quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Eu e a Prozis

Há algum tempo que ouvi falar da Prozis, especialmente das elevadas quantidades de proteína nos seus produtos alimentares. Não fosse eu teimosa, tive alguma dificuldade em experimentar. Não sei explicar, mas as novidades (sim eu sei que já não é propriamente uma novidade) deixam-nos sempre um pouco desconfiados. Comigo foi igual. Um dia fui com a minha irmã a uma loja de desporto e lá estavam umas barras proteicas a um preço muito acessível. Não resisti. Foi um impulso.
Um dia depois lá estava eu a lanchar um Zero Snack de massa de biscoito com pepitas de chocolate. Foi um pedacinho de céu – uma delícia. Fiquei imediatamente rendida. Fui ao site da Prozis, fiz uma pesquisa dos produtos de alimentação, já que eu não estou interessada em tomar proteína isolada. Daí a fazer uma encomenda foram dez minutos. Deixem-me dizer que todo o processo logístico de fazer e receber uma encomenda Prozis é muito fácil e rápido – encomendei num dia chegou no outro.
Não provei ainda muita coisa, apenas algumas variedades de barras proteicas e estou muito admirada com o produto – ótimo sabor, consistente e mais importante, acalma o nosso estômago sempre ávido de comer sem limite. Adorei.
O meu Zero Snack preferido é o sabor de cookie dough (a tal massa de biscoito com pepitas de chocolate). Também já provei o muffin de banana, mas este devo admitir que é um pouco enjoativo, como metade e já não consigo mais. Também gosto da Diet Bar com sabor a chocolate duplo, ainda não provei outros sabores, apesar de estar ansiosa.
Estou agora a começar a minha aventura pelo mundo Prozis porque sinto falta de mais proteína no meu corpo. Preciso de todas as vossas experiências com os produtos da marca e alguns conselhos sobre que produtos experimentar para manter uma dieta saudável.


JB
O meu Zero Snack favorito

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Chocolate?


Sim, chocolate e mesmo em dieta, podemos comê-lo, mas claro, com moderação.
Se como eu também são loucos por chocolate, já devem saber que há opções saudáveis e quase livres do tão inimigo açúcar. São eles os chocolates negros (amargos). É claro que o sabor não é igual ao do chocolate de leite cheio de açúcar e manteigas, tudo muito processado Mas se são realmente gulosos, esta é uma boa escolha.
O chocolate negro (constituído maioritariamente por cacau) traz inúmeros benefícios para a saúde, podendo ser consumido mesmo de estiverem em dieta. Como é muito ativo e concentrado traz uma sensação de saciedade muito mais duradoura do que o chocolate de leite.
Ter em atenção a composição do chocolate: açúcares adicionados, etc. A partir dos 50% de cacau já é uma boa opção. Eu opto pelo que tem 85% de cacau, bem amargo, mas tão bom ao mesmo tempo. Há algumas opções que não têm açúcares adicionados, mas aqui o sabor é ainda mais intenso. A chave está na quantidade que se come por dia (eu como apenas 10 gramas por dia conforme mostro na imagem abaixo).
Vamos às propriedades do cacau:
- aumenta o bom humor, evitando ansiedade pois fornece serotonina;
- é um poderoso antioxidante ajudando no combate ao colesterol alto;
- tem ferro o que beneficia quem luta contra a anemia;
- regula o intestino;
- tem magnésio que é bom para os músculos e para controlar o açúcar no sangue;
- tem potássio e por isso atua a nível dos impulsos nervosos;
- ajuda a prevenir a obesidade;
- reduz o risco de ataque cardíaco;
- melhora o metabolismo.
Razões mais do que plausíveis para ser consumido com moderação, adicionando-o à dieta de uma vida saudável. Para quem gosta de um chocolate quente, o cacau em pó é o ideal para adicionar à bebida de leite ou de origem vegetal que habitualmente consomem.
O chocolate não é inimigo, o inimigo é o consumo exagerado deste alimento ou de qualquer outro por mais saudável que seja a sua composição.


JB
10 Gramas de Chocolate 85% Cacau

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Possuídos pela Posse


A perseguição quase (ou não) diabólica de ter, possuir coisas, pessoas, lugares é assustadora. É certo que é antigo este desejo que se apoderou da mente humana, mas tornar-se uma apologia de vida é repulsivo. O que nos aconteceu para vivermos numa busca incessante pelo prazer de possuir, possuir, possuir? Uma questão de resposta difícil, mas que merece uns cinco minutos do nosso tempo.

Não sou extremista nem hipócrita. É-nos necessário possuir. Somos ocidentais, frutos de uma sociedade capitalista onde o dinheiro é o nosso motor, mas esquecer-se de Ser, para apenas Ter é algo que condeno veemente. Este desejo de possuir não se limita apenas a objetos, vai muito além disso: queremos possuir mais do que os outros, queremos ser donos dos outros e isto sim é arrepiante. No meio desta obsessão, acabamos por deixar de ter cérebro, perdemos a racionalidade. Tudo já não é suficiente, temos que ter mais do que isso, até porque se não tivermos ainda corremos o risco de ser socialmente excluídos ou marginalizados. Sim, porque hoje em dia quem não tem prazer em possuir é considerado uma aberração. Como pode alguém ser feliz sem possuir coisas? Nada mais triste. Queremos dominar o mundo para ganhar respeito e sermos vistos com admiração. O dinheiro tornou-se mais atraente do que a pessoa em si e, hoje em dia, é condição essencial para viver. O homem tornou-se medíocre e verdadeiramente burro. O curso académico já não é alcançado pelo prazer de saber, mas sim para obter sucesso e poder. E a ironia disto é que realmente não achamos atraentes pessoas pobres, não vão elas contaminar-nos com a sua “doença” (falta de capital).
Os livros de cabeceira já não são os romances de séculos passados, mas sim algo do género “Como ficar rico em 10 dias?”, “Ser bem sucedido”, etc. Perdemos a capacidade de sonhar se não for em “cifrões”.
Há uns dias, ao passar numa rua cheia de serviços e comércio, olhei para os nomes dos estabelecimentos e apercebi-me que nunca tinha reparado que os mesmos são geralmente os apelidos dos donos. Ri-me. Queremos o nosso nome bem visível para que fique perpetuado que aquele negócio é nosso, que orgulho. Nosso. Meu. Minha. Vivam os pronomes possessivos!
Perante isto, como mudar estes errados conceitos de querer possuir e possuir sempre mais? Não muda e nem mudará, antes pelo contrário. O ser humano desde sempre comprou outros seres humanos, para lhes servirem, para os lembrar que são inferiores apenas por não terem posses. Tudo o que nos torne poderosos, e mais, mais e mais. O desejo por possuir é, não tenhamos ilusões, um monstro que nos vai conduzir à ruína, seja ela social, moral ou pessoal, acabará sempre por nos destruir.
Anda meio mundo a dormir em cima de barras de ouro e outro meio mundo a dormir em cima de pregos.


JB