Lopetegui resolveu
seguir à risca a máxima “em equipa vencedora não se mexe” e repetiu o mesmo 11
do jogo em França.
Com
Brahimi à direita no apoio a Jackson, desde cedo o FC Porto carregou os franceses,
demonstrando a intenção de ser o dono da posse de bola. E neste teste os Dragões passaram com distinção.
Foi
mais do que delicioso ver (ou rever centenas de vezes como habitualmente faço)
como Óliver fugia a um, dois ou três
adversários que só o conseguiam parar em falta. E Maicon? Bem, o nosso centralão limpava tudo. A equipa transmitia
segurança e coesão, apesar do nulo registado até ao fim dos primeiros 45
minutos e da prematura saída de Alex
Sandro aos 38’m, por lesão.
A
equipa estava concentrada e obstinada em carimbar a 19ª presença em fases de
grupo da Champions. Não é para todos.
Desde cedo deixámos isso bem claro, controlando o jogo, circulando a bola. Só
faltavam mesmo as oportunidades flagrantes de golo.
Apesar
de dominarmos, sabíamos também que tínhamos de criar lances perigosos e marcar.
E Jackson poderia ter tido
oportunidade de inaugurar o marcador não fosse ter sido travado, na minha
opinião em falta, dentro da grande área. Mais uma vez, tal como já tinha
acontecido no jogo da 1ª mão, fica uma grande penalidade por assinalar.
Achei
o Lille uma equipa muito fraquinha para uma Champions,
não colocando em causa a supremacia Azul
e Branca, que foi esmagadora em ambos os jogos. Os gauleses vieram muito
preocupados em defender. Só não percebo o quê, dado que vieram em desvantagem
da 1ª mão.
A
2ª parte começou bem para nós com um golaço
de Brahimi, um livre cheio de técnica, sem hipótese para Enyeama. O Lille
precisava agora de 3 golos para seguir em frente na liga milionária, o que, a jogar no Dragão, seria impossível. No
entanto, isso não os impediu de tentarem a sua sorte, mas esbarravam sempre na defesa Portista.
Evandro aproveita um
mau passe de um adversário, entrega a bola a Brahimi que, de forma inteligente e notável, isola Martínez. Este puxa do pé esquerdo, fechando o marcador aos
68’m. Ora se as coisas já estavam impossíveis para os franceses, ficaram
literalmente utópicas. Já perto do fim, quando tudo indicava que Quaresma fosse entrar, Casemiro apresenta queixas físicas e Lopetegui teve de efetuar mais uma substituição forçada, fazendo entrar Ricardo Pereira. Por esta altura, o
Lille já estava muito mais do que resignado com o resultado.
Muito
me encantou Brahimi a conduzir a
bola qual Aston Martin. Foi, sem
dúvida, o melhor amigo de Cha Cha Cha nesta partida.
Vitória
merecida e bem consolidada dos Dragões,
que estão agora no trilho dos melhores e dos milhões.
Conversa entre
duas Portistas após o jogo
E que bela conversa!!! Parabéns!
ResponderEliminarPreferia ver estas "duas" a conversar na tv do que aquela retardada da tvi, muito boa "conversa :D
ResponderEliminarAchei a ideia muito irreverente e está um relato muito bom, mas já chateia a conversa do Quaresma. O contrato dele é diferente dos seus colegas?
ResponderEliminarconversem mais vezes, está fantástico!! fizemos um jogo brilhante!!
ResponderEliminarJogámos muito bem, fomos superiores, escassos erros, mas também o Lille que fatelo!!! Quase que dava para dormir, não fosse a excelente exibição do POrto! VAMOS CHAMPIONS
ResponderEliminar1º objectivo de Lopetegui cumprido, estamos no bom caminho e foi um grande jogo!! Do FC Porto,claro ;)
ResponderEliminarnão fossem os assobios e teria sido genial. excelente conversa a vossa :)
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