivemos numa comunhão perfeita com alguém (FCP) que nunca
nos abandonará e viverá connosco eternamente.”
“Um amor inexplicável e incondicional.”
“Para mim ser Porto é a vida. É
acordar com o Porto na cabeça. Para mim representa viver.”
“Ser Porto é ser Inexcedível!”
Miguel Guedes – “Ver o Porto ganhar é
como dançar sobre a linha do horizonte.”
domingo, 13 de abril de 2014
SC Braga 1x3 FC PORTO – Para os Portistas o passado é já ontem
Não adianta olhar para o passado,
lamentar-se ou sofrer muito com ele. Não vivemos alimentados das vitórias de há
30 anos atrás, não é essa a nossa identidade.
Onze
Inicial
24 Fabiano Freitas
4 Maicon (Capitão)
23 Abdoulaye
20 Carlos Eduardo
8 Josué
52 Víctor García
25 Fernando
9 Martínez
19 Licá
17 Varela
21 Ricardo
Fim de tarde agradável, onze com
muitas mexidas, coragem de Luís Castro
bem patente hoje.
Maicon
de regresso, após mais um período complicado para o
nosso central e com companheiro “novo” no eixo defensivo. A cabeça de Jackson deu sinal logo depois dos 2’m. O jogo
desenvolveu-se de forma pouco pronunciada durante largos minutos, muita
circulação de bola e apesar da evidente supremacia da equipa Portista, as jogadas mais importunas passaram por Varela, Jackson, algumas combinações entre
Licá e Josué. O golo antes dos 23’m,
de Varela, teve a “varinha de condão” de Jackson! O colombiano fez um passe minucioso para o extremo
português concretizar. Martínez foi mais
“assistente” enquanto o FC Porto
carregava sobre a equipa da casa. Quase 40’m de jogo e os bracarenses nem
tinham ainda rematado à baliza Portista.
Ao cair do pano, Carlos Eduardo tinha
obrigação de fazer melhor, após o excelente
trabalho de Varela e Víctor García.
Na segunda parte a atitude do Braga
mudou, mais agressivo, mais esclarecido digamos. No entanto, a primeira
oportunidade sai de uma trivela de
Josué, magnífica mesmo e logo de seguida foi Ricardo. Aos 56’m, Braga chega à igualdade por Moreno que aparece
ao primeiro poste. Ghilas tenta
surpreender Eduardo aos 64’m, não passou disso mesmo, uma tentativa de
surpresa. O FC Porto estava desconexo,
desconcertado e cansado. Éder obriga
Fabiano a uma grande defesa com os pés, Pardo esbarra no corte de Maicon, mas era um Braga muito
mais dominador. Quintero, aos 81’m
continuava a tentar afinar a pontaria com remates longos e por cima. O erro de Abdoulaye foi gritante e não
fosse o médio Rafa não saber o que fazer à bola, o Braga teria ficado em
vantagem. Aos 82’m Licá tenta um
remate muito, mas muito ao lado. Adeptos
Portistas queriam mais da equipa, Luís
Castro queria posse de bola e MENOS
erros clamorosos. Um excelente cruzamento de Josué para a antecipação (de cabeça) de Carlos Eduardo sossegou os
ânimos dos Dragões. GOLO! Num
contra-ataque de cinco para dois, FC
Porto não poderia falhar e não falhou: Josué
(de novo ele) serve Quintero que ensaia bem o remate ao poste esquerdo.
Estava fechado o marcador: 1-3 para os (ainda) Campeões Nacionais.
Substituições
Sai Fernando, entra Defour.
Sai Varela, entra Ghilas.
Sai Martínez, entra Quintero.
Golos
22’m Varela
85’m Carlos Eduardo
91’m Quintero
O
Meu Homem Do Jogo: Josué
Destaques
Abdoulaye, pela negativa, faz
cortes/passes muito perigosos.
Defesa continua a sofrer golos.
Josué, pela positiva, aguerrido e
agressivo, como se quer.
García, boa amostra do que é capaz,
bons cruzamentos.
Os adeptos Portistas, poucos hoje, mas
a fazerem-se ouvir e bem. Obrigado “família”.
Opinião
Josué e Ricardo foram dois jogadores
que hoje se destacaram. Ricardo é polivalente, tem muito potencial em diversas
posições. Josué enaltece-nos com o seu Portismo e força em campo, tem grande
potência física e foi incansável na procura do golo.
Mas não passou indiferente as duas
partes distintas. O FC Porto foi muito superior no primeiro tempo, não deixou o
Braga jogar. Na segunda metade, muita irregularidade Azul e Branca, pedia-se
chama de Dragão… A equipa parecia cansada, o que me causou estranheza, já que
foram feitas muitas alterações no onze habitual. E perdoem-me a dureza das
palavras, mas mais parece que estão cansados de não ganhar nada, do que
propriamente pelo que fazem em campo. O Braga não soube aproveitar os nossos
erros, ou teríamos ficado (mais ainda) em “maus lençóis”. Menos inspirados na
segunda parte, mas muito mais eficazes na hora de marcar.
E
agora… até já. Vamos apagar as luzes, algures..
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Sevilla 4x1 FC PORTO – Pesadelo sem fim
O que os sentimentos me permitiram
reter…
- Grande penalidade assustadora, há toque, mas Vitolo não estava em fora-de-jogo?
- Cabeças perdidas, pernas no lugar errado.
- Quaresma tentava de tudo.
- Danilo e Alex abanavam por todo o lado.
- Fabiano, Reyes e Danilo de mãos dadas com os golos sofridos.
- Bons livres de Quaresma.
- Luís Castro a perder a paciência.
- Melhor entrada dos Portistas na segunda parte.
- Expulsão de Coke aos 54’m.
- 52’m, Quaresma fez-nos pular e Herrera aos 55’m fez-nos arrancar os cabelos!
- Aos 60’m o FC Porto carregava sobre um Sevilha reduzido a 10 e à sua pequenez.
- Carlos Bacca roça o ridículo.
- FC Porto volta a adormecer.
- Tremendo golo de Quaresma.
- Fim do sonho (mais um).
Opinião
Não sei porque anda esta equipa tão cansada. Destaco
Quaresma, o único que rastejou em campo pelo Clube que representa.
Não há nada mais a dizer. O Sevilha foi um justo
vencedor. Goleou, soube aproveitar as oportunidades perante um FC Porto que
parecia ser a primeira vez que disputa uma competição europeia.
Desilusão. Muita desilusão. Somos muito adeptos, mas
hoje vi que há muito poucos jogadores merecedores desta camisola. Gosto muito
de vocês, desejo-vos o melhor, mas longe do FC Porto.
Vestir-se de Dragão
é fácil. Ser-se Dragão é transcendental. Quem não o consegue ser
nem deveria vir para este Clube.
Sabem lá vocês o que
é SER PORTO.
"Foi uma vergonha aquilo que fizemos hoje."
Ricardo Quaresma.
Quando alguém se atrever a sufocar...
Vídeo by
@Aida_Batalha
"This is a call to arms, gather soldiers
Time to go to war
This is a battle song, brothers and sisters
Time to go to war..."
Nenhuma canção poderia ser mais indicada.
Juntos conseguimos.
Vamos FC PORTO!
terça-feira, 8 de abril de 2014
@Revenge
Comecei a ver esta série no canal FoxLife há muito pouco tempo e já estou viciada.
Remete-nos para duas saídas: Perdão ou Vingança?
Dá muito que pensar é certo, mas é inevitável não perceber logo que, ao escolher o caminho da vingança, arrastamos muitos inocentes para a lama. Por outro lado, escolher o perdão corrói-nos por dentro. Afinal, perdoa-se, mas não se esquece. Que raio de paradigma este.
Aconselho a verem e a partilharem as vossas próprias ideias sobre que caminho é mais confortável, ou diria mais "justo", escolher.
JB
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